segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
sábado, 26 de fevereiro de 2022
Olá pessoal!
Faz tempo que não trago uma receita aqui no blog, na verdade era falta de algo interessante.
Semana passada resolvi que ia usar uma goiaba derretida que estava
na geladeira a algum tempo, resolvi fazer um bolo básico, branco como se diz
aqui no Nordeste bolo de café.
Uma receita supersimples e deliciosa!
O bolo ficou um espetáculo e com bastante cobertura de goiabada!
Pena que não deu para tirar uma foto. Rs...
Foto da internet. Meu bolo ficou igual |
2 xícaras (chá) de açúcar (usei o demerara)
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de margarina
(usei manteiga)
3 ovos
1 e 1/2 xícara (chá) de leite (usei leite sem lactose e
desnatado)
1 colher (sopa) bem cheia de
fermento em pó
1. Bata as claras em neve e reserve. (bati por último)
2.
Misture as gemas, a margarina e o açúcar até obter uma massa homogênea.
3.
Acrescente o leite e a farinha de trigo aos poucos, sem parar de bater.
4.
Por último, adicione as claras em neve e o fermento. (adicionei primeiro
as claras em neve e depois o fermento)
5.
Despeje a massa em uma forma grande de furo central untada e enfarinhada.
6.
Asse em forno médio 180 °C, preaquecido, por aproximadamente 40 minutos
ou ao furar o bolo com um garfo, este saia limpo.
Link da receita: https://www.tudogostoso.com.br/receita/29124-bolo-simples.html
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
Dicas de filmes King Richard: criando campeãs e Shang-Chi e a lenda dos dez anéis e documentário de curta metragem: Onde eu moro.
Como vocês estão cansados de saber amo o filme
baseado em fatos reais! E esse é incrível!
A única coisa que eu sabia sobre as meninas era que
tinham sido grandes campeãs de tênis e achava que eram gêmeas.
Elas não são gêmeas tem uma diferença de idade
pequena. Rs....
Algumas vezes deu uma raivinha do pai, mas ele
tinha razão nas suas atitudes. E a fé em Vênus e Serena inabalável.
ADOREI!
King Richard: Criando Campeãs
HBOMAX
Drama, Biografia
Direção: Reinaldo Marcus Green
Roteiro Zach Baylin, Zach Baylin
Elenco: Will
Smith, Aunjanue Ellis, Saniyya Sidney
Título original King Richard
SINOPSE
King Richard: Criando Campeãs é um filme biográfico
inspirado em Richard Williams, pai das famosas tenistas Serena Williams e Vênus
Williams. Obstinado em fazer de suas filhas futuras campeãs de tênis, Richard
(Will Smith) usa métodos próprios e nada convencionais, seguindo a visão clara
de futuro que construiu para as filhas Serena (Demi Singleton) e Vênus (Saniyya
Sidney). Determinado, o pai das garotas vai fazer de tudo para que elas saiam
das ruas de Compton para as quadras do mundo todo. Armado com plano ousado,
Richard Williams trabalha para escrever suas filhas na história. Treinando nas
quadras de tênis negligenciadas de Compton, Califórnia - faça chuva ou faça sol
- as meninas são moldadas pelo compromisso inflexível de seu pai e pela
perspectiva equilibrada e intuição aguçada de sua mãe, desafiando as
probabilidades aparentemente intransponíveis e as expectativas prevalecentes
diante delas. King Richard segue a jornada edificante de uma família cuja
determinação inabalável e crença incondicional acaba por entregar duas das
maiores lendas do esporte do mundo.
Gostei do documentário, teve um momento que me comoveu bastante.
Onde Eu Moro
NETFLIX
Histórias comoventes de moradores de rua dos Estados Unidos compõem este retrato cinematográfico sobre uma imensa e urgente crise humanitária.
O filme estava na lista, mas não dei muita bola. Vi que concorre ao Oscar de melhor efeito visuais, então resolvi assistir.
Praticamente fazendo um favor ao filme, mas….
ADOREIIIII !
É o tipo de filme que tem que assistir no cinema! Efeitos visuais sensacionais, figurinos lindos e as coreografias das lutas sensacionais.
O filme não é todo em inglês, os personagens chineses falavam em chinês. Achei legal!
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
DISNEYPLUS
Ação, Fantasia
Direção: Destin Daniel Cretton
Roteiro Dave Callaham, Destin Daniel Cretton
Elenco: Simu Liu, Tony Leung Chiu-Wai, Awkwafina
Título original Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Olá pessoal!
