janeiro 2022 - RENATA FONSECA

sábado, 29 de janeiro de 2022

Boa leitura: Condessa de Barral.

Olá pessoal!

A dica de livro de hoje é para quem gosta de história.

Na novela Nos tempos do imperador tem um personagem que foi real, a Condessa de Barral, eu já conhecia por alto a história dela, resolvi comprar o livro que na verdade acabei ganhando de presente de Natal.

O livro é riqueissimo! Não fala só da Condessa, mas também do Brasil no século XIX, de alguns fatos ocorridos na Europa e sobre o comportamento feminino.

Recomendo muito! Leitura fácil e gostosa.


Resumo

No jogo de sedução que se estabeleceu, não era importante quem seduzia ou quem era seduzido. Não havia vencedor ou vencido, mas duas pessoas que estavam cara a cara e que aprendiam a se conhecer. Começava uma longa abordagem amorosa que reivindicava tempo, paciência e o prazer de uma sublime gradação feita de espertezas e descaminhos. Conversar era a arte de ser feliz junto. Era passear sem saber aonde levavam os caminhos. E essa era a época em que falar e escrever eram uma coisa só. Esse novo modo de vida o Imperador também queria para si. E, conversando, Luísa sabia ser maliciosa, indulgente e educativa ao mesmo tempo. Ela trazia Paris para o Rio de Janeiro. Transportava as Tulherias para São Cristóvão. Tal como descrito nos romances da primeira metade do século XIX, o encontro entre a condessa e o Imperador não foi uma paixão fulminante, e sim um reconhecimento. Cada qual iria significar para o outro um desejo profundamente arraigado. Não uma aventura. Estavam prontos a se reconhecer porque tinham sonhado com a imagem que faziam um do outro. Nessa época, o ideal precedia a realidade. Luísa e Pedro se achavam prontos para essa viagem. Nasceu entre eles, além da estima e do respeito mútuo, uma simpatia particular, uma preferência inexplicável, uma comunidade de ideias, uma semelhança de atitudes que fazia desse encontro aquele das almas gêmeas. Foi o choque de duas pessoas que simplesmente se adotaram.


 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Podcast Bate papo com as amigas: Surra de dicas de filmes, séries e documentários.
Dicas de filmes: A ligação, Munique: no limite da Guerra e documentário: The rescue.

Olá pessoal!

Achei esse filme na minha longa lista do NETFLIX. Resolvi dar uma chance!

ADOREI!! O tipo de filme que eu gosto.

E a entonação das falas coreana é maravilhosa! Rs...

A Ligação


2020 | 1h 52min | filmes de suspense

Conectada a outra mulher por telefone, mas separada dela no tempo, uma serial killer põe em risco o passado e a vida da sua interlocutora para mudar o próprio destino.


Como já devem ter percebido adoro o tema II Segunda Guerra Mundial e esse filme retrata justamente o antes do conflito. Não vou mentir que fico falando com os personagens! Rs..... Não acredite nele!!! Rs....

E tem Jeremy Irons com o primeiro ministro Neville Chamberlain, perfeito.

Excelente filme.

NETFLIX

Munique: No Limite da Guerra 


Estrelando: George MacKay, Jannis Niewöhner, Jeremy Irons

2021| 2h 9min | Suspenses policiais

Traduzido do inglês-Munich – The Edge of War é um filme de drama alemão/britânico de 2021, dirigido por Christian Schwochow, com roteiro de Ben Power. É baseado no romance de 2017 Munich de Robert Harris. O filme é estrelado por Jeremy Irons, George MacKay e Jannis Niewöhner. 

Na tensa Conferência de Munique em 1938, amigos que agora trabalham para governos opostos se tornam espiões e correm contra o tempo para revelar um segredo nazista.


Já sabemos que essa história tem um final feliz, mas para chegar a esse final muitas coisas aconteceram.

Um esforço coletivo! Fiquei comovida.

Mas o que me surpreendeu foi quando o time e o treinador foram encontrados todos estavam plenos e tranquilos. Um exemplo.

