Diva da música: Gal Costa - RENATA FONSECA

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Diva da música: Gal Costa

Olá pessoal!!

No post vou falar de uma cantora fantástica! Gal Costo uma das vozes que remete a minha infância.
Uma verdadeira DIVA!

Maria da Graça Costa Penna Burgos (Salvador26 de setembro de 1945), conhecida como Gal Costa, é uma cantoracompositora e multi-instrumentista brasileira.

Foi eleita como a sétima maior voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, em 2012.

Gal Costa é filha de Mariah Costa Penna, sua grande incentivadora, e de Arnaldo Burgos.  João Gilberto exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.

A cantora é discreta quanto a sua vida pessoal. Durante sua vida manteve relacionamentos estáveis, mas nunca foi oficialmente casada. De 1991 a 1992 viveu junto com o empresário Marco Pereira. Gal Costa é assumidamente bissexual, e ao longo dos anos ficaram conhecidos seus relacionamentos afetivos com mulheres anônimas e famosas, dentre elas a cantora Marina Lima e a atriz Lúcia Veríssimo. 

Em entrevistas revelou nunca ter conseguido engravidar devido à obstrução nas trompas, doença que surgiu ainda na adolescência, e que tentou o processo de fertilização, mas não obteve êxito. Seguindo os conselhos de sua mãe, decidiu entrar na fila de adoção, mas só quando tivesse emocionalmente certa deste passo. Em 2007, conseguiu adotar um menino de dois anos de idade, que sofria de raquitismo devido às condições de miserabilidade extrema na qual vivia. Ela o batizou como Gabriel. Em entrevistas, informou que o processo de adoção foi rápido, pois a criança não contemplava as características físicas que a maioria dos adotantes procurava.



Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, Por Exemplo... (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Deixou Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia. A primeira gravação se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gilberto Gil, e Sim, foi você, de Caetano Veloso - ambos lançados pela RCA.

 O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, Domingo, pela gravadora Philips. Deste disco fez grande sucesso a canção "Coração Vagabundo", de Caetano Veloso. Em 1968 participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968). No mesmo ano gravou o segundo disco solo, "Gal", conhecido como o psicodélico, que traz o hit "Meu nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e deste disco foi gerado o espetáculo Gal!

Em 1970 viaja para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco seguinte, "Legal". Em 1971 grava um compacto duplo importantíssimo em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua estupidez" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Você não entende nada" (Caetano Veloso). Nesse mesmo ano realiza um dos shows mais importantes da música brasileira, "Fa-Tal", dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco.

Em 1973 grava o disco "Índia", dirigido por Gil. Em 1974 Gal grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, desse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal.

Em 1975 Gal faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da telenovela da Rede Globo "Gabriela" a canção "Modinha para Gabriela" (Dorival Caymmi). O grande sucesso da canção de Caymmi motivou a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", lançado em 1976. Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia, participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco e o filme Doces Bárbaros. O disco é considerado uma obra-prima. 

Em 1977 Gal lança o disco "Caras & Bocas", que traz os sucessos "Tigresa" e "Negro Amor", além da música homônima ao disco que Bethânia e Caetano escreveram para Gal. Desse disco gerou-se o show "Com a Boca no Mundo". Em 1978 Gal lança aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira, "Água Viva". Desse disco surgiu o espetáculo "Gal Tropical", onde Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais mainstream. O show "Gal Tropical" gerou o disco "Gal Tropical", em que Gal cantou alguns dos maiores sucessos de sua carreira.

Gal Costa participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas.

Em 1980 Gal gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso. Em 1981 Gal estreou o show "Fantasia", um grande fracasso de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira, tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe vários sucessos. Em 1981 em seu especial produzido e exibido na Rede Globo no programa Grandes Nomes, ao qual o nome do seu especial foi seu nome de batismo, "Maria da Graça Costa Penna Burgos".

Em 1982 Gal gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz" Em 1983 Gal grava outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também se tornou um show.

O espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB. Gal Costa interpretou a canção A História de Lili Braun, musicado pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo.

Em 1984 Gal assina contrato com a RCA, onde grava o disco "Profana".  Em 1985 grava o disco "Bem Bom".

Em 1988, Gal grava com grande sucesso a música "Brasil" (escrita por Cazuza, Nilo Romero e George Israel) para a abertura da telenovela da Rede Globo Vale Tudo.

Em 1990 gravou o disco "Plural". Em 1992 lança o disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do show "Plural". Em 1994, Gal lançou o premiado disco "O sorriso do gato de Alice", produzido por Arto Lindsay, desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald Thomas, que causou polêmica por Gal cantar a música "Brasil" com os seios nus.

Em 1995, lançou "Mina d'água do meu canto", trazendo apenas composições de Chico Buarque e Caetano Veloso. Em 1997, gravou o CD "Acústico MTV", sucesso de vendas, no qual cantou vários sucessos de sua carreira e em 1999, lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa Canta Tom Jobim Ao Vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a cantora.

Em 2009, reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho, Gabriel, Gal Costa volta aos palcos como convidada de Dionne Warwick. “.

Em dezembro de 2011 lança o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e Moreno Veloso. Álbum com arranjos eletrônicos idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin. Elogiadíssimo pela crítica, foi eleito o melhor álbum de 2011.

Em 2012, Gal Costa foi eleita a sétima maior voz da música brasileira de todos os tempos, pela revista Rolling Stone Brasil.

Depois de sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum Recanto no Rio de Janeiro. Com direção de Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD.

No segundo semestre de 2014, Gal lança o elogiadíssimo show Espelho d'água, título extraído da canção homônima que ganhou dos irmãos Camelo. Nesse ano ainda foi lançado em CD e LP o registro de um show que Gal e Gil fizeram em Londres em novembro de 1971, gravado em estéreo diretamente da mesa de som no Student Centre da City University London, "Live in London '71".

Em 2015 estreou a turnê Ela disse-me assim, dirigida pelo jornalista Marcus Preto, em homenagem ao centenário de nascimento de Lupicínio Rodrigues (1914-2014). No fim de maio é lançado o disco Estratosférica, comemorando seus cinquenta de carreira, recheado de compositores novos e antigos colegas. Com direção também assinada por Preto. Além disso, em 2016, o mesmo jornalista lançou um documentário sobre Gal, incluindo imagens do show Fa-tal gravadas pelo diretor Leon Hirszman em 1971.

Em 2017, Gal lançou um CD e DVD, baseado no show Estratosférico. Neste mesmo ano de 2018, lançou o elogiado CD, A Pele Do Futuro, a sonoridade do álbum busca remeter ao estilo musical Soul e Disco da década de 1970.

Em 2019, lançou o elogiado show A Pele do Futuro, com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto, que virou um CD duplo e DVD.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gal_Costa


 

Nenhum comentário:

@renatafashionfonseca