No episódio dessa semana falo sobre a saudade do carnaval e ao mesmo tempo o alívio de não ter a Folia de Momo. E de quebra 3 dicas de documentários curta e série documental.
Spotify: https://open.spotify.com/episode/2sUlZFL1iWqUtllqKU02jT?si=E8xmxArnTFudk6SazPB2Qg
Anchor: https://anchor.fm/renata-fonseca/episodes/Mais-um-ano-sem-carnaval-e1ep2je
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
No dia 13 de fevereiro de 2022 completou
100 anos da Semana de Arte Moderna, movimento importantíssimo para as artes no
Brasil.
No Youtube de Lilia Schwarcz tem um pequeno vídeo falando sobre a SAM.
Vamos saber mais sobre esse importante movimento que
perpetua sua influência até hoje.
O
ano de 1922 foi bastante simbólico: era o primeiro centenário da independência
do Brasil, e o país passava por uma série de mudanças sociais,
políticas e econômicas – especialmente após o fim da
Primeira Guerra Mundial.
A
movimento artístico predominante era o parnasianismo (caracterizado por um pensamento
bastante formal, mais preocupado com a forma do que com a mensagem). E a SAM
surgiu como uma intervenção a esse modelo.
O
momento era de uma forte industrialização em São Paulo que afastava a
cidade de se tornar um polo cultural no Brasil – esse título pertencia ao Rio
de Janeiro. Muito inspirados nas vanguardas europeias, os artistas se reuniram
no Teatro Municipal para apresentar um novo conceito artístico, que mais tarde influenciaria em
diversas vertentes como o Tropicalismo de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
A
Semana de Arte Moderna aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922.
Música, poesia, pintura, dança, entre outros foram apresentados durante o
período. Apesar de inspirações europeias, a proposta foi explorar a
brasilidade e valorizar o território nacional como berço de inspiração cultural.
Durante o evento, houve uma agitação coletiva (algumas positivas e outras nem tanto assim), já que o encontro dos artistas pretendia criar uma ruptura no modo de se fazer e consumir arte – que, na época, era algo mais elitista e voltado para um público seleto.
Os
artistas da Semana de Arte Moderna eram, em sua maioria, descendentes de
famílias cafeeiras de São Paulo, em uma época que predominava a
política do “Café com Leite” e por isso tinham grande influência nos assuntos
sociais da cidade.
Boa
parte dos artistas também haviam estudado na Europa e trouxeram de lá algumas tendências artísticas como
o futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo; e incorporaram
técnicas e um lado mais brasileiro para criar suas próprias obras.
O
evento foi muito criticado na época, recebendo adjetivos como “pouco moderno”,
mas a verdade é que serviu como um divisor de águas entre a forma de fazer (e consumir)
arte da época, já que fez críticas bem severas ao modelo parnasiano.
Grandes nomes de artistas brasileiros se destacaram no evento. Entre eles podemos citar alguns:
Oswald de Andrade;
Anita Malfatti;
Mário de Andrade;
Manuel Bandeira;
Heitor Villa-Lobos;
Di Cavalcanti;
Graça Aranha;
Sérgio Milliet;
Guimar Novaes.
Além desses, alguns nomes da arquitetura moderna também estiveram presentes como Antônio
Garcia Moya e Georg Przyrembel.
Após
esse evento, algumas obras de grande importância surgiram no país, como o Abaporu,
em 1928, de Tarsila do Amaral, considerada hoje a obra de arte brasileira de
porta de entrada para o país – que inclusive, foi exibida em uma exposição de
comemoração aos 50 anos da Semana de Arte Moderna.
De
maneira geral, houve uma grande revolução na linguagem artística e uma ruptura na arte erudita que
predominava até então.
Apesar de ter provocado irritação e
algazarra no público presente por suas visões, a Semana conseguiu revelar novos
grupos, artistas e publicações, tornando a arte moderna uma realidade cultural
no Brasil.
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/02/08/semana-de-arte-moderna-onde-ver-ler-e-ouvir-obras-de-1922.ghtml
https://casacor.abril.com.br/arte/semana-de-arte-moderna-de-22-o-que-foi-o-evento/
domingo, 20 de fevereiro de 2022
Podcast Bate papo com as amigas: Filmes que concorrem ao Oscar 2022 que estão disponíveis nos streamings.
