segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
sábado, 29 de janeiro de 2022
Olá
pessoal!
A dica de
livro de hoje é para quem gosta de história.
Na novela
Nos tempos do imperador tem um personagem que foi real, a Condessa de Barral,
eu já conhecia por alto a história dela, resolvi comprar o livro que na verdade
acabei ganhando de presente de Natal.
O livro é
riqueissimo! Não fala só da Condessa, mas também do Brasil no século XIX, de
alguns fatos ocorridos na Europa e sobre o comportamento feminino.
Recomendo
muito! Leitura fácil e gostosa.
Resumo
No jogo de sedução que se estabeleceu, não era importante
quem seduzia ou quem era seduzido. Não havia vencedor ou vencido, mas duas
pessoas que estavam cara a cara e que aprendiam a se conhecer. Começava uma
longa abordagem amorosa que reivindicava tempo, paciência e o prazer de uma
sublime gradação feita de espertezas e descaminhos. Conversar era a arte de ser
feliz junto. Era passear sem saber aonde levavam os caminhos. E essa era a
época em que falar e escrever eram uma coisa só. Esse novo modo de vida o
Imperador também queria para si. E, conversando, Luísa sabia ser maliciosa,
indulgente e educativa ao mesmo tempo. Ela trazia Paris para o Rio de Janeiro.
Transportava as Tulherias para São Cristóvão. Tal como descrito nos romances da
primeira metade do século XIX, o encontro entre a condessa e o Imperador não
foi uma paixão fulminante, e sim um reconhecimento. Cada qual iria significar
para o outro um desejo profundamente arraigado. Não uma aventura. Estavam
prontos a se reconhecer porque tinham sonhado com a imagem que faziam um do
outro. Nessa época, o ideal precedia a realidade. Luísa e Pedro se achavam
prontos para essa viagem. Nasceu entre eles, além da estima e do respeito
mútuo, uma simpatia particular, uma preferência inexplicável, uma comunidade de
ideias, uma semelhança de atitudes que fazia desse encontro aquele das almas
gêmeas. Foi o choque de duas pessoas que simplesmente se adotaram.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Podcast Bate papo com as amigas: Surra de dicas de filmes, séries e documentários.
Anchor: https://anchor.fm/renata-fonseca/episodes/Surra-de-dicas-de-filmes--sries-e-documentrios-e1df3od
Dicas de filmes: A ligação, Munique: no limite da Guerra e documentário: The rescue.
Achei esse filme
na minha longa lista do NETFLIX. Resolvi dar uma chance!
ADOREI!! O tipo de
filme que eu gosto.
E a entonação das
falas coreana é maravilhosa! Rs...
A Ligação
2020 | 1h
52min | filmes de suspense
Conectada a outra
mulher por telefone, mas separada dela no tempo, uma serial killer põe em risco
o passado e a vida da sua interlocutora para mudar o próprio destino.
Como já devem ter
percebido adoro o tema II Segunda Guerra Mundial e esse filme retrata
justamente o antes do conflito. Não vou mentir que fico falando com os
personagens! Rs..... Não acredite nele!!! Rs....
E tem Jeremy Irons com o
primeiro ministro Neville Chamberlain, perfeito.
Excelente filme.
NETFLIX
Munique: No Limite da Guerra
Estrelando: George
MacKay, Jannis Niewöhner, Jeremy Irons
2021| 2h 9min | Suspenses
policiais
Traduzido do
inglês-Munich – The Edge of War é um filme de drama alemão/britânico de 2021,
dirigido por Christian Schwochow, com roteiro de Ben Power. É baseado no
romance de 2017 Munich de Robert Harris. O filme é estrelado por Jeremy Irons,
George MacKay e Jannis Niewöhner.
Na tensa Conferência de Munique em 1938, amigos que agora trabalham para governos opostos se tornam espiões e correm contra o tempo para revelar um segredo nazista.
Um esforço coletivo! Fiquei comovida.
Mas o que me surpreendeu foi quando o time e o
treinador foram encontrados todos estavam plenos e tranquilos. Um exemplo.
