Olá pessoal!
Estava auxiliando uma professora na história onde estou trabalhando
temporariamente e aula era sobre Conceição Evaristo. E pensei como não falei
dela no meu blog?
Me redimindo! Um pouco sobre ela.
Maria da Conceição Evaristo de Brito (Belo
Horizonte, 29 de novembro de 1946) é
uma linguista e escritora brasileira. Foi também
pesquisadora-docente universitária.
É uma das
mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, escrevendo nos
gêneros da poesia, romance, conto e ensaio. Como pesquisadora-docente, seus
trabalhos focavam na literatura comparada.
Sua mãe, Joana
Josefina Evaristo, a teve na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.
Segundo relato da própria Conceição, trata como pai a Aníbal Vitorino, que se
tornou seu padrasto ainda na infância. Viveu seus primeiros anos na favela
do Pindura Saia, uma comunidade extinta na década de 1970,
localizada da zona sul de Belo Horizonte. Sua família era muito pobre e
numerosa, tendo nove irmãos, sendo a segunda mais velha.
Sua mãe a incentivou a estudar o
primário e o ginásio em outra região da cidade, que tinha escolas mais
prestigiadas, pois considerava que as escolas da região da favela eram menos
favorecidas e limitariam o aprendizado dela. Mais tarde, saiu da favela para poder
conciliar os estudos do curso normal enquanto trabalhava como empregada
doméstica. Concluiu o curso normal em 1971, já aos 25 anos.
Mudou-se então para a cidade
do Rio de Janeiro, em 1973, onde passou num concurso público para o
magistério, permanecendo ligada aos quadros do município até o ano de 2006;
neste ínterim, nas décadas de 1970 e 1980, também foi professora da rede
municipal de Niterói.
Prestou vestibular em 1987 para o
curso de letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
conseguindo bolsa de pesquisas durante o período. Formou-se no ano de
1990 No seio da universidade, ainda na década de 1980, entrou em
contato com o grupo Quilombo hoje, que a incentivou a iniciar sua escrita.
Estreou na literatura em 1990 com obras publicadas na série Cadernos Negros, publicada pela
organização.
Entre 1992 e 1996 cursou mestrado
em letras-literatura brasileira pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
A partir de 1999 licenciou-se da
prefeitura do Rio de Janeiro e passou a lecionar na Universidade Federal
Fluminense (UFF), mantendo este vínculo até o ano de 2011.
Em 2008 ingressou no doutorado em
letras-literatura comparada da Universidade
Federal Fluminense, concluindo os estudos em 2011.
Após seu doutoramento, serviu
como professora em diversas instituições, tais como o Middlebury College,
a PUC-Rio, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) e a Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG).
Suas obras, em especial o
romance Ponciá Vicêncio,
de 2003, abordam temas como a discriminação racial, de gênero e de classe.
Seu primeiro romance, Ponciá
Vicêncio foi foco de pesquisa acadêmica pela primeira vez, no
Brasil, em 2007. A obra foi traduzida para o inglês e publicada
nos Estados Unidos em 2007.
Em 2017, Conceição Evaristo foi
tema da Ocupação do Itaú Cultural de São Paulo. Já em 2019, Conceição Evaristo
foi a grande homenageada da Bienal do Livro de Contagem.
No dia 18 de junho de 2018,
Conceição Evaristo oficializou sua candidatura à Academia Brasileira de
Letras, entregando a carta de autoapresentação para concorrer à cadeira de
número 7, originalmente ocupada por Castro Alves. Segundo o Portal da
Literatura Afro-Brasileira, a autora escreveu na carta: “Assinalo o meu desejo
e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”. A eleição
ocorreu em 30 de agosto, Conceição recebeu um voto, acabou eleito o cineasta Cacá
Diegues.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_Evaristo
Instagram oficial: https://www.instagram.com/conceicaoevaristooficial/?hl=pt-br
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