DISNEYPLUS

The rescue


Documentário

Direção: Jimmy Chin (III), Elizabeth Chai Vasarhelyi

Sinopse

Quando 12 jovens jogadores de futebol e seu treinador ficaram presos por enchentes dentro de uma caverna na Tailândia, o mundo assistiu por 16 dias enquanto os repórteres deram atualizações de fora da zona de resgate. Agora, ganhamos uma perspectiva que nenhum repórter poderia jamais capturar, através dos olhos dos mergulhadores de resgate tailandeses e filmagens nunca antes vistas de suas câmeras. Mesmo que você pense que conhece a história de quando aconteceu há três anos, o documentário está cheio de novas revelações e oferece uma dose de inspiração como uma injeção de adrenalina.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Mulher na história: Maya Angelou

Olá pessoal!

Os EUA anunciou que vai estampar nas moedas mulheres importantes para a história do país. Achei o máximo!!!!!

Maya Angelou vai ser a primeira estampando a moeda de 25 centavos de dólar.

Vamos saber um pouco sobre essa grande mulher.


Maya Angelou, pseudónimo de Marguerite Ann Johnson (St. Louis, Missouri, 4 de abril de 1928 — Winston-Salem, Carolina do Norte, 28 de maio de 2014) foi uma escritora e poetisa dos Estados Unidos.

Passou a infância na Califórnia, Arkansas, e St. Louis, e viveu com a avó paterna, Annie Henderson, a maior parte de sua infância. Quando tinha 8 anos, foi estuprada pelo namorado da mãe em St. Louis, o que levou a anos de mudez, que finalmente superou com a ajuda de uma vizinha atenciosa e um grande amor pela literatura.

Aos 15, Maya tornou-se a primeira motorista negra de ônibus em São Francisco e tornou-se mãe solteira numa época em que isso não era comum. Em anos posteriores, ela se tornou a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood. Na década de 1950 — quando assumiu o pseudônimo "Maya Angelou" — se afirmou como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom.

Nos anos 60 tornou-se amiga de Martin Luther King Jr. e Malcolm X, vindo a servir na Conferência da Liderança Cristã do Sul com Dr. King, e a trabalhar anos para o movimento de direitos civis. Também nos anos 60, viajou pela África, onde trabalhou como jornalista e professora, ajudando vários movimentos de independência africanos. Em 1970, publicou o primeiro livro, I Know Why the Caged Bird Sings, que foi bem recebido, e no ano seguinte ganhou uma nomeação para o Prémio Pulitzer em poesia.

Angelou teve uma carreira longa e distinta. Foi poetisa, escritora, ativista de direitos civis e historiadora, entre outras coisas. Também foi atriz, dançarina e cantora. Atuou na peça de Jean Genet, "The Blacks", e no aclamado seriado, "Roots", ganhador de um Emmy. Angelou provavelmente é conhecida melhor pelos seus trabalhos autobiográficos, que incluem I Know Why the Caged Bird Sings e All God's Children Need Traveling Shoes.

Em 1993, Angelou leu um de seus poemas, chamado "On the Pulse of Morning", na tomada de posse de Bill Clinton como presidente; este foi um dos pontos altos de sua carreira: recebeu o Grammy de melhor texto recitado pela sua leitura, e novamente a trouxe para a vista do público. Ao final de sua carreira, foi professora de história americana na Wake Forest University, Carolina do Norte, fazia excursões e dava palestras em vários lugares

Angelou morreu na manhã de 28 de maio de 2014. Ela foi achada por sua enfermeira. Embora Angelou tinha sido relatada com saúde debilitada e tinha cancelado suas aparições agendadas, ela estava trabalhando em outro livro, uma autobiografia sobre suas experiências com líderes nacionais e mundiais.

Em 2015, um selo do serviço postal dos Estados Unidos foi emitido em comemoração à Maya Angelou com a citação: "Um pássaro não canta porque tem a resposta, ele canta porque tem uma música" de Joan Walsh Anglund, embora o selo erroneamente atribui a citação a Angelou. A citação é do livro de poemas A Cup of Sun, de Anglund.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maya_Angelou


 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Sugestão de aplicativo:  1000 jigsaw puzzle

Olá pessoal!

Uma ex-colega do pilates me indicou essa app de quebra-cabeças em 2015. Desde então fiquei viciada! Adoro montar quebra-cabeças.

Uso o 1000 jigsaw puzzle uma versão bem antiga pois meu Ipad não atualiza mais.

Tem muitas opções de quebra-cabeças, vários temas e de vários tamanhos.

Tinha um bom tempo que não montava nenhum, como ia viajar de carro resolvi baixar para passar o tempo durante a viagem.

