Chapéus. - RENATA FONSECA

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Chapéus.

Olá pessoal!!

Hoje vou falar sobre um acessório que dá um up no visual quando é usado de maneira adequada, o chapéu. Sempre amei chapéus e lembro-me de brincar com os chapéus de praia e fazia mil fantasias, brincava de antigamente com minha irmã e a babá.

Durante o verão aqui em Salvador poderia tranquilamente o chapéu, mas pouco se ver a não ser na praia.

Ai como sempre fiz uma pesquisa pra saber melhor sobre a origem do chapéu e outras informações


 Histórico

O chapéu surgiu para a proteção da cabeça, ainda nos povos primitivos da pré-história, das intempéries climáticas (sol escaldante, frio, chuva), como prerrogativa masculina - sendo o homem o responsável pela defesa da tribo ou do clã, sendo depois estendido para a caracterização dos níveis sociais: os reis usavam coroas, os sacerdotes a mitra e os guerreiros o elmo.

Teriam, assim, nos mais primitivos formatos, uma espécie de gorro feito em couro, ou em tecido, nos antigos turbantes já presentes cerca de 4.500 anos A.C.

Cerca de 3000 A.C., na Mesopotâmia, surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil anos depois (2.000 A.C.) evolui para um formato mais aprimorado. Torna-se, neste mesmo período, um adereço de dignidade, nobiliárquica, militar e sacerdotal do Antigo Egito. O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o formato "clássico" (ou seja, contendo as partes principais do adorno), é o pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV A.C., junto ao píleo. O primeiro encontrou sua forma romana, junto ao capucho, sendo este povo o primeiro a criar um capacete.

Várias palavras estão relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.

Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos.

Copa é a parte superior do ornamento, cujo lado interno tem a boca, ao passo que aba é o rebordo proeminente, externo. Na parte interna tem-se o orro e a carneira; são ainda partes do chapéu a faixa e a pala, respectivamente a faixa externa e o "corpo" da aba. Muitos formatos, entretanto, não possuem esses componentes.
Para a confecção do chapéu usava-se o arcão, máquina destinada a dar o formato curvo (em arco, donde o nome) à lã com que se fazem chapéus de feltro (uma camada desse material é usada como reforço, chamada, por sua vez de capada). A copa é feita em fôrmas, em diversos tamanhos, obedecendo a numerações que são variáveis, até mesmo entre fábricas. As abas eram feitas num instrumento denominado formilhão, ao passo que a boca da copa é determinada pela formilha.
A tira de couro, usada para reforço nos chapéus masculinos, é chamada de carneira, e é colocada na parte interna, próximo à aba.

O casco é como se chama, nos chapéus femininos, à armadura que recebem para dar-lhe o formato.
Cinteiro é o laço que orna o chapéu; já o cocar eram os adereços, como penachos, que os distinguiam. Chapéus antigos chegavam a ter fivelas).

Diz-se gebada à pancada que se dá, no chapéu, para que se amasse, apresentando curvaturas (vide foto acima).

A propriagem é o trabalho de acabamento, feito pelo chapeleiro, depois de tinto o chapéu. A pelota é a almofada usada por estes a fim de alisarem o chapéu, depois da engomação.

O egrete (ou egreta) era o fornato confeccionado em penas finas e compridas, inspirado em penachos da cabeça de algumas aves, especialmente das garças, foi um enfeite bastante usado em chapéus femininos no século XX. O tope é o nome do laço de fita, que por vezes enfeitava tais modelos.

O uso do chapéu variava conforme a moda. Assim, por exemplo, usá-lo à zamparina era o modo de inclinar o adereço para frente e à direita, entre os séculos XVIII a XIX.

CHAPÉUS MASCULINOS


Depois da Renascença (século XIV-XVI), os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados, e usados pelos homens poderosos. Data desta época o aparecimento das boinas, na Itália, constituídas de uma peça circular de tecido franzido nas laterais, contendo uma faixa por onde passava um cordão ajustável. Alguns chapéus masculinos ainda guardam certa influência, sendo dotados de pequenos laços em seu interior destinados a ajustar seu tamanho. Outros tipos vieram a seguir, sendo um dos mais marcantes o chapéu de abas largas, enfeitado por peles, ou plumas de avestruz trazidos da América.

O uso dos cabelos compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado de Luiz XIV, na França, que usava longos cabelos cacheado, e imitado por seus cortesãos que começaram a usar também perucas de cabelos naturais), fez com que se começasse a dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um lado, depois dos dois, aparecendo um seguida, o tipo "Tricórnio" - com duas dobras laterais e uma dobra na parte traseira – este hábito durou mais de um século.

