A boa
leitura de hoje é de um dos meus livros favoritos! O crime do padre Amaro.
Quando li a primeira vez tive um pouco de dificuldade por ser uma edição antiga
o livro foi do pai de minha madrinha, mas da segunda vez não tive dificuldades.
Tem também o
filme disponível na Netflix eu bom, mas acho que a questão da temporalidade faz
a diferença.
Autor: Eça
de Queiroz
Genêro:
Estética realista-naturalista
Lancçamento:
Porto, 1875
Trata-se de
uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser
publicada em 1875, em Portugal.
Esta obra é
mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria
de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística
do realismo português.
Quando publicou “O crime do Padre Amaro”, em 1875, pela Livraria Chardron, o escritor português Eça de Queiros fez uma espécie de “declaração de guerra” ao conservadorismo da sociedade portuguesa, muito marcada pela influência ideológica e moral da Igreja Católica e da monarquia. Eça de Queiros é o principal representante do Realismo português. O crime de Padre Amaro foi considerado, em, Portugal, o maior escândalo literário do seu tempo. Provocou inúmeras reações da Igreja Católica, como ameaças de excomunhão do autor e de inclusão dele no Index Librorum Prohibitorum, o famoso índice de livros proibidos pela Igreja, ainda vigente naquela época.
Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.
Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro às escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina.
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