Mulher na história Annie Cohen Kopchovsky - RENATA FONSECA

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Mulher na história Annie Cohen Kopchovsky

Olá pessoal!

Achei a história de Annie muito interessante, mulher corajosa!

Um pouco sobre essa mulher que estar na história.

No dia 25 de Junho de 1894, Annie Cohen Kopchovsky, uma jovem mãe de origem judia com três filhos pequenos, ficou diante de uma multidão de 500 pessoas, entre amigos, família, curiosos e sufragistas na Massachussets State House, declarando que iria viajar o mundo, Annie subiu na sua bicicleta Columbia de quase 20kg e partiu para o que quinze meses mais tarde o New York Times chamaria de “A viagem mais extraordinária já realizada por uma mulher”.
A aventura de Annie começou com uma aposta. Contam a história de que em 1894, um cavalheiro em Boston apostou vinte mil dólares contra outro cavalheiro que nenhuma mulher poderia viajar pelo mundo de bicicleta – um feito que tinha sido concluído pela primeira vez por um homem em 1885. Embora não seja claro porque Annie Cohen foi escolhida, ela partiu para esse desafio em 1894. Casada, ela foi uma escolha improvável, mas era um bom exemplo de como a bicicleta transformara a vida das mulheres.
Annie, que aprendera a andar de bicicleta poucos dias antes de sua partida de Boston, ganharia 500 dólares para suas despesas ao longo do caminho, e terminaria o desafio em quinze meses. Sua desenvoltura ficou em evidência logo no primeiro dia, quando ela pendurou um cartaz anunciado a companhia de água Londonderry Lithia Spring por cem dólares. A partir daí, ela concordou em ser conhecida como Annie Londonderry.


Depois de dois meses, Annie trocou sua bicicleta de mulher por um modelo masculino, que pesava metade do peso. Ela ganhou mais dinheiro através de palestras, onde ela embelezava sua história com detalhes escabrosos de acidentes, experiências quase morte e perigos evitados. Uma vez que os termos da aposta não especificavam quantas milhas tinha que andar, Annie foi de Marselha para a Ásia Oriental, com breves paradas no Egito e Cingapura, depois na China, e chegou ao Japão em Março. Sem dúvidas, em alguns momentos da viagem foi necessário utilizar navios e locomotivas, como é narrado também no livro de seu sobrinho-neto Peter Zheutlin, “Around the World on Two Wheels”.
Em 23 de Março, ela chegou aos Estados Unidos, e andaria pelos próximos seis meses no sudoeste e centro-oeste, chegando a Chicago em 12 de Setembro de 1895. Contrariando as normas de gênero arraigados de seu tempo e o escrutínio da imprensa, Annie ganhou seu prêmio de dez mil reais e, em seguida, voltou para sua família em Nova York. Ainda sim, há aqueles que acreditam que a aposta (e, portanto, o prêmio de dez mil reais) era inteiramente fictícia, sendo apenas uma estratégia publicitária
Annie escreveu para jornais contando detalhes sensacionais de sua viagem, mas por razões desconhecidas ela nunca respondeu algumas perguntas especificas sobre sua viagem – como quantos quilômetros ela pedalou, por exemplo, ou o que aconteceu no trecho China-Coréia, onde estava havendo uma guerra. Posteriormente, Annie nunca mais deixou os filhos e evitava falar no assunto perto do marido.
Apesar de dificuldades burocráticas, Annie disse que o ápice de sua viagem foi na França. Apesar das críticas de que ela tinha viajado mais com uma bicicleta do que viajado de bicicleta, ela provou ser uma ciclista formidável em rotas improvisadas em toda a América.

https://eravitoriana.wordpress.com/2016/01/01/annie-londonderry-a-primeira-mulher-que-deu-a-volta-ao-mundo-de-bicicleta/?fbclid=IwAR2wy4UiatcMpECLS9bCqP57G_rjmLEp_Qas2omYm74c4VIsxvQViWjr-xQ


 

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