junho 2021 - RENATA FONSECA

terça-feira, 29 de junho de 2021

Sobre o estilista Halston.

Olá pessoal!

 

Depois que assisti a série sobre Halston no Netflix apaixonei! Principalmente na fase de vestidos fluidos e os com muito brilho.

E o frasco do perfume? Belíssimo!

Achei que na série faltou falar mais sobre a vida pessoal dele, masss soube que tem o filme que estou a procura.

Lilia Peace fez um vídeo no Youtube muito legal, sobre as 70 coisas que ela sabe sobre Halston. https://youtu.be/6qPiIzlM0AU

Foi importantíssimo para a moda americana! Vamos saber mais sobre esse grande designer.

 

Roy Halston Frowick (23 de abril de 1932 - 26 de março de 1990), conhecido mononimamente como Halston , foi um estilista americano que alcançou fama internacional na década de 1970.

 

De criador da moda americana, os títulos atribuídos a Roy Halston Frowick são muitos. Fato é que o designer mudou os rumos da moda enquanto modelo de negócio.

 

O designer, que frequentemente é esquecido e teve sua história quase sufocada em meio a algumas polêmicas e escândalos, é, na verdade, uma das figuras mais importantes para a compreensão da moda norte-americana como a entendemos hoje e da era disco nova-iorquina dos anos 70 e 80. 


Nascido em Iowa, em 1932, Halston começou uma tímida trajetória na moda desenhando chapéus para as mulheres da sua família. Alguns anos depois, essa seria também sua porta de entrada para o seu estrelismo na moda. 

 

Aos 20 anos, Halston iniciou seu negócio de chapéus, ainda em Chicago, mas só posteriormente, em 1957, quando se mudou para New York, a marca começaria a se chamar “Halston” e o designer também se tornaria responsável pela chapelaria da Bergdorf Goodman’s. Mas o designer só realmente ganhou os holofotes em 1961, quando, na posse do marido, Jackie Kennedy apareceu usando um de seus chapéus, o modelo “pill box” e não demorou muito para que o nome de Halston se tornasse um dos mais quentes do momento. 


O fim da moda dos chapéus no final da década de 60 Halston lançava sua linha de outerwear que marcaria a geração do disco, com o uso do chiffon, silhuetas mais sensuais vestidos fluídos que favoreciam a dança e, claro: um time de musas inspiradoras que amavam seus designs incluía Liza Minelli e Elsa Peretti – também amigas pessoais do designer. O casual chic e glamour da era disco, tão marcados pelo boate Studio 54 são pontos importantes da trajetória de Halston  que fizeram com que a moda estadunidense finalmente conseguisse competir com os designs parisienses. 

Dentre suas criações mais marcantes estão o vestido-camisa de carmuça, que se tornou go-to do guarda roupa das americanas em 1970, os cafetãs, as hot pants e, é claro, o uso do chiffon. 





Em 1973, em uma das cenas emblemáticas retratadas na série, acontece a “Batalha de Versalhes”, momento histórico da moda, em que Halston foi uma das figuras principais. Em um evento organizado por uma das criadoras da NYFW, designers americanos e franceses “batalharam” suas criações, apresentando-as no Palácio de Versalhes.

Halston foi o primeiro estilista-celebridade que temos memória. Entre amizades com o crème-de-la-crème nova-iorquino, presença nos hot spots mais interessantes da cidade e participação em diversos programas de TV –  entre os anos 60 e 90, a TV americana estava abarrotada da talk shows – não só suas criações como o próprio designer tinha todos os holofotes. 

A marca de Halston era um sucesso absoluto e em pouco tempo ele passaria a produzir roupas masculinas, perfumes, óculos, luvas, malas, lingerie, roupa de cama e até uniforme para a equipe norte-americana nas Olimpíadas. 

 

Com tamanho sucesso e visibilidade, no princípio dos anos 80, ele surpreendeu mais uma vez: criou uma coleção de baixo custo com a JCPenny, loja de departamento da época. Na época era uma novidade e a Bergdorf Goodman’s, onde ele havia trabalhado e ainda vendia seus produtos, retaliou, retirando tudo de Halston das araras. 

 

Ele não tinha medo de ser comercial, na verdade, ele desejava isso, como dito pelo próprio, ambicioso: “Eu quero vestir todas as mulheres dos Estados Unidos”, ele amava a fama, a celebridade e ver todas as pessoas usando suas criações. Por outro lado, esse também pode ter sido um dos fatores que levaram à sua derrocada precoce. 