DISNEYPLUS
The rescue
Documentário
Direção: Jimmy Chin (III), Elizabeth Chai
Vasarhelyi
Sinopse
Quando 12 jovens jogadores de futebol e seu treinador ficaram presos por enchentes dentro de uma caverna na Tailândia, o mundo assistiu por 16 dias enquanto os repórteres deram atualizações de fora da zona de resgate. Agora, ganhamos uma perspectiva que nenhum repórter poderia jamais capturar, através dos olhos dos mergulhadores de resgate tailandeses e filmagens nunca antes vistas de suas câmeras. Mesmo que você pense que conhece a história de quando aconteceu há três anos, o documentário está cheio de novas revelações e oferece uma dose de inspiração como uma injeção de adrenalina.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Olá
pessoal!
Os EUA
anunciou que vai estampar nas moedas mulheres importantes para a história do
país. Achei o máximo!!!!!
Maya
Angelou vai ser a primeira estampando a moeda de 25 centavos de dólar.
Vamos
saber um pouco sobre essa grande mulher.
Maya Angelou, pseudónimo de Marguerite Ann Johnson (St. Louis, Missouri, 4
de abril de 1928 — Winston-Salem, Carolina do Norte, 28
de maio de 2014) foi uma escritora e poetisa dos Estados
Unidos.
Passou a infância na Califórnia, Arkansas,
e St. Louis, e viveu com a avó paterna, Annie Henderson, a maior parte de
sua infância. Quando tinha 8 anos, foi estuprada pelo namorado da mãe em St.
Louis, o que levou a anos de mudez, que finalmente superou com a ajuda de
uma vizinha atenciosa e um grande amor pela literatura.
Aos 15, Maya tornou-se a primeira
motorista negra de ônibus em São Francisco e tornou-se mãe solteira
numa época em que isso não era comum. Em anos posteriores, ela se tornou a
primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood.
Na década de 1950 — quando assumiu o pseudônimo "Maya
Angelou" — se afirmou como atriz, cantora e dançarina em várias montagens
teatrais que percorreram o país, tais como Porgy and Bess, Calypso
Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom.
Nos anos 60 tornou-se amiga de Martin
Luther King Jr. e Malcolm X, vindo a servir na Conferência da
Liderança Cristã do Sul com Dr. King, e a trabalhar anos para o movimento
de direitos civis. Também nos anos 60, viajou pela África, onde
trabalhou como jornalista e professora, ajudando vários movimentos de
independência africanos. Em 1970, publicou o primeiro livro, I Know Why
the Caged Bird Sings, que foi bem recebido, e no ano seguinte ganhou uma
nomeação para o Prémio Pulitzer em poesia.
Angelou teve uma carreira longa e
distinta. Foi poetisa, escritora, ativista de direitos civis e historiadora,
entre outras coisas. Também foi atriz, dançarina e cantora. Atuou na peça de
Jean Genet, "The Blacks", e no aclamado seriado, "Roots",
ganhador de um Emmy. Angelou provavelmente é conhecida melhor pelos seus
trabalhos autobiográficos, que incluem I Know Why the Caged Bird Sings e All
God's Children Need Traveling Shoes.
Em 1993, Angelou leu um de seus
poemas, chamado "On the Pulse of Morning", na tomada de posse
de Bill Clinton como presidente; este foi um dos pontos altos de sua
carreira: recebeu o Grammy de melhor texto recitado pela sua leitura,
e novamente a trouxe para a vista do público. Ao final de sua carreira, foi
professora de história americana na Wake Forest University, Carolina
do Norte, fazia excursões e dava palestras em vários lugares
Angelou morreu na
manhã de 28 de maio de 2014. Ela foi achada por sua enfermeira. Embora Angelou
tinha sido relatada com saúde debilitada e tinha cancelado suas aparições
agendadas, ela estava trabalhando em outro livro, uma autobiografia sobre suas
experiências com líderes nacionais e mundiais.
Em 2015, um selo do
serviço postal dos Estados Unidos foi emitido em comemoração à Maya Angelou com
a citação: "Um pássaro não canta porque tem a resposta, ele canta porque
tem uma música" de Joan Walsh Anglund, embora o selo erroneamente atribui
a citação a Angelou. A citação é do livro de poemas A Cup of Sun, de Anglund.
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Olá pessoal!
Uma ex-colega do pilates me indicou essa
app de quebra-cabeças em 2015. Desde então fiquei viciada! Adoro montar
quebra-cabeças.
Uso o 1000 jigsaw puzzle uma versão bem
antiga pois meu Ipad não atualiza mais.
Tem muitas opções de quebra-cabeças,
vários temas e de vários tamanhos.
