Thierry Hermès - RENATA FONSECA

quarta-feira, 18 de março de 2020

Thierry Hermès

Olá pessoal!

Vamos saber mais sobre o fundador dessa grande grife.
As bolsas são um sonho!


Thierry Hermès  nasceu em 1801 na cidade conhecida hoje como Krefeld, na Alemanha que na época fazia parte do império de Napoleão, conquistando a cidadania francesa da Hermès. Ele perdeu sua família devido à doença e se mudou para Paris em 1821. Em 1837 abriu uma pequena oficina localizada no bairro Grands Bpulevard em Paris que produzia arreios para cavalos, acessórios em couro, como baús para carruagens, selas, rédeas, estribos, botas, luvas e cintos. As vendas tinham como principal foco a aristocracia parisiense.
Após sua morte em 1878, seu filho e os netos Charles-Emile Hermès, Adolphe Hermès e Emile-Maurice continuaram a dirigir os negócios da família. 
Não demorou muito para que a mais sofisticada loja número 24 fosse inaugurada na Rua Faubourg Saint-Honoré. Isso aconteceu por volta de 1880, época em que o filho do fundador assumiu a empresa e inseriu novos objetos às coleções, presentes até os dias de hoje: bolsas, pochetes, sacolas e até mesmo casacos.
A chegada do automóvel, por volta de 1914, despertou em Adolphe e Émile-Maurice – netos do fundador da grife e filhos de Charles – a necessidade de oferecer aos consumidores a linha de malas, com formato e fechamento exclusivos. Uma das novidades da próxima década foi o lançamento, em 1923, das bolsas com zíper, uma grande novidade para época. 





Mais tarde, em 1935, a grife criou a bolsa Kelly. O protótipo do acessório, entretanto, foi desenhado em 1892 com o intuito de carregar selas de montaria. Ela primeiro recebeu o nome de Haut à courroies, depois a renomearam de Sac à dépêches. 

A fama internacional veio anos depois, quando a atriz Grace Kelly se apaixonou pelo item no set do filme “Ladrão de Casaca”, de Alfred Hitchcock. Tornaram-se inseparáveis e, em 1956, a princesa apareceu na capa da revista Life segurando a bolsa sob a barriga, na tentativa de esconder dos paparazzi a gravidez. A peça fez muito sucesso e recebeu, oficialmente, o nome de Kelly, em 1977. O modelo usado pela princesa está exposto no museu Victoria and Albert Museum, em Londres, desde abril 2010. Cada Kelly passa nas mãos de um único artesão e pode levar entre 18 e 24 horas para ser fabricada.
Outra clássica e disputadíssima bolsa da Hermès é a Birkin. Mais despojada do que a Kelly, caiu nas graças do mundo alguns anos depois, quando a empresa estava sob a direção de Jean-Louis Dumas.

A peça foi uma homenagem à atriz e modelo inglesa Jane Birkin. A inspiração veio de forma inusitada quando, em 1984, Jean-Louis sentou-se ao lado da atriz em um voo da Air France entre Paris e Londres. A moça carregava uma bag de palha e uma agenda da Hermès. Relatou não ter ainda encontrado uma bolsa apropriada para a mulher moderna que fosse grande, prática e, ao mesmo tempo, elegante. O fato chamou atenção do diretor da Hermès. Ele, em seguida, se apresentou e perguntou quais eram os requisitos do acessório ideal.

Jane falou e Jean-Louis anotou. A partir daí, os artesãos assumiram a tarefa e, após três anos, a peça estava pronta. O conceito: uma bolsa prática, espaçosa, com alças resistentes e, acima de tudo, poderia ficar aberta em tempo integral.
shape retangular e profundo proporciona bastante espaço, mas o preço elevado e a ausência de uma alça de ombro dificultam o uso no dia a dia. Rapidamente, a Birkin ganhou repercussão.
Embora a Kelly seja mais antiga, a Birkin é mais disputada e, juntas, são as bolsas mais importantes do mercado. Além da exclusividade, ambas vêm em diversos tamanhos e diferentes texturas, desde pele de avestruz até crocodilo. É possível fazer encomendas especiais, como cadeados em brilhante. Os modelos são feitos em várias cores e sempre acompanham ferragens em prata ou dourado.
Uma bolsa HERMÈS que precise de conserto será reparada pelo mesmo artesão que a confeccionou. A produção escassa é o que garante a HERMÈS uma aura de exclusividade. E todas as peças são “Made in France”.
O primeiro lenço de seda HERMÈS, conhecido em francês como “carré” é inspirado nos modelos usados pelos cavaleiros, foi lançado em 1937 e rapidamente se tornou objeto de desejo de milhares de mulheres que o ostentavam como um sinal de classe e poder. Ao longo dos anos um dos principais ícones da grife francesa inovou: em 1980 o modelo original foi modificado e surgiu o modelo com efeito plissado; o “Gavroche”, inspirado no lenço masculino; em 2001, Martin Margiela, na época diretor artístico da marca, concebeu uma versão mais alongada e outra batizada de “Losange”, na forma de um losango; e ainda surgiram os carrés “tecnológicos” como Eva e Flacons, o primeiro a prova d’água e o segundo perfumado.

Roberto Dumas, genro de Émile-Maurice, passou a comandar a marca em 1951. Pai e filho trabalharam juntos a partir de 1964 e, em 1978, Jean-Louis assumiu o posto como chairman da grife.

 A imagem de uma carruagem e seu condutor, que remete diretamente ao passado histórico da empresa, se transformou em um verdadeiro símbolo da marca francesa. Esse símbolo foi desenvolvido a partir da obra de 1830, chamada “Le Duc Attelé”, de autoria do artista Alfred de Dreux. O desenho foi comprado por Emile Hermès, então no comando da tradicional empresa, e passou a fazer parte do logotipo da marca entre 1943 e 1944.

O enorme e mítico prédio tem seis andares e mais três no subsolo. E é justamente em um ateliê especial, no sexto andar da loja, que a marca retorna as suas origens. Ali são produzidas à mão, mensalmente, aproximadamente 35 selas para cavalo. As vitrines da loja são tão famosas quanto suas caras bolsas e lenços de seda, expostos dentro da enorme loja como se fossem objetos de arte.

Através da página The Secrets of 24 Faubourg , basta passar o mouse sobre os vários andares do prédio, incluindo os que ficam no subsolo, e clicar no departamento que deseja conhecer. Cada sala é então ampliada, e uma animação mostra as atividades executadas no local. Tudo é representado com desenhos e animações bem-humoradas.

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