Olá pessoal!
Faz tempo que não posto mulheres que entraram na história, retomando
em grande estilo.
Uma matemática que participou da equipe que levou a Apollo 11
para o espaço.
Vamos saber um pouco sobre Mary W. Jackson.

Mary nasceu em Hampton, na Virgínia, em 1921. Era filha de
Frank Winston e Ella Scott Winston. Mary tinha notas altas na escola e no
ensino médio. Obteve o bacharelado em Matemática e em Física pela Universidade
Hampton, em 1942. Foi líder das bandeirantes por mais de trinta anos e era
conhecida na comunidade negra por ter ajudado as crianças a construir uma
miniatura de um túnel de vento.
Mary foi casada com Levi Jackson com quem teve
dois filhos. Faleceu em 11 de fevereiro de 2005.
Depois de se graduar na Universidade Hampton, Mary ensinou em
Maryland. Ela então foi para o National Advisory Committee for Aeronautics
(NACA), em 1951. Começou sua carreira como matemática no Langley Research
Center, ainda em Hampton. Em 1953, ela foi para o Compressibility Research
Division. Depois de 5 anos na NASA e de vários cursos de extensão, Mary foi
para um programa especial de treinamento e foi promovida a engenheira
aeroespacial. Trabalhou com análise de dados em experimentos com túnel de vento
e de aeronaves experimentais no Departamento Teórico de Aerodinâmica, na
Divisão de Aerodinâmica Subsônica-Transônica, em Langley. Seu objetivo era de
entender como o ar fluía, incluindo empuxo e arrasto. Muitos anos depois, ela
foi designada para trabalhar como engenheira aeroespacial na NASA.
Engenheira do National Advisory Committee for
Aeronautics(NACA), que se tornou a atual NASA, em 1958. Por boa parte de sua
carreira, Mary trabalhou no Centro de Pesquisa Langley, em Hampton, Virgínia.
Começou na divisão West Area Computers, uma área segregada do complexo, em
1951. Em 1958, após frequentar as aulas de engenharia, tornou-se a primeira
mulher negra engenheira da NASA.
Após 34 anos na NASA, Jackson conquistou o título de
engenheira sênior do mais alto grau. Ela percebeu então que não poderia ganhar
mais promoções sem se tornar supervisora. Assim, aceitou um rebaixamento para
se tornar gerente do Programa Federal para Mulheres, do Escritório de Programas
de Igualdade de Oportunidades da NASA e do Programa de Ação Afirmativa da
agência. Nessa função, ela trabalhou para influenciar a contratação e promoção
de mulheres nas carreiras de ciências, engenharia e matemática da NASA.
Mary Jackson é uma das pessoas biografadas no livro de não
ficção Hidden Figures, de 2016 (lançado no Brasil com o título Estrelas Além do
Tempo) é uma das protagonistas do filme de mesmo nome, lançado naquele ano.
Mary foi interpretada no filme Hidden Figures, que foi
lançado em 2017, sobre as três cientistas negras da NASA que calcularam as
trajetórias de voo do Projeto Mercury e do Apollo 11, nos anos 1960. O filme é
baseado no livro de Margot Lee Shetterly que documentou as carreiras e as
contribuições de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Mary é
interpretada pela cantora e artista visual Janelle Monáe. Em 2019, Mary foi
postumamente agraciada com a Medalha de Ouro do Congresso.
Em 2021, a sede da NASA em Washington, D.C. foi renomeada
para sede Mary W. Jackson NASA.
Mary trabalhou para ajudar mulheres e outros grupos
minoritários a avançar em suas carreiras, incluindo aconselhamento sobre como
estudar para mudar seus títulos de "matemáticas" para
"engenheiras", para aumentar suas chances de promoção, como ela mesma
fez. Depois de 34 anos na NASA, Mary alcançou o nível mais alto como engenheira
sem ter que se tornar supervisora. Ela decidiu receber menos e mudar de posição
para se tornar administradora no campo de Oportunidades Iguais. Depois de
trabalhar no quartel-general da NASA, ela voltou a Langley onde trabalhou por
mudanças e para destacar mulheres e outros grupos minoritários em suas áreas de
atuação. Ela administrou o Federal Women’s Program no escritório do Programa de
Oportunidades Iguais e no Programa de Ações Afirmativas. Mary trabalhou na NASA
até sua aposentadoria, em 1985.
Mary foi interpretada no filme Hidden Figures, que
foi lançado em 2017, sobre as três cientistas negras da NASA que calcularam as
trajetórias de voo do Projeto Mercury e do Apollo 11, nos anos 1960. O filme é
baseado no livro de Margot Lee Shetterly que documentou as carreiras e as
contribuições de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Mary é
interpretada pela cantora e artista visual Janelle Monáe.
O edifício da sede da NASA em Washington, D.C. foi
renomeado como Mary W. Jackson NASA Headquarters em uma cerimônia virtual em 26
de fevereiro de 2021.
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