Olá
pessoal!
A dica de
livro de hoje é para quem gosta de história.
Na novela
Nos tempos do imperador tem um personagem que foi real, a Condessa de Barral,
eu já conhecia por alto a história dela, resolvi comprar o livro que na verdade
acabei ganhando de presente de Natal.
O livro é
riqueissimo! Não fala só da Condessa, mas também do Brasil no século XIX, de
alguns fatos ocorridos na Europa e sobre o comportamento feminino.
Recomendo
muito! Leitura fácil e gostosa.
Resumo
No jogo de sedução que se estabeleceu, não era importante
quem seduzia ou quem era seduzido. Não havia vencedor ou vencido, mas duas
pessoas que estavam cara a cara e que aprendiam a se conhecer. Começava uma
longa abordagem amorosa que reivindicava tempo, paciência e o prazer de uma
sublime gradação feita de espertezas e descaminhos. Conversar era a arte de ser
feliz junto. Era passear sem saber aonde levavam os caminhos. E essa era a
época em que falar e escrever eram uma coisa só. Esse novo modo de vida o
Imperador também queria para si. E, conversando, Luísa sabia ser maliciosa,
indulgente e educativa ao mesmo tempo. Ela trazia Paris para o Rio de Janeiro.
Transportava as Tulherias para São Cristóvão. Tal como descrito nos romances da
primeira metade do século XIX, o encontro entre a condessa e o Imperador não
foi uma paixão fulminante, e sim um reconhecimento. Cada qual iria significar
para o outro um desejo profundamente arraigado. Não uma aventura. Estavam
prontos a se reconhecer porque tinham sonhado com a imagem que faziam um do
outro. Nessa época, o ideal precedia a realidade. Luísa e Pedro se achavam
prontos para essa viagem. Nasceu entre eles, além da estima e do respeito
mútuo, uma simpatia particular, uma preferência inexplicável, uma comunidade de
ideias, uma semelhança de atitudes que fazia desse encontro aquele das almas
gêmeas. Foi o choque de duas pessoas que simplesmente se adotaram.
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