Spotify: https://open.spotify.com/episode/4U3c9GbDi5EHQzFOAfI94G?si=wQrdYxHaSKeegKFghQloEQ
Anchor:https://anchor.fm/renata-fonseca/episodes/Filmes-que-concorrem-ao-Oscar-2022-que-esto-disponveis-nos-streamings-e1eeg28
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Dicas de animação: Raya e o último dragão e A sabiá sabiazinha e filme Filmando Casablanca.
Olá pessoal!
Essa animação que concorre ao Oscar 2022 – 3 desenhos da Disney estão concorrendo a premiação Raya, Encanto e Luca.
Demorei para assistir achando que ia ser chato, mas como sempre me surpreendeu.
Desenho lindo, leve e divertido.
Adorei!
Raya e o último dragão
DISNEYPLUS
PS: A minha animação favorita é Encanto.
Animação, Fantasia, Aventura
Direção: Don Hall, Carlos Lopez Estrada, Paul
Briggs ...
Roteiro Adele Lim, Qui Nguyen
Elenco: Kelly Marie Tran, Awkwafina, Gemma
Chan
Título original Raya and The Last Dragon
Sinopse
Em Raya e o Último Dragão, Kumandra é um reino
habitado por uma vasta e antiga civilização conhecida por ter passado gerações
venerado os dragões, seus poderes e sua sabedoria. Porém, com as criaturas
desaparecidas, a terra é tomada por uma força obscura. Quando uma guerreira
chamada Raya, convencida de que a espécie não foi extinta, decide sair em busca
do último dragão, sua aventura pode mudar o curso de todo o mundo.
Concorre ao Oscar 2022 na categoria animação
curta-metragem.
Muito fofa essa animação.
NETFLIX
A sabiá sabiazinha
Animação, Família
Direção: Michael Please, Dan Ojari
Roteiro Michael Please, Dan Ojari
Elenco: Bronte Carmichael, Gillian
Anderson, Richard E. Grant
Título original Robin Robin
Sinopse
A Sabiá Sabiazinha conta a história de uma sabiá
que foi criada por uma família de ratos, por esse motivo, ela nunca se sentiu
realmente aceita em sua comunidade, por não ser da mesma espécie. Ao ouvir uma
história sobre como os humanos fazem pedidos à estrela da árvore de Natal, a
sabiá decide imitar o gesto e pedir para que finalmente ela se torne um rato,
como seus parentes adotivos. A animação é uma metáfora, para as jornadas
necessárias que enfrentamos em busca do autoconhecimento e aceitação.
Acreditem nunca
assisti ao filme Casablanca!
O filme é baseado
em fatos reais. Peguei ranço do diretor!
Alguém sabe onde
posso achar o filme?
Filmando
Casablanca
2018 | 16 | 1h
38min | Filmes baseados na vida real
Durante a produção
de Casablanca em 1942, o determinado e arrogante diretor Michael Curtiz lida
com politicagem no estúdio e problemas na família.
Estrelando: Ferenc Lengyel,Evelin Dobos,Declan Hannigan
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Olá pessoal!
Vocês sabem que eu
tenho um podcast Bate Papo com as amigas disponível nos aplicativos de
reprodução de podcasts.
Como durmo cedo e
não consigo assistir aos noticiários ouço vários podcasts. Ouço vários e aos
poucos vou dando dicas por aqui.
Ouço no Spotify.
Hoje darei dicas
de três podcasts.
1. Conversa
com Bial
Esse podcast
apareceu no meu feed. Dei uma chance e gostei bastante!
Café
da Manhã é um podcast brasileiro mantido pelo jornal Folha de São.Paulo.
3. Aventuras na história
Puxando a sardinha
para o meu lado. Muito legal!
No podcast semanal
da Aventuras na História apresentamos de forma descontraída os
No podcast semanal
da Aventuras na História apresentamos de forma descontraída os principais
assuntos sobre a História do mundo e do Brasil, ao longo dos séculos. Com
quadros exclusivos você tem acesso, ainda, a curiosidades impressionantes e
pouco conhecidas sobre temáticas atemporais. Aventure-se!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Adoro essa franquia Invocação do mal, dizem ser
baseados em fatos reais.
A história do terceiro filme é punk. Tomei cada
susto.
Invocação do mal 3
HBOMAX
Terror
Direção: Michael Chaves
Roteiro David Leslie Johnson-McGoldrick, James
Wan
Elenco: Patrick Wilson, Vera
Farmiga, Ruairi O'Connor
Título original The Conjuring: The Devil Made
Me Do It
Sinopse
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio revela uma
história assustadora de terror, assassinato e um desconhecido mal que chocou
até os experientes investigadores de atividades paranormais Ed (Patrick Wilson)
e Lorraine Warren (Vera Farmiga). Um dos casos mais sensacionais de seus
arquivos, começa com uma luta pela alma de um garoto, depois os leva para além
de tudo o que já haviam visto antes, para marcar a primeira vez na história dos
Estados Unidos que um suspeito de assassinato alega ter tido uma possessão
demoníaca como defesa.
Baseado em fatos reais.
Excelente!
Filhos do ódio
NETFLIX
Biografia, Drama
Direção: Barry Alexander Brown
Roteiro Barry Alexander Brown, Bob
Zellner
Elenco: Lucas Till, Lucy Hale, Julia
Ormond
Título original Son of the South
Sinopse
Filhos do Ódio conta a história real de Bob Zellner
(Lucas Till), um jovem branco, neto de um líder da Ku Klux Klan, que decide
questionar o histórico de ódio onde nasceu e se tornar aliado da luta pelos
direitos civis dos negros na década de 1960. Zellner se torna um importante
porta-voz contra a segregação no sul dos Estados Unidos e se aproxima de vários
revolucionários da luta antirracista como Rosa Parks e John Lewis.
Essa série estava
na minha lista a tanto tempo que já tinha esquecido, alguém aqui no grupo
postou e resolvi assistir no fim de semana.
Série rapidinha!
Eu dei boas
risadas! Dar para distrair.
Crise em seis cenas
PRIME VIDEO
Criado por Woody Allen
Elenco: Woody Allen, Miley
Cyrus, Elaine May
Nacionalidade EUA
Sinopse
Sidney J Munsinger (Woody Allen) é um escritor
neurótico, que juntamente com sua esposa Kay, uma conselheira de casais, leva
uma vida tranquila e sem muitas novidades na Nova York dos anos 1960. Esse
estilo de vida só vai mudar com a chegada de Lennie Dale (Miley Cyrus), que
segue se escondendo da polícia após ter atirado em um guarda na prisão.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Podcast Bate papo com as amigas: Atendimento no SUS e na rede privada.
Spotify: https://open.spotify.com/episode/5St8a2ixn2TxxKCeoGrIdC?si=cpMoY4lRSemueNLDrB4wGA
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
Olá
pessoal!
Acreditem
! Nunca assisti ao um filme que Greta Garbo estrelou, o que eu sei dela é de ouvir
falar, de fotos e de algumas frases famosas.
Era
belíssima!
Vou
tentar achar alguns filmes para matar a minha curiosidade.
Fato
ela é uma diva do cinema.
Greta
Garbo,
nascida Greta Lovisa Gustafsson (Estocolmo, 18
de setembro de 1905 — Nova Iorque, 15 de
abril de 1990), foi uma atriz sueca naturalizada
norte-americana, cuja atividade no cinema se deu entre os anos 1920 e
1930.
Com 13 anos, em 1919, Greta se
formou na escola e como era comum para garotas da classe trabalhadora da época,
ela não fez o ensino médio. No inverno, a epidemia de gripe de
1918 atingiu Estocolmo, e seu pai, de quem Greta era muito próxima, caiu
doente, o que o fez perder o emprego. Greta ficou em casa cuidando do pai,
levando-o ao hospital semanalmente para tratamento, mas ele veio a falecer em
1920, quando Greta tinha 14 anos.
O primeiro emprego
de Greta foi em uma barbearia, mas por conselho de amigos, ela se candidatou e
conseguiu um emprego em uma loja de departamentos de Estocolmo, no setor de
chapéus e acessórios femininos. Logo ela começaria a trabalhar como modelo para
chapéus do catálogo da empresa, o que a levou a trabalhar como modelo e
manequim, algo que dava muito mais dinheiro. Em 1920, um diretor de
comerciais contratado pela loja escalou Greta para estrelar diversas
propagandas de moda feminina. Seu primeiro comercial foi ao ar em 12 de
dezembro de 1920, seguido de vários outros no mesmo ano. Em 1922, ela atraiu os
olhares do diretor Erik Arthur Petschler, que lhe deu um papel em uma comédia
chamada Peter the Tramp.
Garbo começou sua carreira em um
papel secundário no filme sueco de 1924 The Saga of Gösta Berling. Sua atuação chamou a atenção do
diretor executivo da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Louis B. Mayer,
que a trouxe para Hollywood em 1925. Logo os holofotes estavam sobre
ela, depois de seu primeiro papel em um filme mudo, em Torrent (1926).
O filme Flesh and the Devil (1927),
seu terceiro filme, a tornou uma estrela de renome internacional.
De 1922 a 1924, ela estudou
na Dramatens elevskola,
considerada a escola de teatro e ensino de teatro mais importante para os
atores de teatro suecos por muito tempo, em Estocolmo. Em 1924, foi convidada
pelo diretor finlandês Mauritz Stiller para fazer o papel principal
no filme The Saga of Gösta Berling,
uma adaptação do famoso livro ganhador do Prêmio Nobel de Literatura
de 1909, de Selma Lagerlöf, O diretor acabaria se tornando seu
mentor, treinando a atriz para sua carreira no cinema.
Em 1925, Greta Garbo foi levada
da Suécia para os Estados Unidos, a pedido de Mayer, ainda que não falasse
inglês. Depois de 10 dias de viagem a bordo do SS Drottningholm, desembarcando
em Nova Iorque em julho de 1925. Eles ficaram seis meses na
cidade sem nenhuma palavra do estúdio. Assim, eles foram para Los
Angeles por conta própria, onde mais cinco semanas se passaram sem contato
com a MGM.
Para muitos críticos e
especialista em cinema, sua melhor atuação foi em Camille, em 1936, na adaptação do livro de Alexandre Dumas
Filho, A dama das camélias. Por
este papel, ela foi indicada pela segunda vez ao Oscar da Academia para melhor atriz.
Após este filme, porém, sua carreira entrou em declínio, pois foi uma das
atrizes a cair na lista chamada de Box
Office Poison, que tecia críticas ácidas a artistas com salários muito
altos, mas que não trariam retorno significativo para o estúdio.
Os relatos sobre seu primeiro
contato com o diretor-executivo da MGM, Louis B. Mayer, divergem. A
história oficial diz que o diretor sueco Victor Sjöström, que trabalhava
na MGM, era amigo de Mauritz Stiller e teria encorajado Louis B. Mayer a
conhecê-lo em Berlim. Em uma delas, Mayer, que sempre procurava por novos
talentos, teria se interessado pelo trabalho de Stiller, fazendo-o uma oferta
de trabalho. Stiller teria exigido que Greta Garbo fizesse parte do contrato,
convencido de que ela seria um marco em sua carreira de diretor. Mayer reclamou
da exigência, mas teria concordado em assistir ao filme Gösta Berling. Ele teria então
se encantado pelo talento e pela beleza de Garbo, ficando mais interessado na
atriz do que no diretor.
Um amigo sueco que morava em Los
Angeles conseguiu um contato com o chefe da produção da MGM, Irving
Thalberg, que concordou em chamar Greta para um teste. Thalberg teria ficado
impressionado com a presença e atuação de Greta, mas teria pedido que a atriz
fizesse uma dieta, arrumasse seus dentes e providenciou aulas de
inglês. Enquanto era moldada para o estrelato, Thalberg começou a escalar
Greta para papéis de mulheres modernas e sofisticadas, maduras, algo que Greta
teria reclamado, ainda arranhando no inglês. Thalberg começava a moldar a
imagem pela qual a atriz se tornaria lendária posteriormente.
Acreditando que trabalharia com
Stiller em seu primeiro filme norte-americano, ela foi escalada para Torrent (1926), uma adaptação do
livro de Vicente Blasco Ibáñez, com a direção de Monta Bell. Ela
substituiu Aileen Pringle, dez anos mais velha, onde interpretou uma
camponesa. O filme foi um sucesso, ainda que não tenha sido bem recebido pela
imprensa, mas os principais elogios iam para a atuação de Greta.
O sucesso e os
elogios a Greta levaram Thalberg a escalar a atriz para um papel semelhante em The Temptress (1926), baseado
em outro livro de Vicente Blasco Ibáñez. Tendo trabalhado em apenas um filme,
ela já estava no topo das bilheterias. Foi seu mentor, Stiller, que a
convenceu a pegar o papel no longa, pois Greta não queria outro papel de mulher
fatal e não gostou do roteiro assim como não gostou do primeiro filme. Por
falar pouco o idioma, Stiller não conseguia atender às demandas de Hollywood,
além de não se dar bem com o ator principal. Ele então foi mandado embora e
substituído. Refilmar o filme do começo foi caro, mas ainda assim ele se tornou
um dos filmes mais vistos entre 1926 e 1927.A MGM tinha a sua mais nova
estrela.