Ah! Já ia esquecendo podemos escolher uma imagem para gerar o quebra-cabeça.

Escolhi esse desenho. 

Estou quase acabando.

Um pouco sobre o app

Jogo de quebra-cabeça grátis!
Temos toneladas de incríveis quebra-cabeças esperando por você para resolver!
Animais de Estimação, Flores, Paisagem, Edifício Famoso, e muito mais para você escolher!
Deixe este maravilhoso jogo de puzzle ajudá-lo a desfrutar desta incrível experiência de resolução de puzzles e aliviar o stress.

- Controles muito simples: basta mover as peças do quebra-cabeça como quebra-cabeças da vida real.
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- Resolver quebra-cabeças pode ajudar as crianças a desenvolver sua capacidade de se concentrar e resolver problemas.
- Jogue o jogo de quebra-cabeça com o seu filho e desfrute de um tempo incrível em família!


 

Seguindo no Insta: Rainhas trágicas.

sábado, 22 de janeiro de 2022

Dicas de séries documentais: O canto livre de Nara Leão, Passaporte para liberdade e Segunda Guerra em cores: caminho para a vitória

Olá pessoal!

Série documental sensacional! Que cantora extraordinária foi Nara Leão.

GLOBOPLAY

O canto livre de Nara Leão


Direção: Renato Terra

Gênero: Documentário, Música, Personalidade, Biografia

Ano de lançamento: 2022

Sinopse

Nara Leão revolucionou a música brasileira, rompeu preconceitos, confrontou a ditadura militar, abriu caminhos para as mulheres. Tudo isso sem alterar o tom de voz.

1. Bossa Nova: O começo da carreira de Nara Leão. Os encontros com a geração de artistas que inaugurou a bossa nova na Zona Sul do Rio. E o Brasil pujante e esperançoso do início dos anos 60.

2. Opinião: Nara começa a desenvolver consciência política e dá voz a sambistas como Cartola e Zé Keti. O antológico show “Opinião” e a primeira resposta artística à ditadura militar.

3. A Banda: A parceria de Nara com Chico Buarque e sua relação com outros compositores que revelou. "A Banda" vence o Festival de MPB de 1966 e consagra os dois internacionalmente.

4. Quero que vá tudo pro inferno: Nara rompe preconceitos na música e no comportamento: participa da Tropicália, grava Roberto e Erasmo Carlos. E abre caminhos para as mulheres de sua geração.

5. Fiz a cama na varanda: Os afetos de Nara Leão. Depoimentos de Cacá Diegues, com quem foi casada; Roberto Menescal, seu grande amigo; e da filha Isabel. E o retorno à bossa nova no final da carreira.

Assim que vi o anúncio da série me veio a recordação da história, a muitos anos já atrás li um livro que contava de como Aracy de Carvalho salvou vários judeus dando vistos para o Brasil, só não consigo lembrar o nome do livro.


A série é excelente! Graças a deus tem opção de legenda – tenho pavor a dublagem- no GLOBOPLAY. Passou também no canal aberto dublado.

Apesar de ler e assistir a muitos documentários sobre a Segunda Guerra continuo ficando chocada. Ser diplomata em um determinado momento não valia muita coisa.

E que mulher corajosa! O que ela fez foi extraordinário.

Adorei a série!

Passaporte para a liberdade


Drama, Histórico

Título original: Passport to Freedom

Criado por Mário Teixeira

Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lombardi, Tarcísio Filho

Nacionalidade Brasil


Sinopse

Em Passaporte para Liberdade, acompanhamos a jornada de Aracy de Oliveira (Sophie Charlotte) e sua relação com o amor de sua vida, o escritor Guimarães Rosa (Rodrigo Lombardi). Apesar de ser pouco conhecida, a brasileira fez história na 2ª guerra mundial ao arriscar a própria vida para ajudar judeus a escaparem do nazismo na Alemanha. Não possuindo qualquer proteção ou imunidade diplomática, Aracy trabalhava no Consulado Brasileiro em Hamburgo, e usou de sua posição para burlar as regras dos governos alemão e brasileiro, emitindo vistos para que judeus pudessem imigrar e sobreviver. Na época, Guimarães Rosa, era cônsul-adjunto na cidade e foi durante esse momento turbulento que se conheceram e se apaixonaram. Aracy recebeu o título de “Justos entre as Nações”, pelo Memorial do Holocausto como reconhecimento aos não judeus que ajudaram a salvar vidas durante a guerra.


