Vamos saber sobre a história da grife Gucci.
Gucci ou Casa Gucci é uma grife de origem italiana, fundada por Guccio Gucci (1881-1953) em Florença em 1921. O sócio majoritário da empresa é a holding francesa Kering.
A Casa
Gucci começou com a fabricação de peças de couro feitas artesanalmente pela família. Quase na falência, a direção artística da marca
italiana foi entregue a Tom Ford,
que lhe atribuiu um novo look, jovem e chic, popularizando a marca por todo o
mundo. Provavelmente devido a conflitos internos, Tom Ford retirou-se da Gucci
em 2005 e assumiu uma marca própria. Gucci é a segunda maior marca de moda
venda após a Louis Vuitton. Em valor de
marca, a Gucci é a terceira marca de luxo mais valiosa do mundo, avaliada em
12,5 bilhões de dólares, atrás apenas da Louis Vuitton e Hermès. O mais importante é que a Gucci é
recordista mundial de vendas italianas. Gucci opera cerca de 425 lojas em todo
o mundo e também vende seus produtos através de franqueados e de lojas de luxo.
No ano de 1921, acabou retornado
a Florença conseguiu abrir sua primeira loja, utilizando todas as
economias que conseguira guardar (um total de $30 mil liras).
Sua
intenção era vender seus acessórios de viagens (malas e valises de
alto padrão), sempre feitos
em couro de alta qualidade que vinham da região de Toscana, feito pelos
melhores artesãos da cidade, incluindo aqui, membros de sua própria família.
Lembra-se que ele era filho de artesãos.
Não
demorou muito para que a alta burguesia e a nobreza florentina descobrissem
esse talento nato e começassem a procurar seus produtos. Podemos dizer que em
pouco tempo, a marca já estava na boca das pessoas, impondo-se como uma das
mais conhecidas entre a elite do país.
Como o seu
sucesso era notório, ele conseguiu dinheiro para abrir atrás de sua loja, sua
própria oficina e passou, então, a produzir sua mercadoria no local.
A década
de 30 foi um importante marco para a história da Gucci. Ela passa a ter uma
renomada clientela internacional que vinham para buscar alguns produtos
específicos, como os já famosos sapatos Gucci, luvas, bolsas e cintos.
Assim
sendo, ele se vê obrigado a dar mais um passo em direção ao sucesso: ele
expande seus negócios mudando-se para um lugar muito maior em Lugarno guicciardini,
em 1937.
E foi a
partir de Lugarno em que as famosas
franjas e estribos passaram a se tornar a assinatura da marca italiana. Em
poucos anos, o rol de produtos foi expandido, passando a oferecer malas, baús
de viagem, cintos, sapatos e luvas, mas com um design inspirado no
estilo equestre, o que acabou atraindo uma cartela de clientes muito
mais refinada.
No ano de
1947, a Gucci lançou um modelo de bolsa que se tornaria o carro chefe da marca:
a bolsa Gucci com alça de bambu que,
de modo literal, seduziu as mulheres com sua elegância e o seu charme. A bolsa,
em pouco tempo, estava no corpo de celebridades e pessoas da alta sociedade.
E foi só
no final desta década que ele adota, de modo oficial, o logotipo GG, com duas
letras G entrelaçadas, sendo uma delas invertida. Assim sendo, para fazer com que pegasse facilmente, o GG
passou a ser estampado em todas as suas malas, sendo adotado pela marca
oficialmente.
Em 1951,
outro filho do estilista entrou para a empresa e abriu a primeira loja da Gucci
em Milão.
Em 1953
falecia o fundador da empresa. No mesmo ano de sua morte, seus filhos
mais velhos Rodolfo e Aldo abriram uma nova loja na cidade de Nova York onde as
maiores celebridades de Hollywood contribuíram (e muito) para que a marca se
tornasse reconhecida mundialmente.
O Horsebit
Loafer era um calçado no estilo mocassim que vinha com fivela de
metal, além da icônica assinatura verde e vermelha, que era (e ainda
é) um dos principais símbolos de identificação da Gucci através do mundo,
tornando-se presença confirmada no guarda roupa masculino do homem moderno.
Maurizzio, que era o último membro da família que estava trabalhando na
empresa, acabou vendendo sua participação na marca em 1993 por não conseguir se
entender com o grupo de investidores. A Gucci passou a ser comandada por Del
Sole, que então, transferiu a sede da empresa de Milão para Casellina, nomeando
para a direção criativa ninguém menos que Tom Ford, com quem já vinha
trabalhando no ramo desde 1990. E é nesse momento que começa uma nova fase da
Gucci.
Sob direção de Tom Ford, podemos dizer que temos uma nova Gucci. Além de
relançar grandes ícones, como a bolsa com alça de bambu e os mocassins com
bridão, colocou no mercado a bolsa
Horsebilt Clutch, que em pouco tempo se tornou um verdadeiro fenômeno entre as
estrelas de Hollywood.
Como se
não bastasse, o último membro da família a permanecer na empresa, Maurizzio
Gucci, que era sobrinho de Aldo Gucci, fora assassinado quando estava chegando
em seu escritório em Milão, a mando de sua esposa, Patrizia Peggiani. Ela fora
condenada há 26 anos de prisão, que posteriormente pediu para ser convertida em
regime domiciliar.
Já nos
anos 2000, a empresa pertencia a um seleto grupo de acionistas, entre eles,
Bernard Arnault (que é o dono do luxuoso LVMH) e François Pinault (que até
aquele momento era dono do grupo PPR).
Em 26 de
setembro de 2011, a marca italiana resolveu eternizar suas criações com o Gucci
Museo, na cidade onde tudo nascera, em Florença, na Piazza della Signoria. Ao
todo, o museu ocupa três andares do Palazzo della Mercanzia, um palácio que
fora construído em 1337.
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