Mulher na história Conceição Evaristo - RENATA FONSECA

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Mulher na história Conceição Evaristo

Olá pessoal!

Estava auxiliando uma professora na história onde estou trabalhando temporariamente e aula era sobre Conceição Evaristo. E pensei como não falei dela no meu blog?

Me redimindo! Um pouco sobre ela.


Maria da Conceição Evaristo de Brito (Belo Horizonte, 29 de novembro de 1946) é uma linguista e escritora brasileira. Foi também pesquisadora-docente universitária.

É uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, escrevendo nos gêneros da poesia, romance, conto e ensaio. Como pesquisadora-docente, seus trabalhos focavam na literatura comparada.

Sua mãe, Joana Josefina Evaristo, a teve na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Segundo relato da própria Conceição, trata como pai a Aníbal Vitorino, que se tornou seu padrasto ainda na infância. Viveu seus primeiros anos na favela do Pindura Saia, uma comunidade extinta na década de 1970, localizada da zona sul de Belo Horizonte. Sua família era muito pobre e numerosa, tendo nove irmãos, sendo a segunda mais velha.

Sua mãe a incentivou a estudar o primário e o ginásio em outra região da cidade, que tinha escolas mais prestigiadas, pois considerava que as escolas da região da favela eram menos favorecidas e limitariam o aprendizado dela. Mais tarde, saiu da favela para poder conciliar os estudos do curso normal enquanto trabalhava como empregada doméstica. Concluiu o curso normal em 1971, já aos 25 anos.

Mudou-se então para a cidade do Rio de Janeiro, em 1973, onde passou num concurso público para o magistério, permanecendo ligada aos quadros do município até o ano de 2006; neste ínterim, nas décadas de 1970 e 1980, também foi professora da rede municipal de Niterói.

Prestou vestibular em 1987 para o curso de letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguindo bolsa de pesquisas durante o período. Formou-se no ano de 1990 No seio da universidade, ainda na década de 1980, entrou em contato com o grupo Quilombo hoje, que a incentivou a iniciar sua escrita. Estreou na literatura em 1990 com obras publicadas na série Cadernos Negros, publicada pela organização.

Entre 1992 e 1996 cursou mestrado em letras-literatura brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

A partir de 1999 licenciou-se da prefeitura do Rio de Janeiro e passou a lecionar na Universidade Federal Fluminense (UFF), mantendo este vínculo até o ano de 2011.

Em 2008 ingressou no doutorado em letras-literatura comparada da Universidade Federal Fluminense, concluindo os estudos em 2011.

Após seu doutoramento, serviu como professora em diversas instituições, tais como o Middlebury College, a PUC-Rio, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial, de gênero e de classe. Seu primeiro romance, Ponciá Vicêncio foi foco de pesquisa acadêmica pela primeira vez, no Brasil, em 2007. A obra foi traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007.

Em 2017, Conceição Evaristo foi tema da Ocupação do Itaú Cultural de São Paulo. Já em 2019, Conceição Evaristo foi a grande homenageada da Bienal do Livro de Contagem.

No dia 18 de junho de 2018, Conceição Evaristo oficializou sua candidatura à Academia Brasileira de Letras, entregando a carta de autoapresentação para concorrer à cadeira de número 7, originalmente ocupada por Castro Alves. Segundo o Portal da Literatura Afro-Brasileira, a autora escreveu na carta: “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”. A eleição ocorreu em 30 de agosto, Conceição recebeu um voto, acabou eleito o cineasta Cacá Diegues.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_Evaristo

 Instagram oficial: https://www.instagram.com/conceicaoevaristooficial/?hl=pt-br

 


 

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