Para variar um documentário sobre a Segunda Guerra, dessa vez contando os passos para a vitória.

Uma coisa que me deixa um pouco revoltada é que na maioria dos documentários não fala dos Pracinhas brasileiros ou de qualquer outra ajuda dos países aliados. Gostaria de saber se os países da América Latina participaram do combate.

Segunda Guerra em cores: caminho para a vitória



2021 | 1 temporada | Programas sobre política

Imagens históricas e comentários de especialistas trazem mais detalhes sobre os principais personagens e os momentos decisivos da Segunda Guerra.

Dunquerque 52 min: Em maio de 1940, uma ofensiva alemã encurrala os britânicos no litoral da França. Mas um esforço heroico evacua as tropas e inspira toda uma nação.

Batalha do Atlântico 51 min: No início da guerra, U-boats atacam comboios britânicos. Mas novas tecnologias, muita engenhosidade e um pouco de sorte ajudam os Aliados a virar o jogo em 1943.

Ocupação do Norte da África 51 min:  No final de 1942, os Estados Unidos entram na guerra no norte da África, onde os britânicos estão lutando contra os alemães e os italianos pelo controle do Canal de Suez.

Batalha de Kursk 52 min: Em 1943, os alemães precisam desesperadamente de uma vitória ao Leste. Um ataque a caminho de Kursk desencadeia com a União Soviética uma batalha monumental de tanques.

Ocupação da Itália 52 min:Na esperança de uma vitória rápida, os exércitos aliados invadem a Itália em setembro de 1943, mas a batalha vira uma campanha sangrenta que dura um mês.

Liberação de Paris 51 min: Em agosto de 1944, grupos de resistência franceses tentam acabar com a ocupação alemã em Paris durante os anos de guerra.

Batalha do Mar das Filipinas 51 min: Em junho de 1944, uma batalha monumental entre porta-aviões americanos e japoneses eclode no Mar das Filipinas.

Iwo Jima 51 min: No início de 1945, fuzileiros navais americanos invadem Iwo Jima e enfrentam uma batalha sanguenta pelo controle da ilha.

Batalha de Berlim 51 min: Em busca de poder no mundo pós-guerra, Stalin engana os Aliados — e os próprios generais — para garantir que o Exército Vermelho tome Berlim em 1945.

Okinawa 51 min: As forças americanas invadem Okinawa em abril de 1945. Após meses de guerra e baixas, Truman é persuadido a lançar a bomba em Hiroshima e Nagasaki.


 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Podcast Bate papo com as amigas: Calvário das farmácias.

Olá pessoal!

No episódio dessa semana relato a dificuldade de ligar para uma farmácia que atenda os telefones, que responda o WhatsApp sem demorar algumas horas etc….


Spotify: https://open.spotify.com/episode/1nyuHcV8ylSu0kl1X7u87a?si=SqNBPencRJ6daPpEIMlAng

Anchor: https://anchor.fm/renata-fonseca/episodes/Calvrio-das-farmcias-e1d4j4q


 

Diva da música: Nara Leão.

Olá pessoal!

Nara morreu a muitos anos, mais uma cantora que ouvia muito na infância. O GLOBOPLAY fez uma série documental espetacular sobre ela.

Era uma grande cantora!


Nara Lofego Leão (Vitória19 de janeiro de 1942 — Rio de Janeiro7 de junho de 1989) foi uma cantoracompositora e instrumentista brasileira.

Nara nasceu em Vitória e mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão.

Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, ex-integrante do grupo Os Oito Batutas, de Pixinguinha. Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, em Copacabana. Aos 18 anos, Nara tornou-se professora da academia.

Em 1957 teve seu primeiro namorado, Roberto Menescal, seu amigo da época de escola e que frequentava sua casa nas reuniões musicais. O relacionamento terminou de forma amigável em 1958. Após muito tempo afastada das aulas, decide abandonar os estudos no segundo ano colegial para se dedicar somente a estudar música.

A bossa nova nasceu em 1957, quando Nara fazia reuniões no apartamento de seus pais, localizado no edifício Champs-Elysées, das quais participavam nomes que seriam consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli.

