Coco Chanel e o Nazismo - RENATA FONSECA

terça-feira, 3 de abril de 2018

Coco Chanel e o Nazismo

Olá pessoal!

Um pouco sobre mais sobre a história de Coco Chanel.

Coco viveu em um período bastante conturbado, a era que vivenciou as terríveis guerras mundiais. Quando o exército de Hitler invadiu a França, Chanel já era famosa por seus chapéus, suas criações com aparência masculina, e por seu mais conhecido conceito, o do ‘pretinho básico’. Sua essência mais célebre, de 1922, também já perfumava a pele feminina.

Para os historiadores, porém, não é exatamente essa face de Coco que a transforma em um personagem significativo, mas sim sua deplorável e arriscada incursão na via da colaboração com os nazistas. 

Coco adotou facilmente esta crença, e antes mesmo do início do confronto bélico já tinha simpatias e parecia cultivar concepções raciais controversas.


Chanel teve um caso com um espião da Alemanha, o barão Hans Günter Dinklage. A função dela era mediar negociações entre os alemães e pessoas de seu círculo social - que, como é de se esperar, era cheio de gente importante. Ela colocou os alemães em contato com o duque de Westminster, então o sujeito mais rico da Europa, e o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill. 

Tudo em troca da libertação de seu sobrinho André Palasse, prisioneiro dos nazistas. Ou seja, o serviço de agente até tinha um objetivo nobre. Mas o resto, não. Chanel tentou, sem sucesso, se livrar de seus sócios judeus, que investiram nela no começo da carreira. A estilista seguia colecionando relacionamentos controvertidos, ao lado de nobres, homens muito ricos e políticos. 

E, lamentavelmente, boa parte do sucesso de sua grife se deve a essa sombria relação com os alemães e pessoas influentes.

Fonte: Infoescola ( Ana L. Santana) / Revista Superinteressante, edição 333 - maio de 2014.

Fonte:  https://www.facebook.com/FotografiasDaHistoria/?ref=br_rs

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