 

Um pouco antes, Halston havia vendido a sua marca para a Norton Simon, por R$16 milhões de dólares – se hoje essa quantia pode parecer pouco para o sucesso do designer, imagine isso no final da década de 70. – sob a promessa que continuaria com total controle criativo das criações. Mas foi aí que os problemas começaram. Em 1983 a Norton Simon seria adquirida por outra empresa, a Esmark, que não honrou o contrato com Halston e o designer foi afastado da própria marca em 1984 após – supostamente – diversos atritos, brigas e diferenças inconciliáveis com os executivos. 

 

Além disso, Halston, que aproveitava sua vida de extremo luxo, também tinha gastos exorbitantes em nome da empresa, de flores a viagens em jatinhos privativos. Proibido de criar para sua própria marca, que continuava a usar seu nome e sem sua vida de luxos, Halston começou a se afundar no uso da cocaína – um hábito que mantinha desde o seu auge. Alguns anos depois, em 1988, Halston descobriu que havia contraído AIDS e voltou para São Francisco, para passar esses anos recluso, perto de sua família. O designer tristemente faleceu em 1990, aos 57 anos. 

 

O legado de Halston é, inegavelmente, marcante. O designer moldou a estética de uma década marcante e foi pioneiro em sua série de iniciativas e investidas que hoje são comuns, de parcerias com lojas de departamento, licenciamentos a aquisições por grandes empresas. No entanto, com esse pioneirismo, também seria um dos primeiros a sofrer os golpes baixos da indústria, mais uma lição e legado que deixou para as novas gerações de estilistas.

 

Desde a morte de Halston em 1990, sua empresa homônima mudou de mãos várias vezes.

Depois que a Revlon cessou a produção da parte de roupas da empresa em 1990, ela foi comprada pela Borghese em 1991. Em 1996, a empresa de roupas esportivas Tropic Tex comprou a licença de roupas Halston (a Revlon ainda mantém os direitos das fragrâncias Halston) e contratou o designer Randolph Duke para relançar a linha. A primeira coleção de Duke estreou no outono de 1997 e foi aclamada pela crítica. Mariah CareyCeline Dion e Minnie Driver (que usou um vestido Halston carmesim para a cerimônia do 70º Oscar) estavam entre as celebridades a usar as novas criações Halston. Em 1998, Duke deixou a empresa depois que ela foi vendida para Catterton-Simon, um fundo de private equity. Naquele ano, o designer Kevan Hall foi contratado como designer-chefe da marca então chamada House of Halston. A primeira coleção de Hall para o selo estreou na primavera de 1998 com aclamação da crítica. Em 1999, Catterton-Simon vendeu Halston Enterprises para Neema Clothing. O designer-chefe Kevan Hall deixou a Casa de Halston em 2000.

 

Após a saída de Hall, o novo proprietário da Halston, James J. Ammeen planejou relançar a linha Halston como uma marca de luxo e contratou o designer Bradley Bayou. A linha de Bayou, Bradley Bayou para Halston, foi usada por Oprah Winfrey e Queen Latifah. Bayou deixou Halston frustrado em 2005, depois que Ammeen se recusou a dar a Bayou mais dinheiro para publicidade. 

 

Em 2006, a co-fundadora de Jimmy Choo Tamara Mellon, a estilista Rachel Zoe e o produtor cinematográfico Harvey Weinstein fizeram parceria com a Hilco Consumer Capital para comprar a linha em outro esforço para relançá-la. Os problemas sobre a nova direção da linha surgiram rapidamente quando Tamara Mellon e Rachel Zoe não chegaram a um acordo sobre um designer. O ex-designer da Versace, Marco Zanini, foi finalmente contratado em julho de 2007. 

De 2007 a 2008, Halston sob a administração de Tamara Mellon abordou e votou em Chris Royer como Arquivista Halston e membro de seu Conselho Consultivo. Ela desenvolveu o Arquivo Hilco / Halston com mais de 300 peças vintage exclusivas da Halston, que incluíam artigos editoriais e todas as informações básicas em referência ao design da Halston. Em 2008, Chris Royer foi curador da exposição "Neiman Marcus Halston Glam" em San Francisco utilizando os arquivos Halston / Hilco. E algumas peças foram emprestadas novamente em 2014 para a exposição itinerante "Halston and Warhol: Silver and Suede". 

 

A coleção Halston de Zanini estreou em fevereiro de 2008 e recebeu críticas mistas. Zanini deixou Halston em julho de 2008 e um designer britânico, Marios Schwab, foi contratado em maio de 2009. Halston Enterprises decidiu então lançar uma segunda linha chamada Halston Heritage. A linha Heritage é baseada em esboços arquivados por Halston com atualizações modernas. Em 2009, a atriz Sarah Jessica Parker usou dois vestidos Halston Heritage no filme Sex and the City 2 e a empresa a contratou como presidente e diretora de criação da linha principal. Ela também supervisionou a linha Halston Heritage.