Em 1958 arrumou seu primeiro emprego. Como secretária de redação do “Tabloide UH”, caderno de utilidades comandado por Alberto Dines no jornal Última Hora, cujo dono era Samuel Wainer, marido de Danuza Leão e cunhado de Nara. Em menos de um ano, a jovem Nara foi promovida a repórter do tabloide.

Ainda como secretária, Nara conheceu Ronaldo Bôscoli, redator, envolvido com a música, o que aproximou os dois. Ele passou a frequentar a casa de Nara nas rodas musicais. Em 1959, Nara e Bôscoli começam a namorar. Nesse período de namoro, Nara começa a se destacar como cantora. O namoro com Bôscoli terminou em 1960, quando ele a traiu com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires.

 Ainda em 1960, já se apresentando pelo país com seu grupo de amigos em pequenos shows de bossa nova, conhece o cineasta moçambicano Ruy Guerra. Os dois começaram a namorar no mesmo ano. Em 1961, Nara e Ruy foram viver juntos na casa dele. No ano seguinte, 1962, decidem casar-se numa pequena cerimônia civil.

Em 1963, lança-se profissionalmente no show Trailer do que seria o musical Pobre Menina Rica, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, na boate Au Bon Gourmet, em Copacabana. No final do mesmo ano, Nara grava o seu primeiro disco, lançado em janeiro do ano seguinte, incluindo seus primeiros sucessos nacionais. Começa a se apresentar na televisão. Nesta época passa a se apresentar como cantora solo em boates do Rio, mas não se considerava ainda uma profissional. Ela rompe com a bossa nova, passando a cantar outros gêneros musicais, se interessando em cantar também samba de morro. No começo fora criticada, por acharem que ela combinava com bossa e ter sempre que cantar bossa, mas depois fora muito aplaudida, pois sua musicalidade se encaixava em qualquer melodia.

 

A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o golpe militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.

Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD.

Em 1965, a cantora passa a ficar mais conhecida, não somente por sua belíssima voz, mas também por sua opinião sincera e polêmica sobre os assuntos que envolviam o país, como a ditadura, concedendo diversas entrevistas no rádio e na TV.

Neste mesmo ano de 1965, Nara e Ruy se divorciam, devido a irreconciliáveis diferenças conjugais. Ela decide tirar férias, e viaja por toda Europa e Nova York, onde além de passear, fez terapia e cursos voltados a música e ao teatro. Nessa época começou a ganhar mais dinheiro ao trabalhar como apresentadora de programas de TV, paralelamente continuou a gravar discos e fazer shows. No fim de 1966, Nara conheceu e começou a namorar o cineasta Cacá Diegues. Em seis meses de namoro, o casal noivou.

Em 26 de Julho de 1967 casou-se no civil e na igreja com Cacá Diegues, dando uma grande festa na residência de seus pais, e passa a assinar Nara Lofego Leão Diegues. No fim do ano, surge um convite para Nara cantar em Paris. Ao voltar para o Rio, e por influência do marido, volta a fazer curso de teatro e começa a fazer participações como atriz no cinema.

No ano de 1968 começa a apresentar musicais em teatros de Ipanema. Também passa a se envolver mais com política, e junto com o marido, participa de protestos e manifestações públicas contra a ditadura.

Em 1969, Nara aparece cantando rapidamente no filme dirigido pelo marido, Os Herdeiros, assim como também Caetano Veloso. Diminui seus shows no Brasil, pois se vê ameaçada no país. O governo estava mandando prender alguns artistas, devido à censura. Recebe um convite e viaja para fazer uma temporada em Portugal. Neste ano sua carreira já a estava incomodando, pois não podia ir em nenhum lugar sem ser perseguida por fãs. Estava visivelmente estressada.

Em agosto de 1969, viaja para Londres, onde nas rádios e TV's locais dá entrevistas dizendo que sua carreira de cantora está encerrada. Ela e o marido voltam ao Brasil, na esperança de estar tudo mais calmo, como noticiavam as rádios. Assustada com informações de que poderia ser presa, ela e o marido viajam para Paris, onde compram uma casa e passam a morar.

Em 1970 volta atrás em sua decisão de encerrar a carreira de cantora e passa a fazer pequenos shows pela Europa. No início do ano descobre estar grávida. Em 28 de setembro de 1970, em Paris, onde o casal morava há alguns anos, nasceu a primeira filha de Cacá e Nara, Isabel Diegues. Em abril de 1971, quando a filha completou 7 meses de vida, Nara descobre estar novamente grávida.