Tinha um bom tempo que não montava nenhum,
como ia viajar de carro resolvi baixar para passar o tempo durante a viagem.
Ah! Já ia esquecendo podemos escolher uma
imagem para gerar o quebra-cabeça.
Escolhi esse desenho.
Estou quase acabando. |
Um pouco sobre o app
Jogo de quebra-cabeça grátis! - Resolver quebra-cabeças pode ajudar as crianças a desenvolver sua
capacidade de se concentrar e resolver problemas. |
Seguindo no Insta de hoje muito indica um IG muito legal. Rainhas trágicas que traz histórias de grandes rainhas.
Rainhas Trágicas
Mulheres, Guerreiras, Soberanas
Autor: @renatotapioca
Link: https://www.instagram.com/rainhastragicas_ofc/
Site: https://rainhastragicas.com/
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
sábado, 22 de janeiro de 2022
Dicas de séries documentais: O canto livre de Nara Leão, Passaporte para liberdade e Segunda Guerra em cores: caminho para a vitória
Série documental sensacional! Que cantora
extraordinária foi Nara Leão.
GLOBOPLAY
O canto livre de Nara Leão
Direção: Renato
Terra
Gênero: Documentário,
Música, Personalidade, Biografia
Ano de
lançamento: 2022
Sinopse
Nara Leão
revolucionou a música brasileira, rompeu preconceitos, confrontou a ditadura
militar, abriu caminhos para as mulheres. Tudo isso sem alterar o tom de voz.
1. Bossa Nova: O
começo da carreira de Nara Leão. Os encontros com a geração de artistas que
inaugurou a bossa nova na Zona Sul do Rio. E o Brasil pujante e esperançoso do
início dos anos 60.
2. Opinião: Nara
começa a desenvolver consciência política e dá voz a sambistas como Cartola e
Zé Keti. O antológico show “Opinião” e a primeira resposta artística à ditadura
militar.
3. A Banda: A
parceria de Nara com Chico Buarque e sua relação com outros compositores que
revelou. "A Banda" vence o Festival de MPB de 1966 e consagra os dois
internacionalmente.
4. Quero que vá
tudo pro inferno: Nara rompe preconceitos na música e no comportamento:
participa da Tropicália, grava Roberto e Erasmo Carlos. E abre caminhos para as
mulheres de sua geração.
5. Fiz a cama na
varanda: Os afetos de Nara Leão. Depoimentos de Cacá Diegues, com quem foi
casada; Roberto Menescal, seu grande amigo; e da filha Isabel. E o retorno à
bossa nova no final da carreira.
Assim que vi o anúncio da série me veio a recordação da história, a muitos anos já atrás li um livro que contava de como Aracy de Carvalho salvou vários judeus dando vistos para o Brasil, só não consigo lembrar o nome do livro.
A série é excelente! Graças a deus tem opção de legenda – tenho pavor a dublagem- no GLOBOPLAY. Passou também no canal aberto dublado.
Apesar de ler e assistir a muitos documentários sobre a Segunda Guerra continuo ficando chocada. Ser diplomata em um determinado momento não valia muita coisa.
E que mulher corajosa! O que ela fez foi extraordinário.
Adorei a série!
Passaporte para a liberdade
Drama, Histórico
Título original: Passport to Freedom
Criado por Mário Teixeira
Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo
Lombardi, Tarcísio Filho
Nacionalidade Brasil
Sinopse
Em Passaporte para Liberdade, acompanhamos a
jornada de Aracy de Oliveira (Sophie Charlotte) e sua relação com o amor de sua
vida, o escritor Guimarães Rosa (Rodrigo Lombardi). Apesar de ser pouco
conhecida, a brasileira fez história na 2ª guerra mundial ao arriscar a própria
vida para ajudar judeus a escaparem do nazismo na Alemanha. Não possuindo
qualquer proteção ou imunidade diplomática, Aracy trabalhava no Consulado
Brasileiro em Hamburgo, e usou de sua posição para burlar as regras dos
governos alemão e brasileiro, emitindo vistos para que judeus pudessem imigrar
e sobreviver. Na época, Guimarães Rosa, era cônsul-adjunto na cidade e foi
durante esse momento turbulento que se conheceram e se apaixonaram. Aracy
recebeu o título de “Justos entre as Nações”, pelo Memorial do Holocausto como
reconhecimento aos não judeus que ajudaram a salvar vidas durante a guerra.
