Maria Salomea Skłodowska nasceu em 7
de novembro de 1867, em Varsóvia, numa Polônia sob o jugo do Império Russo.
Filha de educadores estudou, juntamente com a irmã, em escolas clandestinas,
pois o acesso à educação era proibido às mulheres.
Partiu para Paris aos 24 anos para aprofundar-se nos estudos científicos, pois a famosa Sorbonne já aceitava mulheres como alunas. Graduou-se, com louvor, em Química e Física.
O amor à ciência a uniu ao também
pesquisador Pierre Curie. Casaram-se em 1895, tiveram duas filhas, e
trabalhavam juntos, em estreita colaboração. Após um período de luto pela morte
trágica e precoce de Pierre, em 1906, Maria, agora conhecida como Marie Curie,
voltou a se dedicar com afinco à pesquisa científica. Em homenagem a sua
origem, batizou de polônio o primeiro elemento químico que descobriu.
Desenvolveu unidades móveis de radiologia para prestar pronto atendimento aos
soldados feridos durante a Primeira Guerra Mundial, período em que atuou como
diretora do Serviço Radiológico da Cruz Vermelha e estabeleceu o primeiro
centro de radiologia militar da França.
Marie foi à primeira mulher a vencer
um Prêmio Nobel, a primeira pessoa (e única mulher) a vencer duas vezes, e a
única pessoa a vencer em duas categorias científicas distintas (Química e
Física). Foi também a primeira mulher admitida a lecionar na Universidade de
Paris.
Faleceu em 1934, de anemia aplásica,
causada por sua prolongada exposição à radiação. Tornou-se, então, a primeira
mulher a ser enterrada por mérito próprio no Panthéon de Paris, num
reconhecimento do povo/governo francês à relevância de seu legado.
Sim, todo ano vamos repetir esta
postagem. É o mínimo que Marie Curie merece.
Facebook: https://www.facebook.com/viagemmaiscultura/posts/2886444251587478
Nenhum comentário: