Figurino Joia Rara - RENATA FONSECA

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Figurino Joia Rara

Olá pessoal!!

Hoje o post é sobre o figurino da novela Joia Rara, amo novelas de época e a Globo sempre faz um trabalho fantástico com a ambientação e os figurinos colocando roupas e acessórios atuais no contexto dos anos 40 do século 21.

Pensei que fosse encontrar mais coisas sobre o figurino, maquiagem, acessórios de cabelo, esmaltes e os diferentes tipos de pinturas das unhas. 
Segue um pouco das informações que pesquisei.



Trajes de monges budistas, dos operários, dos burgueses e das vedetes estão colorindo a tela da TV desde a estreia de Joia Rara. A diversidade e a mistura de tendências da época – a trama se passa entre 1935 e 1945 - dão o tom do figurino e caracterização da nova novela das seis.

Para Alê de Souza, conceituador dos visuais dos personagens, o público vai se identificar com alguns elementos atuais nos looks das personagens. “Tem que ter um frescor. Eu, Marie (Salles, figurinista), Amora (Mautner, diretora-geral) e Ricardo (Waddington, diretor de núcleo) somos fãs de releituras. A gente gosta de dar uma mexida, uma modernizada em tudo. Então você enxerga a referência, mas tem um suspiro de modernidade em tudo”, explica Alê.



Uma surpresa vem do núcleo do cabaré. Além dos figurinos de show, todos carregados no brilho, o público pode ver as vedetes “desmontadas”. “É importante que nas cenas de ensaios as vedetes estejam com um visual mais realista. Quem fica arrumada em casa ou fazendo exercícios? O público precisa ver ainda como as pessoas demoravam para se arrumar, como faziam os cabelos e como era a underwear (roupas íntimas)”, justifica a figurinista Marie Salles.

Na década de 30, as saias na altura da batata da perna e a cintura marcada eram as principais tendências da moda feminina. Muitos babados, rendas e bordados definem a moda da época: muito feminina delicada e elegante. O glamour dos anos 1930 ainda carregava referências da década anterior, mas adaptado para uma nova realidade, já que foi nesse período que a mulher foi inserida no mercado de trabalho, e a moda não podia ignorar isso.  Os cortes mais retos valorizavam o corpo feminino sem extravagâncias e garantiam a classe em qualquer ocasião.

Os chapéus e casquetes faziam a cabeça das mulheres da década, e a aplicação de flores dava um charme ainda maior para os acessórios, como tem sido mostrada nas produções da vedete Lola, vivida por Letícia Spiller.  




Já os homens usavam ternos de golas pontudas e gravatas largas. Marie transferiu essas referências para os personagens, deixando bem definidas as classes sociais. “Os ricos da alta burguesia, com seus modelos muito rígidos e bem cortados, e os pobres do cortiço, com suas roupas envelhecidas e despojadas”, explica a figurinista, cujo trabalho é marcado por misturar peças contemporâneas com modelos de costura e brechó.




Para as cenas gravadas no Nepal, Marie levou 24 malas com 32kg cada uma, totalizando cerca de 200 peças de roupas e acessórios. Lá foram confeccionados mais vestimentas de monge e quimonos. “Misturei várias culturas orientais. Cada roupa dos monges que fizemos tem um tom de vermelho, para dar profundidade e não ficar uma só massa na tela” detalha.
Joia Rara é escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes. A direção geral é de Amora Mautner e a direção de núcleo é de Ricardo Waddington.

Créditos

http://tvg.globo.com/novelas/joia-rara/extras/noticia/2013/09/de-epoca-mas-na-moda-figurino-de-joia-rara-mescla-conceitos-historicos-e-modernos.html

http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/figurinos-da-tv/figurino-retro-novela-joia-rara-moda-anos-30-tendencias-755975.shtml


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