Para variar um
documentário sobre a Segunda Guerra, dessa vez contando os passos para a
vitória.
Uma coisa que me
deixa um pouco revoltada é que na maioria dos documentários não fala dos
Pracinhas brasileiros ou de qualquer outra ajuda dos países aliados. Gostaria
de saber se os países da América Latina participaram do combate.
Segunda Guerra em cores: caminho para a vitória
2021 | 1 temporada | Programas
sobre política
Imagens históricas e
comentários de especialistas trazem mais detalhes sobre os principais
personagens e os momentos decisivos da Segunda Guerra.
Dunquerque 52 min: Em maio de 1940, uma ofensiva alemã
encurrala os britânicos no litoral da França. Mas um esforço heroico evacua as
tropas e inspira toda uma nação.
Batalha do Atlântico 51 min: No início da guerra,
U-boats atacam comboios britânicos. Mas novas tecnologias, muita engenhosidade
e um pouco de sorte ajudam os Aliados a virar o jogo em 1943.
Ocupação do Norte da África 51 min: No final de 1942, os Estados Unidos entram na
guerra no norte da África, onde os britânicos estão lutando contra os alemães e
os italianos pelo controle do Canal de Suez.
Batalha de Kursk 52 min: Em 1943, os alemães precisam
desesperadamente de uma vitória ao Leste. Um ataque a caminho de Kursk
desencadeia com a União Soviética uma batalha monumental de tanques.
Ocupação da Itália 52 min:Na esperança de uma vitória rápida, os exércitos aliados invadem a Itália em setembro de 1943, mas a batalha vira uma campanha sangrenta que dura um mês.
Liberação de Paris 51 min: Em agosto de 1944, grupos
de resistência franceses tentam acabar com a ocupação alemã em Paris durante os
anos de guerra.
Batalha do Mar das Filipinas 51 min: Em junho de 1944,
uma batalha monumental entre porta-aviões americanos e japoneses eclode no Mar
das Filipinas.
Iwo Jima 51 min: No início de 1945, fuzileiros navais
americanos invadem Iwo Jima e enfrentam uma batalha sanguenta pelo controle da
ilha.
Batalha de Berlim 51 min: Em busca de poder no mundo
pós-guerra, Stalin engana os Aliados — e os próprios generais — para garantir
que o Exército Vermelho tome Berlim em 1945.
Okinawa 51 min: As forças americanas invadem Okinawa
em abril de 1945. Após meses de guerra e baixas, Truman é persuadido a lançar a
bomba em Hiroshima e Nagasaki.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Olá pessoal!
Nara morreu a muitos anos, mais uma cantora que
ouvia muito na infância. O GLOBOPLAY fez uma série documental espetacular sobre
ela.
Era uma grande cantora!
Nara Lofego Leão (Vitória, 19 de janeiro de 1942 — Rio de
Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira.
Nara nasceu em Vitória e mudou-se
para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os
pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão.
Durante a infância, Nara teve
aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira,
ex-integrante do grupo Os Oito Batutas, de Pixinguinha. Aos 14 anos,
em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos
Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá
Ferreira, em Copacabana. Aos 18 anos, Nara tornou-se professora da academia.
Em 1957 teve seu
primeiro namorado, Roberto Menescal, seu amigo da época de escola e que
frequentava sua casa nas reuniões musicais. O relacionamento terminou de forma
amigável em 1958. Após muito tempo afastada das aulas, decide abandonar os
estudos no segundo ano colegial para se dedicar somente a estudar música.
A bossa nova nasceu
em 1957, quando Nara fazia reuniões no apartamento de seus pais,
localizado no edifício Champs-Elysées, das quais participavam nomes que seriam
consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Chico
Feitosa e Ronaldo Bôscoli.
Em 1958 arrumou seu
primeiro emprego. Como secretária de redação do “Tabloide UH”, caderno de
utilidades comandado por Alberto Dines no jornal Última Hora, cujo dono era
Samuel Wainer, marido de Danuza Leão e cunhado de Nara. Em menos de
um ano, a jovem Nara foi promovida a repórter do tabloide.
Ainda como secretária, Nara
conheceu Ronaldo Bôscoli, redator, envolvido com a música, o que aproximou os
dois. Ele passou a frequentar a casa de Nara nas rodas musicais. Em 1959,
Nara e Bôscoli começam a namorar. Nesse período de namoro, Nara começa a se
destacar como cantora. O namoro com Bôscoli terminou em 1960, quando ele a
traiu com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires.