No final de 2011, a Hilco Consumer Capital consolidou a propriedade e trouxe Ben Malka, ex-presidente do BCBG, para continuar os negócios da Halston Heritage como presidente e CEO. Malka contou com a ajuda de Marie Mazelis, a ex-diretora criativa de Max Azria e Hervé Léger, para liderar o relançamento da linha contemporânea. A Hilco decidiu se concentrar exclusivamente na atividade de prêt-à-porter do Halston Heritage e investiu mais US $ 7,5 milhões em seu desenvolvimento. 


Em setembro de 2012, a empresa mudou sua sede de Nova York para Los Angeles. Em fevereiro de 2013, Halston Heritage assinou um acordo com o Majid Al Futtaim Group para distribuição de seus produtos nos Emirados Árabes Unidos. Em 2015, a empresa vendeu H by Halston e H Halston para a empresa Xcel, que se especializou em trazer marcas bastante conhecidas para o mercado de massa.

A coleção de outono de 2018 foi focada em roupas esportivas.


https://en.wikipedia.org/wiki/Halston


https://ffw.uol.com.br/noticias/moda/a-historia-de-halston-o-designer-que-revolucionou-a-moda-americana/

domingo, 27 de junho de 2021

Dicas de série: Sanditon e filmes: Star Wars V episódio: O império contra ataca e  Alemão.

Olá pessoal!

Pensei que fosse parecido com Bridgerton beeeemmmm romântico! Para minha grata surpresa não é romance romântico. Assisti com gosto! Rs....

O ator que faz Sidney Park é uma mistura de Cauã Reymond e Carlos Casagrande, ou seja, é lindo! 

Já tem 3 temporada. No GLOBOPLAY tem apenas a primeira temporada.

 

Sanditon


Drama, Histórico

Criado por Andrew Davies

Elenco: Rose Williams, Theo James, Anne Reid

Nacionalidade Reino Unido

 

Sinopse 

Baseada no romance inacabado de Jane Austen, Sanditon conta a história de Charlotte Heywood (Rose Williams), uma jovem que, na Inglaterra do século 19, se muda com a família para a cidade de Sanditon. Recém-saída do interior, a impulsiva Charlotte logo se vê confrontada com as intrigas e flertes locais. E o primeiro morador que cruza seu caminho é Tom Parker (Kris Marshall), um carismático e bem-humorado rapaz que sonha em transformar a monótona vila de pescadores em um resort elegante. Em seguida, Charlotte conhece Lady Denham (Anne Reid), uma viúva de caráter forte que se orgulha muito de seu poder e sua influência sobre os aldeões. Ao mesmo tempo, Charlotte se depara com o belo Sidney Parker (Theo James), que trabalha dia e noite para demonstrar o potencial seu povo. Sem querer, ela acaba envolvida na vida desses e de muitos outros aldeões, com os quais entra em conflito devido a uma visão de mundo completamente diferente.

Seguindo com o plano de assistir a trilogia. Retornei à ordem cronológica.

Amei! Muito diferente do episódio I.
Diria que tem também um pouco de romance e comédia.

DISNEYPLUS

 

Star Wars V episódio: O império contra ataca.


Ficção, científica, Aventura
Direção: Irvin Kershner
Roteiro Lawrence Kasdan, George Lucas
Elenco: Isaac Bardavid, Mark Hamill, Harrison Ford
Título original Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back

SINOPSE

As forças imperais comandadas por Darth Vader (David Prowse/James Earl Jones) lançam um ataque contra os membros da resistência, que são obrigados a fugir. Enquanto isso, Luke Skywalker (Mark Hamill) tenta encontrar o Mestre Yoda, que poderá ensiná-lo a dominar a "Força" e torná-lo um cavaleiro Jedi. No entanto, Darth Vader planeja levá-lo para o Lado Negro da "Força".

 


Adorei o filme!

Só achei que em alguns momentos o som ficava baixo.

E o final foi totalmente diferente do que imaginei.

NETFLIX

 

Alemão


Ação

Direção: José Eduardo Belmonte

Roteiro Gabriel Martins

Elenco: Caio Blat, Milhem Cortaz, Otávio Müller

 

Sinopse

Em Alemão, cinco policiais trabalham infiltrados no Complexo do Alemão, uma área que reúne diversas favelas e é considerada um dos locais mais perigosos do Rio de Janeiro. Desmascarados pelos traficantes, eles agora estão presos e aguardam sua execução ou o resgate pelas forças policiais, o que significaria a divulgação de uma missão clandestina realizada pela polícia militar.


 

sábado, 26 de junho de 2021

Dicas de filmes: A onda e Três versões e Documentário: Simone De Beauvoir: Uma feminista do nosso tempo

Olá pessoal!


O filme é ação, drama e muita tensão.

