Boa leitura: O crime do padre Amaro - RENATA FONSECA

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Boa leitura: O crime do padre Amaro

Olá pessoal!

A boa leitura de hoje é de um dos meus livros favoritos! O crime do padre Amaro.
Quando li a primeira vez tive um pouco de dificuldade por ser uma edição antiga o livro foi do pai de minha madrinha, mas da segunda vez não tive dificuldades.

Tem também o filme disponível na Netflix eu bom, mas acho que a questão da temporalidade faz a diferença.


Autor: Eça de Queiroz

Genêro: Estética realista-naturalista

Lancçamento: Porto, 1875

Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal.

Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do realismo português.

Quando publicou “O crime do Padre Amaro”, em 1875, pela Livraria Chardron, o escritor português Eça de Queiros fez uma espécie de “declaração de guerra” ao conservadorismo da sociedade portuguesa, muito marcada pela influência ideológica e moral da Igreja Católica e da monarquia. Eça de Queiros é o principal representante do Realismo português. O crime de Padre Amaro foi considerado, em, Portugal, o maior escândalo literário do seu tempo. Provocou inúmeras reações da Igreja Católica, como ameaças de excomunhão do autor e de inclusão dele no Index Librorum Prohibitorum, o famoso índice de livros proibidos pela Igreja, ainda vigente naquela época.

Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.

Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido à batina. A solução encontrada foi o encontro às escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina.


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