Depois de sua ascensão ao
estrelato, Garbo fez mais oito filmes mudos e todos foram um sucesso. Três
deles Garbo atuou com John Gilbert, com quem ela começou a se relacionar.
O sucesso do terceiro filme, Mulher
de Brio (1928), elevou Garbo ao estrelado e principal atriz da MGM,
roubando o lugar de longa data de Lillian Gish. O impacto de Greta
Garbo nas telas logo a elevou como uma das principais atrizes de Hollywood.
Foi por volta dessa
época que Garbo começou a fazer exigências enquanto filmava. Ela proibiu
visitantes, incluindo membros do estúdio, nos sets e exigiu que cortinas ou
telas pretas a cercassem para evitar que técnicos e figurantes pudessem
observá-la atuando.
Ainda que fosse a
estrela do estúdio e uma das mais famosas atrizes de Hollywood, a MGM temia que
seu sotaque sueco pudesse impactar seu trabalho nos filmes falados. Eles
então atrasaram ao máximo sua estreia na era do cinema falado, tanto que a MGM
foi o último estúdio a se adaptar para o universo dos microfones e seu último
filme mudo, The Kiss (1929),
foi também o último filme de Garbo neste sistema. Apesar dos medos da MGM,
Greta Garbo se tornaria uma campeã de bilheteria durante a década seguinte.
No final de 1929, Garbo estrelou
em Anna Christie, uma
adaptação da peça de mesmo nome de Eugene O'Neill, e este foi seu primeiro
filme falado. O roteiro foi adaptado por Frances
Marion e produzido por Irving Thalberg e Paul
Bern. Com 16 minutos de filme, Garbo, que interpreta uma prostituta sueca, para
justificar o sotaque.
Com um elenco e diretor
diferentes, Greta filmou a versão alemã de Anna Christie, que foi lançado em dezembro de 1930. O sucesso do
filme assegurou a transição bem-sucedida da atriz para o sistema falado. Seus
filmes seguintes são também aqueles pelos quais ela é mais lembrada. Ela
interpretou Mata Hari, na adaptação de 1931, junto de Ramón
Novarro. Em 1932, ela interpretou uma bailarina em Grande Hotel (1932), com John Barrymore, Joan
Crawford e Wallace Beery Estes dois filmes consolidaram a
carreira da atriz e foram as maiores bilheterias da MGM em 1931 e 1932.
Depois de estrelar As You Desire Me (1932), um dos
três filmes em que trabalhou com Melvyn Douglas, seu contrato com a MGM
expirou e ela acabou retornando à Suécia. Após quase um ano de negociações,
Greta concordou em retornar para o estúdio, com a condição de estrelar o
filme Queen Christina (1933)
e seu salário foi elevado para 300 mil dólares por filme, o equivalente a 9
milhões de dólares em valores atuais. O estúdio estava bem relutante em
produzir o filme, mas acabou cedendo à pressão de Garbo. O estúdio ofereceu
como co-protagonista os atores Charles Boyer ou Laurence
Olivier, mas Garbo rejeitou os dois, indicando seu namorado, John
Gilbert no lugar. MGM bateu o pé com a escolha, dizendo que a carreira
dele estava em declínio e que isso poderia prejudicar o rendimento do filme,
porém Garbo insistiu.
A produção de Queen Christina foi exuberante,
se tornando uma das maiores produções de sua época. Alardeado com a frase
"Garbo retorna", o filme estreou em dezembro de 1933 com
crítica positivas e recorde de bilheteria do ano. O filme não escapou das
críticas dos censores por cenas em que Garbo se veste de homem e beija uma
atriz na boca. Ainda que sua popularidade em 1930 continuasse alta, os
filmes de Greta depois de Queen
Christina dependiam muito do sucesso que fizessem fora dos Estados
Unidos. Este tipo de drama histórico era popular na Europa, mas nos
Estados Unidos da Grande Depressão de 1929, a audiência era mais
favorável a casais românticos, como Clark Gable e Jean Harlow.
