Nova galeria de moda do Victoria & Albert Museum - RENATA FONSECA

domingo, 30 de dezembro de 2012

Nova galeria de moda do Victoria & Albert Museum

Olá pessoal!!

Nova galeria de moda do Victoria & Albert Museum

História da moda

Estar no Victoria & Albert Museum é uma experiência incrível. Entre muitos locais que visitei, em busca de história da moda, ainda coloco este museu britânico como o melhor deles. Durante meu último tour por Londres, resolvi conhecer a nova galeria de moda por lá e fazer um post especial para que vocês possam, mesmo que virtualmente, dar uma voltinha. Leiam um pouco da história explorada por eles:


1990 – 2012: Uma moda com menos logomarcas e tempos de revolução de moda pela comunicação, especialmente com o surgimento dos blogs.

1975-1985: Durante a década de 70, a loja de Vivianne Westwood e Malcolm McLaren, na King’s Road, era o centro do movimento punk. No começo de 80, Westwood era influenciada pelo étnico e histórico. Em 1984, Galliano se formava na Central St. Martins, o resto da história envolve luxo, moda e, infelizmente, polêmicas. Nessa mesma década, estilistas japoneses como Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo (pela Comme des Garçons) começaram a se apresentar em Paris, com características de desconstrução e assimetria.


1970 – 1980: Década da padronização da moda, o final dos anos 60 foi marcado pela extravagância. Homens e mulheres usavam cabelos longos, calças de boca larga e consumiam este estilo no Kensington Market. A marca Biba virou uma febre entre o público jovem.

1960 – 1970: Chamada de década de revolução da moda. Com marcas democráticas e espírito jovem, como Mary Quant. Época também de experimentos de roupas feitas de plástico e papel. André Courrèges criou o prêt-à-porter luxuoso e roupas inspiradas na “era espacial”.

1925 – 1940: As décadas de 20 e 30 foram de radical mudança no vestuário feminino, para o esporte e cotidiano. Muitos estilistas começaram a criar “coleções resort” usando tecidos inovadores, como o jersey. Chanel defendeu o uso do terninho e ainda fez uma versão com brilho para uso noturno. Elsa Schiaparelli chocou a tradicional instituição da moda parisiense com seus modelos dramáticos e humorados. Ela foi a primeira a lançar uma linha de perfumes para levantar a marca, ideia copiada por diversas casas logo em seguida. Época do estilo Art Déco, resultado do amadurecimento da moda de 20. Cetins e sedas brilhantes foram usados para reluzir em carteiras, assim como a continuidade do uso do brilho metálico. A estrela de cinema Marlene Dietrich perpetuou o estilo sedutor da época.

1920 – 1930: Essa é a década dos “bright young things”, com a moda dos anos 20 dominada pelo estilo “garçonne”: simples e reto, moderno e libertador. A seda e o chiffon se tornaram populares para lingerie. Cintas eram usadas para dar ao corpo a forma juvenil desejada. Para dançar, vestidos feitos em matéria mais leve e franja de contas, saídos de casas como Callot Solurs e Voisin. Os cabelos simétricos e curtos, adornados por chapéu Cloche. A escavação da tumba de Tutancámon, em 1922, inspirou uma onda de modelos egípcios, com leques de pena de avestruz e acessórios com hieróglifos.


1810 – 1830: Essa foi a época das roupas de “sociedade”. Os vestidos com cintura alta eram populares na primeira parte do século XIX. Leques delicados viraram acessórios, assim como xales de estilo indiano. Os vestidos para noite, em 1820, eram feitos com seda colorida. Se a ocasião fosse muito especial, o uso de materiais que imitavam ouro era incorporados ao figurino. Durante o luto, as mulheres usavam durante o dia, nos primeiros meses, modelos feitos com crepe de seda preta e fosca. Após alguns meses, entretanto, elas poderiam sair a noite usando veludo e seda.


1830 – 1840: Essa foi uma época de grande mudança, como a abolição da escravatura e primeiro trem para passageiros circulando. Na moda, o início das publicações sobre moda e suplementos femininos, com mulheres muito mais interessadas pelo estilo. Os vestidos passaram a ser feitos com mais volume, principalmente nas mangas.




1840 – 1860: Em 1840, quando a Rainha Vitória e o Príncipe Albert se casaram, era costume para uma noiva usar vestido branco em seda ou musselina.  A musselina também era usada para roupas de verão, mas o delicado tecido precisava de cuidados especiais na hora da conservação. Os véus eram muito caros, virando herança de família.

1870 – 1910: O Mercado de moda começou a crescer internacionalmente, com nomes como Worth e Pingat interessando clientes de toda Europa e América. A marca britânica Redfern virou sinônimo de ternos sob-medida. Costureiras e lojas de departamentos copiavam as últimas tendências (opa, o início oficial do nosso “inspired”) e algumas peças já podiam ser compradas prontas. Artistas e costureiros começaram a reagir contra a artificialidade da moda. Em contra partida, eles começaram a criar com tecidos naturalmente tingidos e peças flexiveis para praticar esportes, como o tênis. Em 1900 esse estilo virou moda.


1850 – 1870: Nessa época a moda é beneficiada pelos avanços tecnológicos. Tempo da invenção da crinoline em formato de gaiola, estrutura vazada para dar volume aos vestidos. 

Essa foi uma moda ridicularizada pela imprensa, mas vendida para milhares de mulheres.

1905 – 1915: No início do século vinte, o gosto pelo leste asiático foi disseminado na Europa. A interpretação britânica para o quimono foi comercializado em Londres por lojas como a Liberty & Co. Paul Poiret foi um dos mais inovadores estilistas da época, principalmente por sua simplicidade. Ele baniu o uso de corsets e popularizou o uso de peças assimétricas, turbantes e leques, com inspiração oriental.



1750 – 1800: A moda da corte, no século XVIII, foi caracterizada pelo uso de sedas exclusivas e extravagantes. A seda francesa era muito usada na Grã-Bretanha, até o seu comércio ser banido, em 1766. Mas havia a produção de seda britânica de boa qualidade também, e com padronagens com florais característicos (neste tour também fomos ao estúdio de estamparia da Liberty London, clique aqui para conhecer mais sobre a tradicional casa de padronagens) . Bonecas começam a ser usadas para mostrar novas tendências de moda. Fora da “sociedade”, as pessoas usavam roupas de linho, lã e algodão, com estampas feitas por uma tecnologia nova e mais barata.


Para ver mais fotos, clique na nossa galeria. Ela está em ordem cronológica decrescente:



Site museu: http://www.vam.ac.uk/

Créditos

http://juliapetit.com.br/moda/historia-da-moda/

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