Olá pessoal!
Um pouco sobre mais sobre a história de Coco Chanel.
Coco viveu em um período bastante
conturbado, a era que vivenciou as terríveis guerras mundiais. Quando o
exército de Hitler invadiu a França, Chanel já era famosa por seus chapéus,
suas criações com aparência masculina, e por seu mais conhecido conceito, o do
‘pretinho básico’. Sua essência mais célebre, de 1922, também já perfumava a
pele feminina.
Para os historiadores, porém, não é
exatamente essa face de Coco que a transforma em um personagem significativo,
mas sim sua deplorável e arriscada incursão na via da colaboração com os
nazistas.
Coco adotou facilmente esta crença, e antes mesmo do início do confronto bélico já tinha simpatias e parecia cultivar concepções raciais controversas.
Chanel teve um caso com um espião da
Alemanha, o barão Hans Günter Dinklage. A função dela era mediar negociações
entre os alemães e pessoas de seu círculo social - que, como é de se esperar,
era cheio de gente importante. Ela colocou os alemães em contato com o duque de
Westminster, então o sujeito mais rico da Europa, e o primeiro-ministro
britânico, Winston Churchill.
Tudo em troca da libertação de seu
sobrinho André Palasse, prisioneiro dos nazistas. Ou seja, o serviço de agente
até tinha um objetivo nobre. Mas o resto, não. Chanel tentou, sem sucesso, se
livrar de seus sócios judeus, que investiram nela no começo da carreira. A
estilista seguia colecionando relacionamentos controvertidos, ao lado de
nobres, homens muito ricos e políticos.
E, lamentavelmente, boa parte do
sucesso de sua grife se deve a essa sombria relação com os alemães e pessoas
influentes.
Fonte: Infoescola ( Ana L. Santana) /
Revista Superinteressante, edição 333 - maio de 2014.
Fonte: https://www.facebook.com/FotografiasDaHistoria/?ref=br_rs
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