Em 1º de janeiro de 1972, Nara e Cacá voltam a morar no Brasil, pois queriam ficar mais próximos da família, e a situação política do país já havia melhorado consideravelmente, não havendo mais risco de prisão de artistas. No dia 17 deste mesmo mês, no Rio, no bairro de Copacabana, nasce o segundo filho do casal: Francisco Leão Diegues.

Nara passa a gravar algumas músicas e participar de pequenos festivais. Não quer mais a agitação da carreira que antes tinha, e passa a se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos. Ainda em 1972 ela faz um dos papeis principais do filme musical de Cacá Diegues, Quando o Carnaval Chegar.

Em 1973 participa como atriz de alguns filmes e passa a fazer pequenos shows pelo Brasil. Neste ano, volta a estudar, e termina o último ano do colegial, atual ensino médio.

Em 1974, passou no vestibular de Psicologia na PUC-RJ. Agora que tinha diminuído seu ritmo de trabalho, passa a se dedicar aos estudos, filhos e casamento, sem deixar a música de lado. Nara planejava abandonar a música, mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos, pois considerava muito cansativa a vida de uma cantora, já que agora tinha uma família para se preocupar constantemente.

No ano de 1975 gravou e lançou apenas um disco, que foi sucesso de vendas, o que a fez ganhar o troféu de Melhor Cantora do Ano.

Em 1976 não trabalhou, e tirou este ano para estudar e cuidar dos filhos, do marido e do lar. Em 1977 volta com força, lançando novos discos, viajando o Brasil e participando de espetáculos, fazendo novas amizades no ramo musical, que lhe abriram portas, gravando música de outros cantores, também escrevendo e compondo suas melodias, e se apresentando em rádio e TV, inclusive fora do país.

Nara e Cacá se divorciaram em 1977, após 10 anos de casados, e assim a cantora voltou a usar seu sobrenome de solteira. Ela saiu da casa do marido com os filhos e foi morar sozinha com eles em uma casa que tinha há alguns anos. Sua depressão voltou mais forte, e Nara voltou a fazer terapia e passou a se dedicar intensamente a música, fazendo seu sucesso aumentar a cada dia mais. Ela não se casou novamente. No ano de 1978, divulgou discos e passa a fazer shows nacionais e internacionais. Sua faculdade de psicologia foi interrompida para Nara manter sua agenda de cantora.

Em 1979, enquanto fazia muito sucesso, passou por um episódio onde sentiu-se muito mal, com dores fortes de cabeça, tonturas e desmaiou, acabando internada. O verdadeiro motivo não foi identificado naquela ocasião e ocorreram diagnósticos conflitantes, desde causas psicológicas a problemas cardíacos, envolvendo a válvula mitral.

Nos anos 80 fez muito sucesso, viajando o Brasil e o mundo, lançando novos discos, gravando canções, atuando em musicais no teatro e fazendo parcerias musicais. Nesta época viajou para o Japão, onde divulgou a Música Popular Brasileira. De vez em quando passava mal em algum show, mas logo se restabelecia. Começa a fazer shows sozinha com seu violão, e também volta a se interessar por política, participando de eventos públicos a favor da eleição direta para presidente no Brasil.

Em 1986 sua saúde piorou, passando a ter dores mais fortes de cabeça e esquecimento das coisas que fazia. Sua dose de remédios fora aumentada, e após diversos exames, que nunca mostravam a causa de suas dores, descobriu-se, então, que o grande problema era um tumor maligno no cérebro. Para descobrir a causa do coágulo, seria necessário realizar uma biópsia, para extrair o tumor, mas ele se encontrava em uma área nobre do cérebro, a da fala, o que impossibilitaria qualquer intervenção no local. Caso fizesse qualquer procedimento no local, Nara poderia ficar em estado vegetativo, e parar de andar, falar, ouvir e enxergar. Os médicos preferiram que ela tomasse medicações contínuas, em vez de arriscar uma cirurgia que poderia matá-la ou deixá-la inválida. Assustada e muito deprimida, Nara passou a maior parte do ano em repouso, sendo cuidada pelo seu namorado Marco Antonio Bompet, seu secretário e produtor Miguel Bacelar e sua irmã Danuza Leão. Apesar de estar doente, quando se sentia melhor fazia pequenos concertos pela Zona Sul do Rio.