Em 1935, ela aceitou um
papel oferecido por David O. Selznick para estrelar em Anna Karenina, um de seus papéis mais
conhecidos. Por sua atuação, ela ganhou o prêmio de Melhor Atriz
da New York Film Critics Circle. Porém a arrecadação do estúdio foi
pequena devido ao salário exigido por Garbo. Seu próximo projeto foi Camille (1936). A produção foi
prejudicada, no entanto, pela morte súbita de Thalberg, com apenas 37 anos, que
chocou os estúdios de Hollywood. Greta era muito próxima de Thalberg e sua
esposa Norma Shearer. Não foi uma época fácil para a atriz, que no mesmo
ano tinha perdido John Gilbert.
Camille foi um grande sucesso na
estreia de 12 de dezembro de 1936, inclusive internacional e o
primeiro grande sucesso de Garbo nos últimos três anos. Por seu papel ela foi
indicada ao Oscar da Academia e ganhou o prêmio de Melhor Atriz
da New York Film Critics Circle. Sua próxima produção era o caro Conquest (1937),
de Clarence Brown. Foi o maior filme da MGM naquele ano, mas em sua
estreia arrecadou apenas 1 milhão de dólares em bilheteria, cerca de 17 milhões
em valores atuais. O filme se tornou o primeiro grande fracasso da década
e com sua popularidade caindo, além do fim do seu contrato com o estúdio, Greta
retornou para a Suécia. Em 3 de maio de 1938, seu nome foi incluído em uma
lista de atores prejudiciais a seus estúdios, junto de Joan
Crawford, Norma Shearer, Luise Rainer, Katharine Hepburn, Mae West, Marlene
Dietrich, Fred Astaire e Dolores del Río, o que a
colocou na "geladeira" na época.
Com o fracasso de Conquest, a MGM decidiu por uma
mudança de rumos para fazer a carreira da atriz renascer. Seu próximo filme
foi Ninotchka (1939),
sua primeira comédia. Com a frase "Garbo ri!", o filme estreou em
outubro de 1939, tornando-se um grande sucesso nos Estados Unidos, mas
banido na União Soviética.
Em 1941, ela estrelou Two-Faced Woman, uma tentativa do
estúdio de faturar em cima do sucesso de Ninotchka. O filme teve um bom rendimento na bilheteria, mas foi
um fracasso de crítica. Foi seu último filme. Greta Garbo tinha então 36
anos, tendo atuado em 28 filmes ao longo de 16 anos de carreira.
Ainda que tenha se sentido
humilhada pelas críticas do filme, Garbo não pretendia se aposentar na
época. Seus filmes, entretanto, dependiam da bilheteria europeia e quando
a Segunda Guerra Mundial eclodiu, não havia mais mercado para o
cinema no continente. Greta acreditava que poderia continuar sua carreira
quando a guerra acabasse, ainda que estivesse indecisa sobre voltar a atuar. Ela
ainda assinou contrato em 1948 com o produtor Walter Wanger, que
produziu Queen Christina,
para um filme baseado em La
Duchesse de Langeais, de Balzac. Ela chegou a fazer vários testes,
decorou o roteiro e desembarcou em Roma em 1949 para as
gravações. Porém, o financiamento do filme não foi feito e o projeto foi
abandonado. Esta foi a última vez que Greta Garbo fez qualquer tipo de teste
para filmes.
Vários papéis lhe foram
oferecidos ao longo dos anos 1940 e durante seus anos já aposentada das telas,
mas ela os rejeitou. Se por alguma razão ela aceitava um papel, ao menor sinal
de problema, ela abandonava o projeto.
Desde o início de
sua carreira, Greta Garbo evitava os holofotes da indústria, preferindo passar
seu tempo sozinha ou com amigos. Deu poucos autógrafos, não respondia
cartas de fãs e raramente dava entrevistas. Nunca esteve em uma cerimônia de
entrega do Oscar, nem mesmo quando foi indicada ao prêmio. Em uma rara
entrevista, Garbo disse que seu desejo pela privacidade era algo que veio desde
criança, tendo sempre detestado multidões.
Sua resistência e
medo de estar entre estranhos perpetuou o mistério e a mística sobre sua
figura, tanto na tela como na vida real. A MGM acabou usando isso para ganhar
em cima da imagem da atriz, reforçando sua imagem de mulher misteriosa e
reclusa. Mesmo assim, ela se tornou uma das mulheres mais fotografadas do
mundo.