Adoro tensão! Rs……

Gostei do filme.

MEGAPIX/APP SKY

 

A onda


AçãoDrama

Direção: Roar Uthaug

Roteiro Harald Rosenløw-Eeg

Elenco: Kristoffer JonerThomas Bo LarsenAne Dahl Torp

Título original Bølgen

 

SINOPSE

Localizado na Noruega, o fiorde de Geiranger é um dos pontos turísticos mais espetaculares da região, mas também é um local propício para cataclismas. Após anos no centro de alerta do local, o geólogo Kristian (Kristoffer Joner) sente que alguma coisa não está normal. Os substratos estão mudando. Em plena alta temporada turística, uma onda gigante atinge o local, colocando a montanha abaixo e dando apenas dez minutos para que as pessoas consigam chegar a um terreno elevado.

Digamos que eu só conhecia Simone De Beauvoir de nome, sei que teve um longo relacionamento com Sartre e que era feminista. Nunca li um livro dela.

Como falamos aqui em Salvador ela foi uma mulher retada!

Aprendi muito com esse excelente documentário.

GLOBOPLAY

Simone De Beauvoir: uma feminista do nosso tempo. 



Título Original: Simone De Beauvoir: A Woman Of Our Time

Direção: Dominique Gros

Elenco: Simone de Beauvoir

Gênero: Documentário

País: França

Sinopse

Conheça Simone de Beauvoir, romancista, filósofa, ativista. Com opiniões políticas transgressoras, teve grande influência no pensamento existencialista e na teoria feminista.

Regina Casé é uma atriz extraordinária!

Gostei muito do filme.

É leve e divertido.

Não aguentei quando Madalena oferece um shot de Rivotril. Rs...

TELECINEPLAY/ APP SKY

 

Três verões


Comédia dramática

Direção: Sandra Kogut

Roteiro Sandra Kogut, Iana Cossoy Paro

Elenco: Regina Casé, Otávio Müller, Gisele Fróes

 

Sinopse

Em Três Verões, Edgar (Otávio Muller) e Marta (Gisele Fróes) formam um rico casal que todo verão, entre o Natal e o Ano Novo, recebe amigos e família para festas em sua mansão à beira-mar. Entretanto, quem de fato organiza a casa e gerencia os empregados é Madalena (Regina Casé), que sonha em comprar um terreno para que possa abrir seu próprio negócio. Com isso, ela pede ajuda ao patrão, que lhe empresta dinheiro para ser descontado mensalmente de seu salário, sem imaginar no quanto seria envolvida em seus negócios.


 

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Receita de salame de chocolate.

Olá pessoal!

Vamos de receitinha fácil!

Fica uma delícia e rápido de fazer. Masssss achei que ficou muito fluido mesmo colocando dois pacotes de biscoito Maria ou Maisena.

Enrolei com plástico filme que gruda muito! Me enrolei toda para fazer o formato de salame como para tirar para servir. Por isso vou tentar fazer outra receita e se der certo passo aqui para vocês.

Rende dois salames.


Vamos da receita original.
400 g de bolacha Maria (usei dois pacotes)
200 g de cacau em pó (usei 100% e meia colher de chá de cacau black)
1 lata de leite condensado
4 colheres de margarina (coloquei só duas colheres de sopa de manteiga)
Modo de preparo
Derreta a margarina, espere ela estar em temperatura ambiente.
Misture o cacau em pó, a margarina e o leite condensado.
Quebre a bolacha grosseiramente com as mãos, não triture senão ela não fica parecendo a gordura do salame.
Misture a bolacha aos outros ingredientes.
Divida a mistura em duas partes e coloque em um saquinho plástico, modele até ficar com formato de salame.
Coloque 20 minutos no freezer, está pronto.
Mantenha na geladeira até a hora de consumir.

Site da receita: https://www.tudogostoso.com.br/receita/141670-salame-de-chocolate.html


 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Dica de live junina: Arraial do gil

Olá pessoal!

Dica junina!

Live Arrial do Gil.

Que pressente maravilhoso do GLOBOPLAY onde está aberto para não assinantes.


Direção: LP Simonetti

Gilberto Gil presenteia o Brasil com uma festa muito especial e recebe a afilhada musical Juliette para uma participação especial.


domingo, 20 de junho de 2021

Dicas de filme: Vidas secas, série documental: Origens e documentário: Elvis Presley: O Rei do Rock

Olá pessoal!

Baleia é o único personagem que não esqueço o resto eu não lembro. Terei que ler o livro novamente.
Quase desisto de assistir o filme logo no começo quando tem um som insuportável! Aliás, zoada/barulho. Só de lembrar me causa arrepios.