Em 1987 e 1988, teve uma considerável melhora de saúde e passa a fazer temporadas de shows em casas noturnas do Rio, muitos deles em companhia de seu ex-namorado, Roberto Menescal, que tinha deixado suas funções de executivo da gravadora Polygram e voltara a atuar como músico.

Em 1989 fez sua última apresentação no Pará. Ao voltar para o Rio, sua saúde piorou, com dores que não passavam nem com a medicação prescrita pelo médico. A crise se deu após uma convulsão, quando a cantora precisou ser internada às pressas. Nara entrou em estado pré-comatoso e, pouco depois, em coma. Após passar um bom tempo no hospital, o tumor repentinamente rompeu-se, e Nara teve uma hemorragia fatal, não havendo tempo hábil para que os médicos pudessem salvá-la. A cantora morreu na Casa de Saúde São José, em 7 de junho, uma quarta-feira, ao meio-dia, e sepultada no Cemitério de São João Batista, também na capital fluminense.

Seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nara_Le%C3%A3o



 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Seguindo no Insta Viviane Amato e Lê Teixeira.

Olá pessoal!

Hoje vou dar duas dicas em uma de dois IG de atividade física.

Eles são um casal fitness que fazem aulas ao vivo todos os dias e o melhor de tudo deixam gravados no IGTV.

Um pouco sobre cada Instagram.



VIVIANE AMATO | Treinadora

Lives de treino 2ªf a 6ªf: 19:00
Canal dos Teixeiras / Espera Simbora Trincar

Instagram: https://www.instagram.com/viviamato/

LÊ TEIXEIRA|TREINOS

Lives 2ª a 6ª-19h

SEMANA GRATUITA “A RETOMADA”⬇️www.simboratrincar.com.br/aretomada

Instagram: https://www.instagram.com/le_teixeira/


 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Dica restaurante Poró.

Olá pessoal!

Lá em 2017 indiquei aqui no blog o restaurante Poró.

Agora em 2022 indico novamente e dessa vez com uma novidade! O restaurante mudou de endereço e agora tem uma vista espetacular para Baia de Todos os Santos.

A qualidade e serviço continua impecáveis!


Agora em 2022 indico novamente e dessa vez com uma novidade! O restaurante mudou de endereço e agora tem uma vista espetacular para Baia de Todos os Santos.

A qualidade e serviço continua impecáveis!

Minhas escolhas no dia foram moqueca de banana da terra com arroz de coco e farofa e de sobre mesa brownie com cacau 70% e pipoca caramelada – a melhor sobremesa da vida - e cocada de forno com geleia de biribiri e baba de moça.





Funcionamento terça, quarta - 12h às 21h. quinta, sexta e sábado - 12h às 23h. Domingo 12h às 19h.
Telefone: (71) 99618-1704

R. Direita de Santo Antônio, 445 - Santo Antônio Além do Carmo, Salvador - BA, 40301-280

 IG: https://www.instagram.com/pororestaurantebar/




quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Mulher na história Aracy de Carvalho.

Olá pessoal!

Quando vi na tv sobre a série, lembrei que já tinha lido um livro falando justamente falando de uma mulher que ajudou os judeus, era Aracy de Carvalho.

O que ela fez foi extraordinário! Mulher de coragem e a frente do seu tempo.

Não tinha como não entrar para história de grandes mulheres brasileiras.



Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (Rio Negro-Paraná5 de dezembro de 1908 — São Paulo28 de fevereiro de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços ao Ministério das Relações Exteriores.

Foi agraciada pelo governo de Israel com o título de "Justa entre as Nações" pela ajuda que prestou a muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. Apenas um outro brasileiro, Souza Dantas, foi distinguido com este reconhecimento.

A homenagem de inclusão do nome de Aracy no Jardim dos Justos entre as Nações do Yad Vashem (Museu do Holocausto), em Israel, foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA). É conhecida pela alcunha de O Anjo de Hamburgo.

Foi casada com o escritor João Guimarães Rosa.

Era filha de Sidonie Moebius de Carvalho, natural da Alta Saxônia, na Alemanha e de Amadeu Anselmo de Carvalho, um comerciante luso-brasileiro que, mais tarde, seria dono do Grande Hotel de Guarujá, cidade onde a família foi morar quando Aracy ainda era criança.