Ainda em 1960, já se apresentando pelo país
com seu grupo de amigos em pequenos shows de bossa nova, conhece o cineasta
moçambicano Ruy Guerra. Os dois começaram a namorar no mesmo ano.
Em 1961, Nara e Ruy foram viver juntos na casa dele. No ano
seguinte, 1962, decidem casar-se numa pequena cerimônia civil.
Em 1963, lança-se
profissionalmente no show Trailer do que seria o
musical Pobre Menina Rica,
de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, na boate Au Bon Gourmet, em Copacabana. No final do mesmo ano, Nara grava
o seu primeiro disco, lançado em janeiro do ano seguinte, incluindo seus
primeiros sucessos nacionais. Começa a se apresentar na televisão. Nesta
época passa a se apresentar como cantora solo em boates do Rio, mas não se
considerava ainda uma profissional. Ela rompe com a bossa nova, passando a
cantar outros gêneros musicais, se interessando em cantar também samba de
morro. No começo fora criticada, por acharem que ela combinava com bossa e ter
sempre que cantar bossa, mas depois fora muito aplaudida, pois sua musicalidade
se encaixava em qualquer melodia.
A estreia profissional se deu
quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos
Lyra, na comédia Pobre Menina
Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo
cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o golpe
militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do
Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão
imposta pelo regime militar. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas
preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser
cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de
Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura,
em 1964, o espetáculo Opinião tem
forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou
a canção A Banda,
de Chico Buarque no Festival
de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e
público brasileiro.
Nara também aderiu
ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do
movimento - Tropicália ou Panis
et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje
em CD.
Em 1965, a cantora passa a
ficar mais conhecida, não somente por sua belíssima voz, mas também por sua
opinião sincera e polêmica sobre os assuntos que envolviam o país, como a
ditadura, concedendo diversas entrevistas no rádio e na TV.
Neste
mesmo ano de 1965, Nara e Ruy se divorciam, devido a irreconciliáveis
diferenças conjugais. Ela decide tirar férias, e viaja por toda Europa e Nova York,
onde além de passear, fez terapia e cursos voltados a música e ao teatro. Nessa
época começou a ganhar mais dinheiro ao trabalhar como apresentadora de
programas de TV, paralelamente continuou a gravar discos e fazer shows. No fim
de 1966, Nara conheceu e começou a namorar o cineasta Cacá Diegues. Em seis meses de namoro, o
casal noivou.
Em 26 de
Julho de 1967 casou-se no civil e na igreja com Cacá Diegues,
dando uma grande festa na residência de seus pais, e passa a assinar Nara
Lofego Leão Diegues. No fim do ano, surge um convite para Nara cantar
em Paris. Ao voltar para o Rio, e por influência do marido, volta a fazer
curso de teatro e começa a fazer participações como atriz no cinema.
No ano de 1968 começa a
apresentar musicais em teatros de Ipanema. Também passa a se envolver mais
com política, e junto com o marido, participa de protestos e manifestações
públicas contra a ditadura.
Em 1969, Nara aparece
cantando rapidamente no filme dirigido pelo marido, Os Herdeiros, assim como também Caetano
Veloso. Diminui seus shows no
Brasil, pois se vê ameaçada no país. O governo estava mandando prender alguns
artistas, devido à censura. Recebe um convite e viaja para fazer uma temporada
em Portugal. Neste ano sua carreira já a estava incomodando, pois não
podia ir em nenhum lugar sem ser perseguida por fãs. Estava visivelmente
estressada.
Em agosto de 1969,
viaja para Londres, onde nas rádios e TV's locais dá entrevistas dizendo
que sua carreira de cantora está encerrada. Ela e o marido voltam ao Brasil, na
esperança de estar tudo mais calmo, como noticiavam as rádios. Assustada com
informações de que poderia ser presa, ela e o marido viajam para Paris, onde
compram uma casa e passam a morar.
Em 1970 volta atrás em
sua decisão de encerrar a carreira de cantora e passa a fazer pequenos shows
pela Europa. No início do ano descobre estar grávida. Em 28 de
setembro de 1970, em Paris, onde o casal morava há alguns anos,
nasceu a primeira filha de Cacá e Nara, Isabel Diegues. Em abril de 1971, quando
a filha completou 7 meses de vida, Nara descobre estar novamente grávida.