Gostei muito da fotografia.
Tenho uma pequena implicância com Nelson Pereira dos Santos. 
Gostei médio.
GLOBOPLAY

Vidas secas


4 de maio de 1964 Drama
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Roteiro Nelson Pereira dos Santos, Graciliano Ramos
Elenco: Atila Iorio, Maria Ribeiro (II), Orlando Macedo

Sinopse

Em Vidas Secas, uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano (Átila Iório), Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino e já quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens. Adaptação da obra de Graciliano Ramos.

Série documental bem interessante.

DISNEYPLUS

Origens: A Evolução Humana



Origens: A Evolução Humana

A série viaja de volta no tempo em uma aventura na história humana para descobrir os momentos da "origem” que nos tornaram realmente modernos. Apresentado por Jason Silva, cineasta, futurista, filósofo e orador público, ele nos guia nesta exploração dos elementos-chaves que levaram à nossa evolução, como fogo, medicina, guerra, dinheiro e comunicação, e nos moldaram para a nossa vida moderna.

1. O Despertar da Civilização
Descobrir o fogo é a origem suprema que nos tornou modernos.

2. Enganar a Morte
A medicina é nossa grande arma para lutar contra seres microscópicos.

3. O Poder do dinheiro
Se o dinheiro hoje é uma reflexão do que somos o que diz sobre nós?

4. Importância da Comunicação
A comunicação definiu a nossa espécie, mas tem um lado sombrio.

5. Guerra e Progresso
A guerra revolucionou a medicina, o transporte e a comunicação.

6. Na Construção do Futuro
Moldamos o mundo ao nosso redor e o mundo nos moldou de volta.

7. Exploradores
A curiosidade nos levou às invenções e nos revelou mistérios do universo.

8. A Descoberta
Motores e animais deram força ao crescimento da civilização.

Assistindo a esse documentário lembrei de uma colega dos tempos que fazia pilares, ela era apaixonada por Elvis e todo ano viaja para comemorar o aniversário do Rei do Rock in roll nos EUA.

Entendi a paixão dela por Elvis! Lindo e talentoso. E que voz!

Nessa série documental foca a carreira artística.

Lá no final do episódio 2 fala sobre a questão do vício em remédios. Confesso que gostaria de saber mais.

NETFLIX

 

Elvis Presley: The Searcher



2018 1 temporada | Séries documentais

Nesta série documental, imagens de arquivo e entrevistas com grandes ícones lançam nova luz sobre a vida, as paixões e as angústias do lendário Elvis Presley.

 

sábado, 19 de junho de 2021

Dicas de documentários: Os cincos do Central ao Parque e Atlantis: o último voo e filme: Oxigênio

Olá pessoal!

Quem lembra da série Olhos que condenam e da entrevista dos rapazes que foram condenados injustamente? Estão disponíveis no NETFLIX. 

No GLOBOPLAY tem o documentário sobre a mesma história. É mais chocante que a série! A justiça e a polícia cometeram um graves erros. 

Dar raiva!


Os cinco do Central Park

 


Documentário 

Direção: Ken BurnsDavid McMahon

Roteiro: Ken BurnsDavid McMahon

Elenco: Michael K. WilliamsVera FarmigaJohn Leguizamo

 

Título original: THE CENTRAL PARK FIVE

 

SINOPSE

Em 1989, cinco adolescentes do Harlem foram presos e condenados por estuprar uma mulher no Central Park. Após passarem muitos anos na prisão, um homem confessou ter cometido o crime. Este erro judiciário é relatado, revelando a velocidade das condenações, o sensacionalismo da mídia e a história das vidas destruídas por este crime hediondo. 


O primeiro voo do ônibus espacial Atlantis foi 1985 e o último foi em 2011. Coragem fazer uma última viagem espacial equipamento digamos velho.

Gostei!

DISCOVERY PLUS/ APP SKY

Atlantis: O último Voo


2011

Documentário, Variedade

A história dos astronautas e engenheiros que dedicaram suas vidas para tornar o ônibus espacial uma realidade.


No começo achei chatinho até que o filme avança e ...... Fiquei claustrofóbica! Rs.... 

Gostei.

NETFLIX


Oxigênio



Ficção científica, Suspense, Drama

Direção: Alexandre Aja

Roteiro Christie LeBlanc

Elenco: Mélanie Laurent, Malik Zidi, Marc Saez

Título original O2

 

Sinopse

Em Oxigênio, presa dentro de uma câmara criogênica, uma mulher deve agir com precisão e calma para conseguir escapar. Quanto mais o tempo passa, mais desaparece o oxigênio e mais diminuem suas chances de sair dali com vida.

 


 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Receita de salame de chocolate.

Olá pessoal!

Vamos de receitinha fácil!