Em 1930, Aracy casou-se com o alemão Johann Eduard Ludwig Tess com quem teve o filho Eduardo Carvalho Tess, mas cinco anos depois se separou, indo morar com sua tia, Lucy Luttmer, na Alemanha. Um ano depois ela retornou ao Brasil para formalizar o desquite. Por falar quatro línguas (português, inglês, francês e alemão), conseguiu uma nomeação no consulado brasileiro em Hamburgo, onde passou a ser chefe da Seção de Passaportes.

Em 1938, em entrou em vigor, no Brasil, a Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país. Aracy ignorou a circular e continuou preparando vistos para judeus, permitindo sua entrada no Brasil. Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Para obter a aprovação dos vistos, Aracy simplesmente deixava de pôr neles a letra "J", que identificava quem era judeu.

Desse modo, Aracy livrou muitos judeus da prisão e do Holocausto.                                           

Ainda na Alemanha, Aracy casou-se com João Guimarães Rosa, à época cônsul adjunto. Os dois permaneceram na Alemanha até 1942, quando o governo brasileiro rompeu relações diplomáticas com aquele país e passou a apoiar os Aliados da Segunda Guerra Mundial. Seu retorno ao Brasil, porém, não foi tranquilo. Ela e Guimarães Rosa ficaram quatro meses sob custódia do governo alemão, até serem trocados por diplomatas alemães. Aracy e Guimarães Rosa casaram-se, então, no México, por não haver ainda, no Brasil, o divórcio. O livro de Guimarães Rosa "Grande Sertão: Veredas", de 1956, foi dedicado a Aracy.

Sua biografia inclui também ajuda a compositores e intelectuais durante o regime militar implantado no Brasil em 1964, entre eles Geraldo Vandré, de cuja tia Aracy era amiga.

Aracy enviuvou no ano de 1967 e não se casou novamente. Sofria de Mal de Alzheimer e morreu no dia 28 de fevereiro de 2011 em São Paulo, de causas naturais, aos 102 anos. Foi sepultada no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, ao lado de seu marido, no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.

Sua vida é tema da minessérie "Passaporte para Liberdade" produzida pela TV Globo em parceira com a Sony Pictures Television.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracy_de_Carvalho

                                                                                                          

 


 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Dicas de série: A ótica do cinema, filme: Memórias póstumas de Brás Cubas e documentário Fauci.

Olá pessoal!

Bonzinho! O primeiro e o quinto e o sexto episódios eu achei os mais interessantes.

NETFLIX

A ótica do cinema



Documentário

Título original: Voir

Criado por Drew McWeeny

Nacionalidade EUA

SINOPSE

Produzida por David Fincher, A Ótica do Cinema é uma série documental que explora várias questões references ao cinema e seu poder de transformação na vida das pessoas. A cada episódio, cineastas, críticos e teóricos de cinema se juntam para debatar a importância da sétima arte na construção do mundo e da sociedade.

Já tinha assistido esse filme e para variar não lembrava de nada. Rs....

Muito divertido! Dei boas risadas.

Lógico que o livro é bem mais interessante.

PRIME VIDEO

Memórias póstumas de Brás Cubas 



Comédia, Drama

Direção: André Klotzel

Roteiro André Klotzel, José Roberto Torero

Elenco: Reginaldo Faria, Petrônio Gontijo, Sônia Braga

Sinopse

Em Memórias Póstumas, acompanhamos a história de Brás Cubas (Reginaldo Faria), um homem que após ter morrido em 1869, decide narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair na eternidade. A partir de então, ele relembra de amigos como Quincas Borba (Marcos Caruso), de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.

Entrou no DISNEYPLUS o documentário sobre doutor Fauci. Ele tem 80 anos! E continua na ativa, eu achava que ele era um pouco mais novo.

Ele participou ativamente na pandemia do HIV.

Guardadas as proporções me lembrou doutor Dráuzio Varela.

Fauci



Documentário

Direção: Janet Tobias

Elenco: Bono, Bill Gates, George W. Bush

Sinopse

Fauci é um retrato do Dr. Anthony Fauci, servidor público, cientista, médico, marido e pai cuja carreira abrange sete presidentes e é marcada por duas pandemias: HIV / AIDS, que o moldou, e, claro, Covid-19; o último trazendo-lhe inúmeras aparições na TV em lares americanos quase diariamente ao longo de quase dois anos.


 

@renatafashionfonseca