Durante a Revolução Francesa (1789-1799), quando as vestimentas foram influenciadas de modo a torná-las mais simples, surgiram os chapéus de copa alta de formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às Cartolas.

Em 1900, o Chapéu Côco feito de feltro de lã e/ou pêlo era o mais popular, aparecendo alguns anos depois os chapéus de palha, os do tipo marinheiro, etc., sendo que a grande maioria dos modelos se originou no Reino Unido.

CHAPÉUS FEMININOS

Os chapéus femininos evoluíram de forma diferente.
Na Idade Média (476-1453), as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse tempo. No século XIII, costumava-se prender a este véu, duas faixas: uma sobre o queixo e outra sobre a testa, de modo semelhante ao hábito que as freiras ainda conservam.

No final da Idade Média, era hábito das mulheres colocar uma armação de arame com formatos de coração, borboleta, etc sob a peça de tecido tornando-os extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Em 1500 começa-se a usar os capuzes enfeitados com joias e bordados.

Muitos outros tipos surgiram até o final do século XVIII, quando apareceram as primeiras Chapelarias (lojas onde se comercializam chapéus), que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos, enfeites variados e elaborados de forma a combinar com os penteados altamente sofisticados da época.

Após a Revolução Francesa (1800), surgiram os gorros com abas largas, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Confeccionados com materiais diversos (peles, cetim, veludo, feltro para o inverno e palha e tecidos finos para o verão) eram enfeitados com plumas e outros tipos de adornos.

Em 1860, esses gorros foram substituídos por chapéus de tecido e/ou outros materiais que eram presos à cabeça com alfinetes ou grampos, vindo esse tipo a se tornar muito popular na época.


No início do século XX os volumosos penteados da época originaram chapéus de grandes dimensões, que cobriam os penteados.

Para saber o tamanho do chapéu que irá comprar

INFANTIL de 2 à 6 anos (51 à 56 cm)
51 à 52 cm
> Tamanho P
53 à 54 cm
> Tamanho M
55 à 56 cm
> Tamanho G

ADULTO (53 à 60 cm)
53 à 54 cm
> Tamanho P
55 à 57 cm
> Tamanho M
58 à 60 cm
> Tamanho G


O Cuidado com o chapéu de palha

Como limpar
Em caso de umidade, retire o excesso de retire de água com um pano branco limpo e seco. Em seguida vire a carneira para o lado de fora e apoie-o sobre uma superfície plana e limpa. Deixe-o secar naturalmente. Não utilize nenhum método artificial de secagem para não danificar o material do seu chapéu.

Em caso de transpiração ou oleosidade na carneira siga o mesmo processo da umidade e deixe que a transpiração ou a oleosidade evapore naturalmente.
Em caso de acúmulo de poeira utilize uma escova bem macia para retirá-la.

Como guardar

Nunca deixe seu chapéu apoiado sobre as abas, isso causará deformações nas mesmas. Apoie-o sobre a copa ou então compre um suporte apropriado para este tipo de armazenagem.

Não empilhe seu chapéu, uma empilhagem mal feita poderá deformá-lo, alterando assim o seu formato original. Ao comprar um chapéu verifique se o mesmo estava bem armazenado.
Quando o chapéu não estiver sendo usado ele deve ser acondicionado em uma caixa para chapéus ou então em um suporte adequado e em um lugar com boa ventilação.

Chapéu de feltro (pêlo ou lã)

Como limpar

Os chapéus de feltro devem ser guardados limpos, principalmente sem poeira. Para retirar a poeira utilize um escova macia passando-a no mesmo sentido das fibras.

Em caso de umidecimento por ação da chuva procure não alterar o seu formato original, vire a carneira para o lado de fora e deixe-o secar naturalmente sobre uma superfície limpa e plana. Não utilize nenhum mé todo artificial de secagem.

Em caso de transpiração ou oleosidade na carneira siga o mesmo processo da umidade e deixe que a transpiração ou a oleosidade evapore naturalmente.

Como guardar
Nunca deixe seu chapéu apoiado sobre as abas, isso poderá causar deformações nas mesmas. Apoie-o sobre a copa ou então compre um suporte apropriado para este tipo de armazenagem.

Não empilhe seu chapéu, uma empilhagem mal feita poderá entortá-lo, alterando assim o seu formato original. Ao comprar um chapéu verifique se o mesmo estava bem armazenado.

Quando o chapéu não estiver sendo usado ele deve ser acondicionado em uma caixa para chapéus ou então em um suporte adequado e em um lugar com boa ventilação.

Se estas dicas básicas forem cumpridas, com certeza o seu chapéu continuará com a aparência de novo por um bom tempo.

Créditos






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