Fica uma delícia e rápido de fazer. Masssss achei que ficou muito fluido mesmo colocando dois pacotes de biscoito Maria ou Maisena.

Enrolei com plástico filme que gruda muito! Me enrolei toda para fazer o formato de salame como para tirar para servir. Por isso vou tentar fazer outra receita e se der certo passo aqui para vocês.

Rende dois salames.

Ah já ia esquecendo! Servir com duas bolas de sorvete de creme.



Vamos da receita original.
400 g de bolacha Maria (usei dois pacotes)
200 g de cacau em pó (usei 100% e meia colher de chá de cacau black)
1 lata de leite condensado
4 colheres de margarina (coloquei só duas colheres de sopa de manteiga)
Modo de preparo
Derreta a margarina, espere ela estar em temperatura ambiente.
Misture o cacau em pó, a margarina e o leite condensado.
Quebre a bolacha grosseiramente com as mãos, não triture senão ela não fica parecendo a gordura do salame.
Misture a bolacha aos outros ingredientes.
Divida a mistura em duas partes e coloque em um saquinho plástico, modele até ficar com formato de salame.
Coloque 20 minutos no freezer, está pronto.
Mantenha na geladeira até a hora de consumir.



 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Diva da música: Clara Nunes

Olá pessoal!


Creio que poucas pessoas lembrem-se dessa grande cantora! A música dela que me marcou minha infância foi Morena de angola de Chico Buarque.


Morreu tão nova.


Para quem não conhece e para relembrar vamos saber um pouco sobre Clara Nunes.


Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (Paraopeba MG, 12 de agosto de 1942 – Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983), foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país.


Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba de preferência. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu. 


Mais jovem dos sete filhos do casal Manuel Pereira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes, nasceu em uma família muito humilde do interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro, à época pertencente ao município de Paraopeba. 



Marceneiro na fábrica de tecidos, o pai de Clara também era violeiro e participante das festas de Folia de Reis. Manuel faleceu vítima de atropelamento em 1944, e sua esposa entrou em depressão e faleceu de câncer em 1948. Aos seis anos, Clara, já órfã de pais, foi criada por sua irmã Maria, e por seu irmão José. Nessa época cantava ladainhas em latim no coro da igreja.


Segundo as suas próprias palavras, cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre teve muita influência, mantendo, no entanto, estilo próprio. Em 1952, ainda menina, venceu seu primeiro concurso de canto organizado em sua cidade, interpretando "Recuerdos de Ypacaraí". Como prêmio, ganhou um vestido azul. Aos 14 anos, para ajudar no sustento do lar, Clara ingressou como tecelã na fábrica Cedro & Cachoeira, a mesma para a qual seu pai trabalhara.


Em 1957 teve que se mudar às pressas para Belo Horizonte. Foi morar com sua irmã Vicentina e seu irmão Joaquim, que viviam na casa de uma tia paterna, por causa do assassinato de seu primeiro namorado, cometido no mesmo ano por seu irmão, Zé Chilau, que queria defender a honra da irmã, que estava sendo difamada por este rapaz, pois não aceitou o término do relacionamento, e estava sendo alvo de comentários maldosos na sua pequena cidade natal. Após o crime seu irmão ficou muitos anos foragido, reaparecendo quando Clara já era famosa, e então ela pôde ajudá-lo a não ser condenado pela justiça. Na capital mineira, trabalhava como tecelã em uma fábrica de tecidos durante o dia inteiro, e a noite estudava o curso normal de formação de professoras. Aos finais de semana, participava dos ensaios do coral da igreja, no bairro Renascença, onde vivia com os irmãos, primos e tios. Acabou se afastando do catolicismo, e junto de sua amiga de infância Lalita, começou a frequentar centros espíritas de mesa branca, e converteu-se ao kardecismo, onde conseguiu algumas cartas psicografadas dos pais. Naquela época, conheceu o violonista Jadir Ambrósio, conhecido por ter composto o hino do Cruzeiro. Admirado com a voz da adolescente, Jadir levou Clara a vários programas de rádio, como "Degraus da Fama", no qual ela se apresentou com seu nome de batismo, Clara Francisca.


No início da década de 1960, conheceu também Aurino Araújo, que a levou para conhecer muitos artistas. Aurino também foi seu namorado durante dez anos. Por influência do produtor musical Cid Carvalho, adotou o nome artístico de Clara Nunes, usando o sobrenome da mãe. Depois de casada adotou o sobrenome Pinheiro.


Em 1960, já com o nome de Clara Nunes e ainda trabalhando como tecelã, ela venceu a etapa mineira do concurso "A Voz de Ouro ABC", com a música "Serenata do Adeus", composta por Vinicius de Moraes e gravada anteriormente por Elizeth Cardoso. Na final nacional do concurso realizado em São Paulo, obteve o terceiro lugar com a canção "Só Adeus" (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia).