Em 1º de
janeiro de 1972, Nara e Cacá voltam a morar no Brasil, pois queriam
ficar mais próximos da família, e a situação política do país já havia
melhorado consideravelmente, não havendo mais risco de prisão de artistas. No
dia 17 deste mesmo mês, no Rio, no bairro de Copacabana, nasce o segundo filho
do casal: Francisco Leão Diegues.
Nara passa a gravar algumas
músicas e participar de pequenos festivais. Não quer mais a agitação da
carreira que antes tinha, e passa a se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos. Ainda
em 1972 ela faz um dos papeis principais do filme musical
de Cacá Diegues, Quando o
Carnaval Chegar.
Em 1973 participa como
atriz de alguns filmes e passa a fazer pequenos shows pelo Brasil. Neste ano,
volta a estudar, e termina o último ano do colegial, atual ensino médio.
Em 1974, passou no
vestibular de Psicologia na PUC-RJ. Agora que tinha diminuído
seu ritmo de trabalho, passa a se dedicar aos estudos, filhos e casamento, sem
deixar a música de lado. Nara planejava abandonar a música, mas não chegou a
deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e
modificando o estilo dos espetáculos, pois considerava muito cansativa a vida
de uma cantora, já que agora tinha uma família para se preocupar constantemente.
No ano de 1975 gravou e
lançou apenas um disco, que foi sucesso de vendas, o que a fez ganhar o troféu
de Melhor Cantora do Ano.
Em 1976 não trabalhou,
e tirou este ano para estudar e cuidar dos filhos, do marido e do lar.
Em 1977 volta com força, lançando novos discos, viajando o Brasil e
participando de espetáculos, fazendo novas amizades no ramo musical, que lhe
abriram portas, gravando música de outros cantores, também escrevendo e
compondo suas melodias, e se apresentando em rádio e TV, inclusive fora do
país.
Nara e Cacá se
divorciaram em 1977, após 10 anos de casados, e assim a cantora voltou a usar
seu sobrenome de solteira. Ela saiu da casa do marido com os filhos e foi morar
sozinha com eles em uma casa que tinha há alguns anos. Sua depressão voltou
mais forte, e Nara voltou a fazer terapia e passou a se dedicar intensamente a
música, fazendo seu sucesso aumentar a cada dia mais. Ela não se casou
novamente. No ano de 1978, divulgou discos e passa a fazer shows
nacionais e internacionais. Sua faculdade de psicologia foi interrompida para
Nara manter sua agenda de cantora.
Em 1979,
enquanto fazia muito sucesso, passou por um episódio onde sentiu-se muito mal,
com dores fortes de cabeça, tonturas e desmaiou, acabando internada. O verdadeiro
motivo não foi identificado naquela ocasião e ocorreram diagnósticos
conflitantes, desde causas psicológicas a problemas cardíacos, envolvendo a
válvula mitral.
Nos anos 80 fez muito
sucesso, viajando o Brasil e o mundo, lançando novos discos, gravando canções,
atuando em musicais no teatro e fazendo parcerias musicais. Nesta época viajou
para o Japão, onde divulgou a Música Popular Brasileira. De vez em quando
passava mal em algum show, mas logo se restabelecia. Começa a fazer shows
sozinha com seu violão, e também volta a se interessar por política,
participando de eventos públicos a favor da eleição direta para presidente no
Brasil.
Em 1986 sua
saúde piorou, passando a ter dores mais fortes de cabeça e esquecimento das
coisas que fazia. Sua dose de remédios fora aumentada, e após diversos exames,
que nunca mostravam a causa de suas dores, descobriu-se, então, que o grande
problema era um tumor maligno no cérebro. Para descobrir a causa do coágulo,
seria necessário realizar uma biópsia, para extrair o tumor, mas ele se
encontrava em uma área nobre do cérebro, a da fala, o que impossibilitaria
qualquer intervenção no local. Caso fizesse qualquer procedimento no local,
Nara poderia ficar em estado vegetativo, e parar de andar, falar, ouvir e
enxergar. Os médicos preferiram que ela tomasse medicações contínuas, em vez de
arriscar uma cirurgia que poderia matá-la ou deixá-la inválida. Assustada e
muito deprimida, Nara passou a maior parte do ano em repouso, sendo cuidada pelo
seu namorado Marco Antonio Bompet, seu secretário e produtor Miguel Bacelar e
sua irmã Danuza Leão. Apesar de estar doente, quando se sentia melhor fazia
pequenos concertos pela Zona Sul do Rio.
