Olá pessoal!
Uma grande estilista do século XX que eu não conhecia, foi na internet
não lembro e qual rede social li sobre ela.
Fiz uma pequena pesquisa para saber mais sobre ela e sua grife que é uma
das mais antigas do mundo.
Jeanne-Marie Lanvin (Paris, 1
de janeiro de 1867 — Le Vésinet, 6 de
julho de 1946) foi uma estilista francesa. A empresa de
moda que leva seu sobrenome foi fundada em 1909 e é uma grife
conhecida internacionalmente.
Jeanne Lanvin foi aprendiza de costureira e mais tarde, chapeleira, profissão com a qual iniciou seu pequeno negócio em Paris. Jeanne Lanvin casou-se em 1895 com o Conde Emilio De Pierto, um nobre de origem italiana, com quem teve sua única filha Marguerite di Peietro (1897–1958). Lanvin e Pietro divorciaram-se em 1903. Em 1907 ela casou-se com Xavier Melet, um jornalista francês.
Jeanne Lanvin abriu seu próprio negócio, uma chapelaria, em 1889 em Paris. Com o nascimento de sua filha, Marguerite, Lanvin começa a desenhar vestidos para a menina. Logo suas clientes se interessam pelos trajes de Jeanne e passam a fazer encomendas para suas filhas.
Até os dias atuais é fabricada e comercializada a linha Lanvin Petite, que se dedica a lançar peças de roupas para vestir crianças com sofisticação e estilo, em honra à história de fundação da grife.
Com o tempo, Lanvin começa a vestir também as mães, até que em 1909 a Maison Lanvin é oficialmente fundada e passa a integrar o Chambre Syndicale de la Haute Couture (sindicato da Alta-Costura).
Sua linha de vestidos era a principal, sendo o carro-chefe de sua marca. Ela frequentemente dava preferência para tecidos fluidos, como as rendas e os lamês. Suas peças eram inspiradas em formas vitorianas suavizadas, e os adornos com bordados eram generosos e ousados.
Um determinado tom de azul que ela sempre usava em suas coleções acabou virando marca registrada da sua grife, sendo conhecido como o “azul Lanvin”.
Apaixonada pelas culturas de diversas civilizações, Jeanne criava coleções inspiradas no Egito, norte da África, Europa Central e América do Sul, e através de suas ideias era capaz de desenvolver com os tecidos escolhidos verdadeiras obras de arte e de luxo.
Em 1911, Jeanne apresentou a sua primeira confecção para noivas. Ela também trabalhava na época com vestidos chemisiers. Com o objetivo de ampliar ainda mais a sua diversidade de produtos, a estilista apresentou em 1913 uma elegante coleção de casacos de pele.
Por volta dessa mesma época ela criou os “robes de style”, peças com cintura marcada e saias rodadas, que se mantiveram na moda até o início dos anos 1920.
Além do seu talento enquanto estilista, Jeanne Lanvin era também uma exímia administradora de sua empresa. Nos anos seguintes, ela chegou a empregar 800 pessoas, e marcou presença pontual também nos setores de roupas esportivas, em 1923, e de moda masculina, em 1926.
Ela também trabalhou com lingeries e decoração, e teve uma fábrica de tintas, através da qual pôde desenvolver um cuidadoso e dedicado estudo das cores, criando a “Paleta Lanvin”.
Em 1927, a Lanvin lançou o perfume Arpège, como é de praxe entre as maisons francesas da alta cultura de ter uma fragrância própria. A criação surgiu como um presente de aniversário de Jeanne para a sua filha, e era inspirada no som das notas do piano tocadas por Marguerite.
O frasco do perfume contava com uma ilustração de Jeanne e Marguerite. O desenho foi criado pelo ilustrador e figurinista Paul Iribe, em 1923, tomando como inspiração uma fotografia de 1907, na qual Jeanne e sua filha estão vestidas para um baile de gala, quando Marguerite ainda era uma criança.
Essa ilustração veio a ser redesenhada por Armand Albert Rateau em 1954 para se tornar o logotipo da marca. Jeanne costumava dizer que suas únicas paixões eram sua filha e sua marca.
Depois da morte de madame Lanvin em 1946, a direção da casa passou para sua filha Marguerite di Pietro e posteriormente o cargo foi ocupado por Antonio Castillo, que desde sua primeira coleção, apresentada em 1951, seguiu sempre de perto o estilo da fundadora. Quando Castillo deixou a Maison, em 1962, foi sucedido por Jules François Crahay, que vinha do ateliê de Nina Ricci.
A grife francesa pouco cresceu nas décadas seguintes, e não obteve grande reconhecimento internacional, até que foi comprada, em 1990, pelo Orcofi Group, e posteriormente em 1996, pela L’Oréal.
O estilista brasileiro Ocimar Versolato atuou brevemente como diretor criativo na Lanvin entre 1996 e 1998.
Em 2001, a Maison francesa foi adquirida por Shaw Wang Lang, empresária taiwanesa e filantropa que colocou o designer de moda Alber Elbaz no posto de diretor criativo da marca. O marroquino optou por dar prosseguimento à tradição de Jeanne.
Ele escolheu priorizar o conforto nas peças da linha.
Em 2010, lançou uma coleção cápsula em parceria com a H&M, rede de moda
sueca. A produção era composta por 30 peças e 15
acessórios, que rapidamente se tornaram um imenso sucesso.
O ano de 2013 foi marcado por uma das últimas conquistas de Alber como diretor criativo da Lanvin, quando a marca foi designada como responsável pelo equipamento oficial da equipe de futebol do time inglês Arsenal Football Club.
A passagem de Alber na Lanvin foi marcante e de grande importância, uma vez que ele foi o responsável por conduzir a grife de volta ao topo da lista das marcas mais influentes do mundo da moda.
A estilista francesa Bouchra Jarrar assumiu o seu lugar em 2016, e permaneceu na marca até 2017.
Em 2009 foi inaugurada a primeira loja da grife em solo americano. No Brasil, a presença da marca se posicionou no Shopping JK Iguatemi, cujo lançamento da loja foi em 2012. Essa foi à única loja própria da Lanvin em toda a América Latina, porém infelizmente fora fechada em 2015 devido a discordâncias com o parceiro local.
Atualmente, a mais antiga casa de alta-costura do mundo é especializada em criações de moda masculina, feminina e infantil, e possui grande diversidade em linhas de roupas, calçados, perfumes e acessórios. A Lanvin está presente em mais de 50 países, possui 60 lojas próprias e conta também com 550 pontos de venda autorizados.
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