Mulher na história: Eleanor Roosevelt - RENATA FONSECA

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Mulher na história: Eleanor Roosevelt

Olá pessoal!

Quando assisti a série The First lady fiquei muito impressionada com a história de Eleonor, era bastante avançada para o período em que ela viveu. Curiosa que sou fui dar mais uma pesquisadinha para quem não como assistir a série.

Falei da série nessa postagem aqui .


Sobre Eleanor...

Anna Eleanor Roosevelt (Nova Iorque, 11 de outubro de 1884 — Nova Iorque, 7 de novembro de 1962) foi primeira-dama dos Estados Unidos de 1933 a 1945. Seu tio, Theodore Roosevelt, foi duas vezes presidente dos Estados Unidos.

Aos oito anos perdeu a mãe e aos dez o pai, pelo que foi morar com a avó materna. Aos 15 anos foi estudar em um colégio interno na Inglaterra e quando regressou a Nova Iorque fez diversos trabalhos de assistência social.

Em meados de 1902, Franklin Roosevelt começou a cortejar sua futura esposa. Primos de quinto grau, conheceram-se durante a infância. Eles começaram a trocar correspondências em 1902 e, em outubro de 1903, a pediu em casamento. Em 17 de março de 1905, Roosevelt se casou com Eleanor em Nova Iorque, apesar da forte resistência de sua mãe. Sara Roosevelt era muito possessiva com seu filho, acreditando que ele era jovem demais para se casar; contudo, Eleanor não a desagradava. Por várias vezes, tentou fazer com que o casal rompesse o noivado. O presidente Theodore Roosevelt, conduziu a noiva até o altar, visto que seu pai, Elliott, havia morrido.

Embora Eleanor tivesse aversão à relação sexual e a considerasse "uma provação a ser suportada", ela e Franklin tiveram seis filhos. Roosevelt teve vários casos extraconjugais, incluindo um com a secretária de Eleanor, Lucy Mercer, que começou logo depois que ela foi contratada no início de 1914.

Em setembro de 1918, Eleanor encontrou na bagagem do marido cartas revelando o caso. Franklin pensou em se divorciar de Eleanor, mas Sara se opôs fortemente e Lucy não concordaria em se casar com um homem divorciado com cinco filhos. Franklin e Eleanor continuaram casados, e ele prometeu nunca mais ver Lucy. Eleanor nunca o perdoou verdadeiramente, e o casamento deles a partir de então foi mais uma parceria política. Eleanor logo depois estabeleceu uma casa separada em Hyde Park, e cada vez mais se dedicou a várias causas sociais e políticas de forma independente ao marido. A ruptura emocional no casamento foi tão profunda que, quando Roosevelt pediu a Eleanor em 1942 que voltasse para casa e morasse com ele novamente—devido à sua saúde debilitada—, ela recusou. Roosevelt nem sempre estava ciente de quando a esposa visitava a Casa Branca e, por algum tempo, a primeira-dama não conseguiu contatá-lo por telefone sem a ajuda de sua secretária; Roosevelt, por sua vez, não visitou o apartamento de Eleanor em Nova Iorque até o final de 1944.

Nos anos 1940, Eleanor foi uma das co-fundadoras da França Freedom House e apoiou a criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1943, Roosevelt criou a United Nations Association of the United States of America para dar suporte à criação da ONU. Foi diplomata e embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas entre 1945 e 1952, por nomeação do presidente Harry Truman. Durante o seu tempo na ONU presidiu a comissão que elaborou e aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O presidente Truman apelidou-a de "Primeira-dama do Mundo" em homenagem a suas conquistas referentes aos direitos humanos.

Após a morte do marido, em 1945, Roosevelt continuou a ser uma defensora, porta-voz, ativista internacional para a coalizão do New Deal. Trabalhou para melhorar a situação das mulheres trabalhadoras, embora tenha sido contra a política dos direitos iguais, pois acreditava que ela afetaria negativamente as mulheres.

Uma figura ativa na política durante toda a sua vida, Eleanor Roosevelt presidiu a comissão da inovadora administração de John F. Kennedy que deu início a segunda onda do feminismo, a Comissão Presidencial sobre o Status da Mulher.

Segundo a escritora norte-americana Amy Bloom, a ex-primeira-dama teria se apaixonado pela jornalista Lorena Hickok.  É comum que os livros de história e a mídia retratem Eleanor Roosevelt e Lorena Hickok apenas como amigas, mas a obra de 2018, Casas Branca, da pesquisadora Amy Bloom explora a relação entre as mulheres num romance.

Após analisar milhares de cartas trocadas entre a ativista e a jornalista, Bloom não teve dúvidas de que elas estariam apaixonadas uma pela outra. Disponíveis ao público desde a década de 70, os escritos românticos teriam começado em 1932 e duraram cerca de 30 anos.

Com o passar dos anos Hickok se tornou uma repórter renomada da Associated Press, até que foi encaminhada para cobrir um evento de Eleanor Roosevelt, em 1932. Conforme o tempo passava, elas se tornavam cada vez mais amigas, o que motivou a jornalista abandonar seu trabalho, para morar com Roosevelt.

Embora discretas, acredita-se que a assessoria de imprensa da Casa Branca sabia sobre o relacionamento.

O fato da imprensa do século 20 ser majoritariamente composta por homens, influenciou para esconderem o caso extraconjugal da ex-primeira-dama com outra mulher. Além disso, a escritora acredita que Franklin Roosevellt sabia sobre o relacionamento, mas não intervia.

Bloom afirma em sua obra que o romance permaneceu até 1938. No entanto, ambas continuaram trocando cartas apaixonadas até a morte de Eleanor Roosevelt, em 1962. Lorena Hickok morreu pouco tempo depois, em decorrência da diabetes, em 1968. Esses fatos são retratados na série The first lady.

Fontes

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eleanor_Roosevelt

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$eleanor-roosevelt

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/vitrine/paixao-secreta-o-romance-proibido-entre-a-primeira-dama-eleanor-roosevelt-e-lorena-hickok.phtml


 

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