Ana Montenegro não era baiana, porém foi uma militante e
ativista dos direitos humanos aqui na Bahia. Foi acima de tudo uma guerreira e
mulher de muita coragem, fundadora junto com outras companheiras do jornal
"Movimento Feminino", periódico que circulava pelas ruas de uma
cidade ainda muito tradicional e machista.
Advogada e professor
de Língua Portuguesa, Ana Montenegro militou durante toda a vida pelos direitos
humanos em plena ditadura militar de 1964. Filiada ao Partido Comunista
Brasileiro (PCB), foi exilada pelo regime por 15 anos, deixando amigos e
família. Figura de fácil acesso, tive a oportunidade de conhecer, dialogar e
conviver. Sempre amável, não perdia a oportunidade de confortar suas ideias e
enfrentar o bom debate.
Fonte: https://www.facebook.com/vinny2003jacob/posts/2703141199765402:1
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