Divas do cinema : Julie Andrews - RENATA FONSECA

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Divas do cinema : Julie Andrews

Olá pessoal!
Vamos saber um pouco sobre a vida de uma das minhas atrizes favoritas!
A eterna noviça rebelde.
Batizada com o nome de Julie Elizabeth Wells, seu pai era um professor de trabalhos manuais chamado Edward Charles "Ted" Wells, e sua mãe uma pianista de nome Barbara Ward Wells. Julie Elizabeth Andrews, DBE (nome alternativo: Julie Andrews Edwards) nascida  em Walton-on-ThamesSurrey1 de outubro de 1935), é uma premiada atrizcantoradançarinadiretora teatral e escritora britânica, célebre especialmente por suas performances nos mais variados musicais do teatro e do cinema. Também sempre se dedicou ao trabalho na televisão
Quando completou quatro anos, após o divórcio de seus pais, ela foi morar com a mãe e o padrasto, Ted Andrews, um cantor e artista de Vaudeville. Foi Ted Andrews quem descobriu que ela possuía uma voz que, devidamente trabalhada, iria torná-la famosa em toda Inglaterra. Deste herdou o sobrenome, Andrews, adotado legalmente, tendo mudado também o prenome para Julie. Sendo verificado que sua laringe era completamente desenvolvida aos sete anos, começou a ter aulas de canto com Madame Lilian Stiles-Allen.
Ela iniciou sua vida artística aos nove anos de idade, integrando o número formado por sua mãe e seu padrasto, que se apresentavam para as tropas britânicas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nos palcos da West End, em Londres, ela faria sua estreia em 1948, mas somente em 1954 estrearia nos palcos da Broadway, em The Boy Friend. Com sua belíssima voz de soprano, Julie conseguiu encantar as plateias, ganhando reconhecimento através de suas performances em sucessos da Broadway como My Fair Lady e Camelot. Sua vocação para a música e para o estrelato chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para interpretar o papel principal no filme Mary Poppins, musical com o qual levou um Oscar de melhor atriz logo em sua estreia no cinema.


Um fato curioso é que, durante a cerimônia de entrega do Globo de Ouro para Melhor atriz em filme musical, Julie Andrews, que também vencera este prêmio, teve a oportunidade de executar a sua 'doce vingança', como muitos têm chamado, sobre Jack Warner, antes duvidoso em relação à sua capacidade como atriz de cinema; com muita distinção e elegância, em seu discurso de agradecimento pelo prêmio, Julie disse estar grata principalmente a Warner, pois graças a ele tê-la negado o papel principal em Minha bela dama/My fair lady que ela aceitou fazer Mary Poppins, e se isso não tivesse acontecido ela provavelmente não estaria recebendo aquele prêmio. Um discurso breve - que se tornou histórico, algo que foi bastante comentado à época e que o tem sido ainda hoje.
 Sua atuação mais lembrada, aquela que se tornou indissociável de sua imagem no cinema, tenha sido a da jovem Maria, em A noviça rebelde, ("The Sound of Music", 1965), um dos grandes musicais da Fox, em que faz o papel de uma noviça sem vocação para a vida consagrada que vai cuidar das sete crianças indisciplinadas do capitão Georg Von Trapp (Christopher Plummer) e, adorada pelas crianças, apaixona-se pelo patrão, sendo correspondida. O filme é baseado na história verídica da família de cantores Von Trapp.
Na década de 1970, a carreira cinematográfica de Andrews abrandou após as decepções comerciais de Star! (1968), Darling Lili (1970) e The Tamarind Seed (1974), embora retornasse à proeminência com o sucesso dos filmes 10 (1979) e Victor/Victoria (1982), recebendo, pelo último, uma terceira indicação ao Oscar. Nos anos seguintes da década de 1980, estrelou filmes aclamados pela crítica, mas que foram fracassos comerciais, como That's Life! (1986) e Duet for One (1986), retirando-se do cinema na década de 90 e retomando às suas atividades teatrais, destacando-se, sobretudo na Broadway com o sucesso da versão teatral de Victor ou Victória?
Seu alcance vocal foi danificado em 1997 após uma mal sucedida cirurgia para a retirada de alguns nódulos não cancerosos de sua garganta, fato que a deixou profundamente deprimida, o que a fez recorrer a um acompanhamento psicológico para que pudesse superar a perda. Em 2003, Andrews revisitou seu primeiro sucesso na Broadway, com uma nova montagem de "The Boy Friend", no Teatro Bay Street, em Nova Iorque, porém desta vez fazendo a sua estreia como diretora de teatro. A década de 2000 também marcou o seu bem-sucedido retorno ao cinema, com as participações nos sucessos The Princess Diaries (2001), a sequência The Princess Diaries 2: Royal Engagement (2004), a franquia Shrek (2004-2010) e Despicable Me (2010). Andrews também escreve livros infantis, e em 2008 publicou uma autobiografia intitulada "Home: A Memoir of My Early Years".
Andrews casou-se duas vezes: em 1959, com o cenógrafo e figurinista Tony Walton, quem havia conhecido em 1948 enquanto ela fazia um show em Londres, e de quem se divorciou em 14 de novembro de 1967; e em 1969, com o cineasta Blake Edwards, que a dirigiu em oito filmes.
Julie é a mãe de cinco filhos: Emma Kate (fruto do primeiro casamento), os dois filhos de Edwards, Jennifer e Geoffrey, e Amy e Joanna, estas últimas adotadas pelo casal em 1974. Julie e Edwards foram casados até a morte do diretor, em 16 de dezembro de 2010. Em homenagem a ele, ela sempre pedia para que os livros infantis que ela escreve aparecessem como sendo de autoria de Julie Andrews-Edwards.
Foi homenageada pela Rainha Elizabeth II, do Reino Unido, com a Ordem do Império Britânico em 31 de dezembro de 1999, além de também ter sido eleita, em 2002, uma das 100 maiores personalidades britânica de todos os tempos, ocupando a 59.ª posição.
Por sua contribuição para a indústria cinematográfica. Andrews possui uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, localizada no número 6901 da Hollywood Boulevard. Recebeu um tributo no Oscar de 2015 por sua carreira. O tributo foi interpretado por Lady Gaga e foi um mash-up de várias músicas de The Sound of Music.
Entre as diversas atividades beneficentes e filantrópicas das quais participou, recebeu o título de Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a UNIFEM, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulheres. Em 2001 Julie Andrews foi homenageada pela Society of Singers, durante a celebração de gala, por seu incomparável conjunto de realizações na carreira.
A atriz britânica Julie Andrews, de 83 anos, recebeu, durante o Festival de Cinema de Veneza, o Leão de Ouro honorário por sua carreira.
O prêmio foi entregue por Paolo Baratta, presidente da Bienal de Veneza, e a vencedora do Oscar de melhor atriz por "Mary Poppins" (1964) foi acolhida por 10 minutos de aplausos do público.

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