Em 1987 e 1988,
teve uma considerável melhora de saúde e passa a fazer temporadas de shows em
casas noturnas do Rio, muitos deles em companhia de seu ex-namorado, Roberto
Menescal, que tinha deixado suas funções de executivo da gravadora Polygram e
voltara a atuar como músico.
Em 1989 fez sua última
apresentação no Pará. Ao voltar para o Rio, sua saúde piorou, com dores
que não passavam nem com a medicação prescrita pelo médico. A crise se deu após
uma convulsão, quando a cantora precisou ser internada às pressas. Nara entrou
em estado pré-comatoso e, pouco depois, em coma. Após passar um bom tempo no
hospital, o tumor repentinamente rompeu-se, e Nara teve uma hemorragia fatal,
não havendo tempo hábil para que os médicos pudessem salvá-la. A cantora morreu
na Casa de Saúde São José, em 7 de junho, uma quarta-feira, ao
meio-dia, e sepultada no Cemitério de São João Batista, também na capital
fluminense.
Seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele
mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nara_Le%C3%A3o
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
sábado, 15 de janeiro de 2022
Olá pessoal!
Hoje vou dar duas dicas em uma de dois IG de
atividade física.
Eles são um casal fitness que fazem aulas ao
vivo todos os dias e o melhor de tudo deixam gravados no IGTV.
Um pouco sobre cada Instagram.
VIVIANE AMATO | Treinadora
Lives de treino 2ªf a 6ªf: 19:00
Canal dos Teixeiras / Espera Simbora Trincar
Instagram: https://www.instagram.com/viviamato/
LÊ TEIXEIRA|TREINOS
Lives 2ª a 6ª-19h
SEMANA
GRATUITA “A RETOMADA”⬇️www.simboratrincar.com.br/aretomada
Instagram: https://www.instagram.com/le_teixeira/
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Olá pessoal!
Lá em 2017 indiquei aqui no blog o restaurante Poró.Agora em 2022
indico novamente e dessa vez com uma novidade! O restaurante mudou de endereço
e agora tem uma vista espetacular para Baia de Todos os Santos.
A qualidade e
serviço continua impecáveis!
Agora em 2022
indico novamente e dessa vez com uma novidade! O restaurante mudou de endereço
e agora tem uma vista espetacular para Baia de Todos os Santos.
A qualidade e
serviço continua impecáveis!
Minhas escolhas no
dia foram moqueca de banana da terra com arroz de coco e farofa e de sobre mesa
brownie com cacau 70% e pipoca caramelada – a melhor sobremesa da vida - e
cocada de forno com geleia de biribiri e baba de moça.
Funcionamento terça, quarta - 12h às 21h. quinta, sexta e
sábado - 12h às 23h. Domingo 12h às 19h.
Telefone: (71) 99618-1704
R. Direita de Santo Antônio, 445 - Santo Antônio Além do
Carmo, Salvador - BA, 40301-280
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
Olá pessoal!
Quando vi na tv sobre a série, lembrei que já tinha lido um livro falando
justamente falando de uma mulher que ajudou os judeus, era Aracy de Carvalho.
O que ela fez foi extraordinário! Mulher de coragem e a frente do seu
tempo.
Não tinha como não entrar para história de grandes mulheres brasileiras.
Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (Rio Negro-Paraná, 5 de dezembro de 1908 — São Paulo, 28 de fevereiro de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços
ao Ministério das Relações Exteriores.
Foi agraciada pelo governo de Israel com o título de "Justa entre as Nações" pela ajuda que
prestou a muitos judeus a entrarem
ilegalmente no Brasil durante o
governo de Getúlio Vargas. Apenas
um outro brasileiro, Souza Dantas, foi
distinguido com este reconhecimento.
A homenagem de inclusão do nome de
Aracy no Jardim dos Justos entre as Nações do Yad
Vashem (Museu do Holocausto), em Israel,
foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado
o embaixador Souza Dantas. Ela é uma das
pessoas homenageadas também no Museu do
Holocausto de Washington (EUA). É conhecida pela alcunha
de O Anjo de Hamburgo.
Foi casada com o escritor João
Guimarães Rosa.
