setembro 2017 - RENATA FONSECA

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Dica de boteco: Di Janela
Olá pessoal!

Hoje a dica é de um boteco maravilhoso! O Di janela.

Era sábado de carnaval e uma amiga me chamou para comer feijoada de mariscos, lógico que topei na hora. Adoro marisco!


A feijoada de mariscos.

Polvo na chapa com purê de batata e bacalhau.

Rosca de umbu-cajá

Rosca de maracujá e manga
Trouxinha de camarão

Agulhinha frita

A feijoada estava sensacional!! Virei cliente e sempre levo meus amigos para provar as delícias do boteco.

O que mais gosto para petiscar é o polvo na chapa com purê de batatas com bacalhau. É de comer rezando!

O Di janela fica no bairro da Saúde no Centro Histórico de Salvador. Ponto de referência: na parede externa tem um painel lindo feito por Bell Borba.

Di Janela Boteco Rua da Glória, 9 - Saúde. Quinta e sexta, a partir das 18h; sábados e domingos, a partir das 12h.

https://www.instagram.com/botecodijanela/
  



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Mulheres na história: Amélia Jenks Bloomer
Olá pessoal!

Vamos saber um pouco sobre Amélia Jenks Bloomer que revolucionou a moda na era vitoriana.



Não existe revolução na moda feminina na Era Vitoriana sem citar a notória senhora, Amélia Jenks Bloomer. Ela teve a coragem de introduzir reformas no vestido convencional das mulheres. Diz-se que o primeiro homem que carregava um guarda-chuva foi assediado pelas ruas de Londres por causa da sua estranheza. Portanto, não é surpreendente que a primeira mulher que assumiu essas "calças", "calçolas" como parte do vestido sofreram estranheza do público, ao mesmo tempo tornou-se objeto de curiosidade e foi alvo de fofocas e confundido com vulgaridade excessiva.
A criadora dessa moda, Amelia Bloomer, foi uma defensora dos direitos das mulheres americanas e divulgou as mais diversas opiniões sobre a reforma no vestuário feminino, em sua publicação ao 'Lily'. Em 1849, ela pegou a idéia da Sra. Elizabeth Smith Miller, de usar uma saia curta e calças soltas, reunidas aos tornozelos.
Alegadamente, Elizabeth Smith Miller começou a usar a roupa de pantalonas turcas e uma saia que chegava até o joelho. Este projeto foi uma tentativa de preservar a modéstia da mulher vitoriana, proporcionando liberdade de movimento nas atividades domésticas. O nome de "bloomers" tornou-se popular, pois estava ligado a qualquer saia ou vestido 'knickerbocker' para as mulheres por causa da forte defesa de Amelia Bloomer pelos direitos femininos, tanto na moda como os direitos civis.
O traje que Bloomer defendia era às vezes referida como 'Camilla', consistindo em saias curtas, atingindo apenas abaixo dos joelhos e calças longas. O traje de Bloomer, já era popular há algum tempo pela maioria dos líderes do movimento pelos direitos da mulher.
A roupa bloomer (vestido com calçolas) foi alterada várias vezes, mas descartada devido à quantidade de atenção dada às suas críticas a imprensa. No entanto, os "bloomers" sobreviveram em moda feminina como um termo genérico para pantalonas estilo turco, saias-calças e para as nova-iorquinas quando andavam de bicicleta na década de 1890.
Tradução e legendas: © C.Wittel

Fonte: https://www.facebook.com/FotografiasDaHistoria/

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Meus looks favoritos da Emmy 2017
Olá pessoal! 

Ontem aconteceu em Los Angeles EUA a 69ª edição do Emmy Awards 2017 e os meus looks favoritos são: 


Nicole Kidman



Amei esse vestido da Calvin Klein! Super elegante.

Viola Davis

Vestido de Zac Posen. Belíssimo tom de laranja.

Vanessa Kirby

 
Lindo esse vestido Marchesa. Adoro vestidos com leveza.

Clair Foy

Chique, elegante e diferente. Veste Oscar de la Renta

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sônia Rykiel
Olá pessoal!

Nunca tinha ouvido falar de Sônia Rykiel, mas já conhecia as peças de tricô.

Um pouco sobre a estilista.





A estilista francesa Sonia Rykiel, apelidada de “rainha do tricô”, morreu, aos 86 anos, deixando como legado um estilo livre e sensual, chave de uma moda chique e, ao mesmo tempo, descontraída, inscrita no movimento de libertação do corpo feminino.

Figura familiar de Saint-Germain-des-Près, onde estabeleceu sua principal boutique, a inventora da “démode” (um estilo sem complexos no qual cada pessoa adapta a moda a sua personalidade), nascida como Sonia Flis em Paris em 25 de maio de 1930, estreou no setor por acaso.

Nascida em um ambiente abastado, de pai francês e mãe romena, a mais velha de cinco filhas seguiu o caminho habitual de uma jovem de boa família. Ingressou em um instituto para meninas em Neuilly (Hauts-de-Seine), se casou e tinha apenas um sonho: ter dez filhos.

Mas, ao ficar grávida, não encontrou roupas que gostasse, e começou a criar vestidos e pulôveres justos, vendidos na loja de seu marido, no famoso distrito XVI de Paris. O chamado “Poor Boy Sweater” teve um sucesso imediato e chegou à capa da revista Elle: as mulheres brigavam para levar uma peça.

Seis anos depois, em pleno Maio de 68, Sonia Rykiel abria sua primeira boutique no Quartier Latin. Naquele momento não sabia nada de moda, nem costurar, nem tecer, e as dúvidas tomavam conta dela a todo momento.

“Todos os dias dizia a mim mesma: ‘Vou fechar, porque não sei o que faço, não sei nada”, confessaria anos mais tarde.


A jovem pendurou algumas roupas na vitrine, acompanhadas por livros. “Jamais pude separar a literatura da moda, formam parte da mesma história”, dizia esta amante das letras, que escrevia sobre seus pulôveres palavras como “amor”, “artista” ou “sexo”, na forma de pequenos manifestos.

Após uma década de dúvidas, Rykiel decidiu apostar no mundo da moda. Uma moda distante das tendências, que ela concebia para uma mulher ativa, interessada pela atualidade mundial, “intelectual” e livre, como as mulheres que nos anos 80 tiravam seus sutiãs e proclamavam alto e forte que seu corpo lhes pertencia.

A criadora utilizava especialmente o tricô “pela ternura, pela doçura”, o veludo, as lantejoulas.

Foi Rykiel quem lançou as costuras aparentes. Fez do preto a cor da feminilidade e da sedução, e tornou famosos seus pulôveres de listras coloridas, decorando suas roupas com temas ou palavras em lantejoulas.


Sonia Rykiel preconizou a “démode”, convidando as mulheres a rejeitar os “diktats” dos estilistas para criar seu próprio armário, adaptado ao seu corpo e a sua personalidade.

Com muitos escritores em seu círculo de amigos, entre eles outra célebre ruiva, Régine Deforges, publicou uma dezena de livros, incluindo uma compilação de contos dedicada as suas netas, “Tatiana Acacia: 12 contes” (1993), e “N’oubliez pas que je joue”, onde abordou sua doença, o mal de Parkinson (2012).

O mundo da moda prestou homenagem ao “trabalho revolucionário” de Rykiel, segundo o estilista Jean-Paul Gaultier. “Encarnou um feminismo moderno com um ativismo sensual muito impactante”, acrescentou o criador Jean-Charles de Castelbajac.

Em novembro de 2013, Sonia Rykiel recebeu das mãos de François Hollande a insígnia de Grande Oficial da Ordem Nacional do Mérito. “Inventou não apenas uma moda, mas uma atitude, uma maneira de viver e de ser, de oferecer às mulheres liberdade de movimento”, afirmou nesta quinta-feira o presidente francês.



@renatafashionfonseca