Olá
pessoal!
Vamos
saber um pouco sobre esse grande estilista que passou por maus bocados, mas se
recuperou e voltou à ativa com força total.
John Galliano, CBE (Gibraltar, 28 de novembro de 1960) é um estilista britânico de alta-costura.
Nascido Juan Carlos Antonio
Galliano Guillén, filho de pai gibraltino e de mãe espanhola,
John Galliano e sua família mudaram para Londres em 1966. Em
1984, graduou-se em design de moda na prestigiada St. Martins College of Art & Design em Londres,
onde foi escolhido como sendo o melhor aluno do seu ano.
John Galliano foi o primeiro
britânico a assumir o controle criativo de uma casa de moda francesa. Em 1995, foi escolhido por Bernard Arnault,
proprietário da LVMH, para ser o novo diretor criativo da Givenchy.
Passado dois anos, Bernard Arnault pediu para que ele levasse sua
excentricidade inglesa para a Christian Dior S.A., que na altura
encontrava-se em decadência. Galliano também mantém a sua própria marca, com o
seu nome.
Em 25 de fevereiro de 2011, a
casa Dior anunciou que havia suspendido Galliano na sequência de uma detenção
sobre uma alegada agressão antissemita num bar de Paris. Três dias depois, o tabloide
britânico The Sun publicou um vídeo em sua web site mostrando Galliano
em outro incidente no mesmo bar, proferindo insultos antissemitas a um grupo de
mulheres italianas. Em consequência deste incidente, a 1 de março de 2011
a casa Dior anunciou que John Galliano teria sido suspenso da marca.
Depois da sua saída da Dior, John
Galliano passou a trabalhar para a Maison Martin Margiela.
A revista Glamurama
listou dez momentos que marcaram a história do estilista – e da moda.
Primeiro
da classe: Na escola, não foi
considerado um aluno excepcional. Foi na faculdade que seu talento teve
impacto notável. Em 1984, Galliano apresentou seu desfile de graduação,
batizado Les Incroyables. O tema? Revolução Francesa. Em seguida, a
coleção que marcava a estreia de uma carreira foi exibida na vitrine da loja de
departamento londrina Browns.
Kate Moss: diamante raro: Desde que deu início à sua carreira, no início dos anos 90,
Kate Moss foi modelo cativa em todos os desfiles de John Galliano, que a
considerava um “diamante raro”. Mesmo quando o estilista estava em uma pior,
após o tabloide “The Sun” divulgar o vídeo em que ele aparece agredindo
verbalmente turistas em Paris com comentários anti-semitas, no ano de 2011,
Kate Moss não o abandonou. Inclusive, foi em meio a este furacão que ela pediu
para ele fazer seu vestido de noiva para casar com Jamie Hince. “Criar o
vestido de noiva de Kate me salvou porque foi a minha reabilitação criativa.
Ela me desafiou a voltar a ser eu mesmo”, declarou o estilista.
Début:
Apesar de ter estourado anos antes,
foi em 1995, que John Galliano realmente começou a colher os frutos de seu
trabalho. Naquele ano, foi o primeiro inglês a dirigir uma maison francesa,
quando foi contratado pela Givenchy. Sua primeira coleção criada para a
marca, apresentada no início de 1996, foi um sucesso. Impressionado com sua
genialidade, o grupo LVMH, que controla a Givenchy, o transferiu para a Dior em
menos de dois anos para ele substituir o italiano Gianfranco Ferre.
“O”
ano: Em janeiro de 1997, John
Galliano apresentou, no Grand Hotel, em Paris, seu primeiro desfile de
Alta-Costura como diretor criativo da Dior – no mesmo ano em que a maison
comemorou 50 anos de vida. Foi neste ano, também, que ele foi homenageado como
Designer Britânico do Ano pela quarta vez – já tinha sido honrado nos anos
1987, 1994 e 1995. Galliano permaneceu na maison até 2011, quando foi suspenso
pelo escândalo que citamos no fato número 4.
Controverso
X genial: Seus desfiles costumavam
ter ares de espetáculos. Entre o mais inesquecíveis de sua carreira estão:
Blanche Dubois, em outubro de 2008 – inspirado no filme “Uma Rua Chamada
Pecado”(1951) de Elia Kazan -; Napoleon and Josephine, apresentado em março de
1992 com a história de amor da figuras históricas como referência, e o Princesa
Lucretia, uma homenagem à princesa russa, em outubro de 1993.
Fim
do poço: 2011 foi o ano em que John
Galliano foi do topo ao mais baixo nível de popularidade, quando uma carreira
brilhante foi destruída tamanho o escândalo gerado pelo estilista – com
repercussão mundial. Logo em seguida, dias antes de apresentar um desfile para
a Dior, John foi preso e só saiu depois de pedir perdão pelo que fez e pagar 6
mil euros no total em multas. Passou por um longo período recluso e internado
para reabilitação de álcool e drogas. A atriz Natalie Portman, rosto do
perfume Miss Dior Cherie da época, que tem ascendências judaicas, disse que
estava revoltada com os comentários. Neste momento, o Galliano foi
suspenso permanentemente -para nunca mais- da Dior.
Depois
da tempestade: Em junho de 2013,
Galliano deu a primeira entrevista sóbrio e pós-Dior para a jornalista de moda
Ingrid Sischy, da “Vanity Fair” americana. E foi no final de 2014 que ele
voltou a se projetar no mercado, quando foi contratado como diretor criativo da
Maison Martin Margiela.
https://glamurama.uol.com.br/dez-fatos-sobre-galliano-no-dia-do-aniversario-do-estilista/
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