Era filha de Sidonie Moebius de
Carvalho, natural da Alta Saxônia, na Alemanha e de Amadeu
Anselmo de Carvalho, um comerciante luso-brasileiro que, mais tarde, seria dono
do Grande Hotel de Guarujá, cidade onde a família foi morar quando Aracy ainda
era criança.
Em 1930, Aracy casou-se com o
alemão Johann Eduard Ludwig Tess com quem teve o filho Eduardo Carvalho
Tess, mas cinco anos depois se separou, indo morar com sua tia, Lucy Luttmer,
na Alemanha. Um ano depois ela retornou ao Brasil para formalizar o
desquite. Por falar quatro línguas
(português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma
nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo,
onde passou a ser chefe da Seção de Passaportes.
Em 1938, em entrou em vigor,
no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de
judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para
judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul
geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas.
Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a
letra "J", que identificava quem era judeu.
Desse
modo, Aracy livrou muitos judeus da prisão e do Holocausto.
Ainda na Alemanha, Aracy
casou-se com João Guimarães Rosa, à época cônsul adjunto. Os dois
permaneceram na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações
diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados da Segunda
Guerra Mundial. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e
Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do
governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães. Aracy e Guimarães
Rosa casaram-se, então, no México, por não haver ainda, no Brasil,
o divórcio. O livro de Guimarães Rosa "Grande Sertão: Veredas", de 1956, foi dedicado a
Aracy.
Sua biografia inclui
também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime
militar implantado no Brasil em 1964, entre eles Geraldo Vandré,
de cuja tia Aracy era amiga.
Aracy enviuvou no ano
de 1967 e não se casou novamente. Sofria de Mal de
Alzheimer e morreu no dia 28 de fevereiro de 2011 em
São Paulo, de causas naturais, aos 102 anos. Foi sepultada no Mausoléu
da Academia Brasileira de Letras, ao lado de seu marido, no Cemitério
de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Sua vida é tema da minessérie
"Passaporte para Liberdade" produzida pela TV Globo em
parceira com a Sony Pictures Television.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracy_de_Carvalho
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Spotify: https://open.spotify.com/episode/0KBTG4WftbdsBz0QAsrV58?si=K0LVcEWtRXyXGK7pu_zcTg
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Dicas de série: A ótica do cinema, filme: Memórias póstumas de Brás Cubas e documentário Fauci.
NETFLIX
A ótica do cinema
Documentário
Título original: Voir
Criado por Drew McWeeny
Nacionalidade EUA
SINOPSE
Produzida por David Fincher, A Ótica do Cinema é
uma série documental que explora várias questões references ao cinema e seu
poder de transformação na vida das pessoas. A cada episódio, cineastas,
críticos e teóricos de cinema se juntam para debatar a importância da sétima
arte na construção do mundo e da sociedade.
Já tinha assistido esse filme e para variar não
lembrava de nada. Rs....
Muito divertido! Dei boas risadas.
Lógico que o livro é bem mais interessante.
PRIME VIDEO
Memórias póstumas de Brás Cubas
Comédia, Drama
Direção: André Klotzel
Roteiro André Klotzel, José Roberto
Torero
Elenco: Reginaldo Faria, Petrônio
Gontijo, Sônia Braga
Sinopse
Em Memórias Póstumas, acompanhamos a história de
Brás Cubas (Reginaldo Faria), um homem que após ter morrido em 1869, decide
narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de
se distrair na eternidade. A partir de então, ele relembra de amigos como
Quincas Borba (Marcos Caruso), de sua displicente formação acadêmica em
Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter
precisado trabalhar em sua vida.
Entrou no DISNEYPLUS o documentário sobre doutor Fauci. Ele tem 80 anos! E continua na ativa, eu achava que ele era um pouco mais novo.
Ele participou ativamente na pandemia do HIV.
Guardadas as proporções me lembrou doutor Dráuzio
Varela.
Fauci
Documentário
Direção: Janet Tobias
Elenco: Bono, Bill Gates, George W.
Bush
Sinopse
Fauci é um retrato do Dr. Anthony Fauci, servidor
público, cientista, médico, marido e pai cuja carreira abrange sete presidentes
e é marcada por duas pandemias: HIV / AIDS, que o moldou, e, claro, Covid-19; o
último trazendo-lhe inúmeras aparições na TV em lares americanos quase
diariamente ao longo de quase dois anos.