A partir daí, começou a cantar na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Por conta dos compromissos profissionais na área musical e as constantes viagens, teve de deixar o emprego na fábrica de tecidos e também o colégio. Durante três anos seguidos foi considerada a melhor cantora de Minas Gerais. Ela também passou a se apresentar como crooner em clubes e boates da capital mineira e chegou a trabalhar com o então baixista Milton Nascimento - àquela altura conhecido como Bituca.


Naquela época, fez sua primeira apresentação na televisão, no programa de Hebe Camargo em Belo Horizonte. Em 1963, ganhou um programa exclusivo na TV Itacolomi, chamado "Clara Nunes Apresenta" e exibido por um ano e meio. No programa se apresentavam artistas de reconhecimento nacional. Viveu em Belo Horizonte até 1965, quando seu namorado Aurino a orientou, informando que ela teria mais chances de ser famosa se morasse em São Paulo ou no Rio. Como ele tinha família no Rio e conhecia tudo na cidade, Clara sentiu-se mais segura, e decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro. Ela alugou um quarto e passou a viver no bairro de Copacabana.


Já no Rio, passou a apresentar-se em vários programas de televisão, tais como José Messias, Chacrinha, Almoço com as Estrelas e Programa de Jair do Taumaturgo. Antes de aderir ao samba, cantava especialmente boleros. Ela também se apresentava em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio carioca, onde acabou conhecendo terreiros de religião de matriz africana, optando por deixar o kardecismo e converter-se ao candomblé.


Ainda em 1965, ela passou num teste como cantora na gravadora Odeon e registrou pela primeira vez a sua voz em um LP. O disco foi lançado pela Rádio Inconfidência (onde trabalhou quando morava em Belo Horizonte) e contava com a participação de outros artistas, todos da Odeon.

No ano seguinte, foi contratada por esta gravadora, a primeira e a única em toda a sua vida. Naquele mesmo ano, foi lançado o primeiro LP oficial da cantora, "A Voz Adorável de Clara Nunes". Por insistência da gravadora para que ela interpretasse músicas românticas, Clara apresentou neste álbum um repertório de boleros e sambas-canção, mas o LP foi um fracasso comercial. Em 1968, gravou "Você Passa e Eu Acho Graça", seu segundo disco na carreira e o primeiro onde cantaria sambas. A faixa-título (de Ataulfo Alves e Carlos Imperial) foi seu primeiro grande sucesso radiofônico.


No ano seguinte, a Odeon lançou "A Beleza Que Canta". Ainda em 1969, ganhou o primeiro lugar no "I Festival da Canção Jovem de Três Rios" com a música "Pra Que Obedecer" (de Paulinho da Viola e Luís Sérgio Bilheri) e ainda classificou a canção "Encontro" (de Elton Medeiros e Luís Sérgio Bilheri) na terceira colocação. Ficou em oitavo lugar no "IV Festival Internacional da Canção Popular" com a música "Ave Maria do Retirante" (de Alcyvando Luz e Carlos Coqueijo), que foi lançada naquele mesmo ano em disco homônimo.


Em 1970, se apresentou em Luanda, capital angolana, em convite de Ivon Curi. No ano seguinte, a cantora gravou seu quarto LP, no qual interpretou "Ê Baiana" (de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio), música que obteve considerável sucesso no carnaval de 1971. Na capa do álbum, a cantora mineira fez um permanente nos cabelos pintados de vermelho e passou a partir daí a se vestir com turbante e vestes brancas, roupas que remetem-se às religiões afro-brasileiras. Neste mesmo ano de 1971, deixou o candomblé e se ligou definitivamente a umbanda. Esta foi a religião a qual se dedicou publicamente com muita fé e amor, até o fim de sua vida.


Em 1972, firmou-se como cantora de samba com o lançamento no álbum Clara Clarice Clara. Ainda naquele ano, Clara Nunes se apresentou no "Festival de Música de Juiz de Fora" e gravou um compacto simples da música "Tristeza, Pé no Chão" (de Armando Fernandes), que vendeu mais de 100 mil cópias.


A Odeon lançou em 1973 o disco Clara Nunes. Naquele mesmo ano, a cantora estreou com Vinicius de Moraes e Toquinho o show "O poeta, a moça e o violão" no Teatro Castro Alves, em Salvador.