Sem atuar, Garbo
começou a levar uma vida privada, simples e sozinha. Ela não fez nenhuma
aparição pública e evitava qualquer tipo de publicidade o quanto
podia. Ainda que gostasse de ficar sozinha, Greta tinha muitos amigos e
conhecidos, com quem socializava e às vezes viajava. Alguns biógrafos dizem que
ela poderia ser bipolar, pois em mais de uma ocasião ela afirmou estar muito
feliz em um momento para no próximo estar completamente triste.
No começo da década de 1940, ela
começou a colecionar obras de arte. Várias pinturas que depois se tornariam
valiosas foram adquiridas por preços irrisórios e seu acervo contava com
quadros de Renoir, Rouault, Kandinsky, Bonnard e Jawlensky,
valendo milhões quando ela morreu em 1990. Em 9 de
fevereiro de 1951, Greta Garbo se naturalizou cidadã dos Estados
Unidos. Em 1953 ela comprou um apartamento em Manhattan,
Nova Iorque, onde morou pelo resto da vida.
Em 1971, Greta viajou com sua
grande amiga Baroness Cécile de Rothschild, na sua casa no sul
da França. Era costume de Green de gravar suas conversas pelo
telefone com Greta, com sua expressa permissão. Em 1985, ela acabou com a
amizade de longa data com Green quando foi falsamente informada de que suas
conversas foram ouvidas por amigos. Em seu testamento, Green pediu que todas as
fitas fossem entregues para os arquivos da Universidade Wesleyan, em 2011. As
fitas revelam o bom humor e a personalidade de Greta, além de várias de suas
excentricidades.
Era comum ver Greta
fazendo caminhadas por Nova Iorque, em geral sozinha, com grandes óculos
escuros, atraindo a curiosidade de admiradores e fotógrafos.
Greta Garbo nunca se casou ou
teve filhos, vivendo sozinha quando adulta. Seu relacionamento mais famoso foi
com seu colega, o ator John Gilbert, com quem viveu entre 1926 e
1927. Tão logo o romance entre os dois começou e John tentou ensiná-la a
se comportar como uma estrela, a socializar em festas e a como lidar com os
executivos do estúdio. Ele a teria pedido em casamento várias vezes, mas Garbo
sempre desistia pouco antes dos arranjos serem feitos.
Em 1941, ela conheceu o
milionário russo, George Schlee, através de sua esposa, Valentina. O casal
seria um dos grandes amigos de Garbo por longos anos. Alguns biógrafos
dizem que Greta Garbo era bissexual, pois ela teria tido relacionamentos
íntimos com várias mulheres além de homens. Em 1927, ela conheceu Lilyan Tashman, com quem
teria tido um romance.
A estrela do cinema
mudo, Louise Brooks, afirmou em sua biografia ter tido um breve caso com
Garbo no mesmo ano. Em 1931, Garbo conheceu a escritora Mercedes
de Acosta, abertamente lésbica, com quem teria tido um breve e explosivo
romance. Elas continuaram grandes amigas por quase 30 anos, período em que
Greta escreveu 181 cartas, cartões postais e telegramas para Acosta, hoje
depositadas no Rosenbach Museum & Library na Filadélfia. Em 2005,
60 cartas de Garbo para Mimi Pollak indicam uma longa amizade e
alguns sentimentos românticos da parte de Garbo
Greta Garbo passou por um
tratamento bem sucedido contra um câncer de mama, em 1984. Em
seus últimos anos, apenas poucos amigos sabiam que ela vinha
fazendo diálise três vezes na semana no Instituto Rogosin,
em Nova Iorque. Greta Garbo morreu em 15 de abril de 1990, aos 84 anos, em
decorrência de uma pneumonia e falência renal, no Hospital New York.
Greta foi cremada
em Manhattan e suas cinzas foram enterradas em 1999
no Skogskyrkogården (Cemitério do Bosque). Deixou uma herança
avaliada em quase 62 milhões de dólares em valores atualizados para sua
sobrinha, Gray Reisfield.
Em 1954, Hollywood fez uma
reavaliação tardia do talento de Garbo e, num ato de contrição pela negligência
no passado, a Academia lhe conferiu um Oscar especial pelo conjunto
da obra. Como era de se esperar, a reclusa Garbo não compareceu à cerimônia
para receber a estatueta, cabendo a Nancy Kelly receber o
Oscar por ela.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Greta_Garbo