Integrou a comissão que representou o Brasil no "Festival do Midem", em Cannes, em 1974. Por lá, a Odeon lançou somente para o público europeu o disco "Brasília", que foi base para o LP "Alvorecer". Este álbum emplacou grandes sucessos. O LP bateu recorde de vendagem para cantoras brasileiras, com mais de 300 mil cópias vendidas, um feito nunca antes registrado no Brasil. Ainda em 1974, a cantora atuou (ao lado de Paulo Gracindo), em Brasileiro Profissão Esperança, espetáculo de Paulo Pontes, referente à vida da cantora e compositora Dolores Duran e do compositor e jornalista Antônio Maria. O show ficou em cartaz no Canecão até 1975 e gerou o disco homônimo.


Também em 1975, a Odeon lançaria ainda o LP "Claridade". Com grandes sucessos, este álbum se tornou o maior sucesso da carreira da cantora, batendo o recorde de vendagem feminina e alavancando o samba-enredo da Portela na avenida, "Macunaíma, Herói da Nossa Gente"(de autoria de Norival Reis e Davi Antônio Correia). Ainda naquele ano de 1975, casou-se com seu noivo, com quem estava junto desde 1971, o poeta, compositor e produtor Paulo César Pinheiro. Após a união, percorreu diversos países da Europa em turnê e em lua-de-mel.


Clara Nunes gravou o LP "Canto das Três Raças" em 1976. Além da faixa-título (de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), grande sucesso na carreira da cantora.


Em 1977, a Odeon lançou o disco "As Forças da Natureza", um álbum mais dedicado ao partido alto. O disco ainda contou com a participação de Clementina de Jesus na faixa "PCJ-Partido da Clementina de Jesus" (de Candeia) e lançou "À Flor da Pele", primeira composição de Clara (feita em parceria com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro).


Em 1978, foram lançados os álbuns "Guerreira", no qual interpretou vários ritmos brasileiros além do samba. Ainda naquele ano, participou do LP "Vida boêmia", de João Nogueira, e esteve ao lado de Chico Buarque, Maria Bethânia e outros artistas  no show do Riocentro, que marcaria a história política brasileira devido à explosão de uma bomba.


Em 1979, participou do LP "Clementina", de Clementina de Jesus. Em 1980, gravou o álbum "Brasil Mestiço", que fez sucesso nas emissoras de rádio de todo o país. Ainda naquele ano viajou para Angola representando o Brasil ao lado de Elba Ramalho, Djavan, Dorival Caymmi e Chico Buarque, entre outros.


Gravou em 1981 o LP Clara, com grande sucesso para a música "Portela na Avenida" (de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), com a participação especial da Velha Guarda da Portela nesta faixa, e estreou o show "Clara Mestiça" (dirigido por Bibi Ferreira). Ainda naquele ano, a Odeon lançou uma coletânea intitulada "Sucesso de Ouro".


Em 1982, a Odeon lançaria "Nação", o último álbum de estúdio da cantora. O LP teve como destaques a"Serrinha" (de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) uma homenagem dos compositores à escola de samba Império Serrano e ao Morro da Serrinha, reduto do jongo, situadas em Madureira, subúrbio carioca. Ainda naquele ano, apresentou-se na Alemanha ao lado de Sivuca e Elba Ramalho e participou do LP "Kasshoku", lançado no Japão pela gravadora Toshiba/EMI, gravando um especial para a emissora de TV NHK.

Em 5 de março de 1983, submeteu-se a uma aparentemente simples cirurgia de varizes, mas acabou tendo uma reação alérgica a um componente do anestésico. Clara sofreu uma parada cardíaca e permaneceu durante 28 dias internada na UTI da Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.              

                     

Na madrugada do sábado de Aleluia de 2 de abril de 1983, a quatro meses de seu 41º aniversário, foi declarada morta em razão de um choque anafilático. A sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro na época foi arquivada, o que geraria por muitos anos suspeita sobre as causas da morte da cantora. O corpo da cantora foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela. O sepultamento no Cemitério São João Batista foi acompanhado por uma multidão de fãs e amigos. Em sua homenagem, a Rua em Oswaldo Cruz onde fica a sede da Portela, sua escola de coração, recebeu seu nome (antiga Rua Arruda Câmara).


Documento confidencial do Centro de Informações do Exército, datado de 1971, menciona Clara Nunes em uma lista de artistas que colaboravam com a ditadura militar de 1964 (mais precisamente, segundo o documento, artistas que "se uniram à Revolução de 1964 no combate à subversão" ou "estão sempre dispostos a uma efetiva cooperação com o Governo"). O documento tratava de suposta campanha difamatória realizada por veículos da imprensa contra esses artistas. A informação foi considerada surpreendente por Vagner Fernandes, biógrafo da cantora; segundo ele, Clara não era muito envolvida com política.  Ela chegara a gravar versão de "Apesar de você", canção de Chico Buarque com letra crítica ao regime, mas — também segundo seu biógrafo — o fizera sem dar-se conta dessa temática implícita.


https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Clara_Nunes

 


 

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