Olá
pessoal!
Essa
moda voltou e espero que não acabe tão cedo! Eu adoro as pantalonas curtas ou
pantacourt. Como sou alta tenho dificuldade de achar calça que não fique
pescando siri – assim que chamamos a calça que fica curta na bainha – e com
esse modelo não tenho essa preocupação.
Fazendo
uma pesquisa sobre a peça descobri três versões da origem da peça. Sobre as duas
últimas versões não encontrei mais informações.
Versão
I
![]() |
Elisa Schiaparelli |
Larguinhas,
com altura um pouco abaixo do joelho ou na metade da canela, são como
pantalonas curtas. A pantacourt tem comprimento que varia entre 75 e 80 cm e
uma abertura de 45 cm. No exterior, são chamadas de “culottes”, nome mais
adequado para entender a história da peça.
“Sans-culottes”
era o estilo de calça usado pela aristocracia europeia no final do século XVI.
Durante a revolução, aqueles que se opunham ao sistema aristocrático vestiam
calças compridas e ficaram conhecidos como “sans-culottes”.
Algum
tempo depois a pantacourt apareceu relacionada a outros princípios: o
feminismo. Até o início do século XX, o vestuário feminino era composto por
saias e vestidos longos, que arrastavam no chão, o que limitava os movimentos e
impedia que as mulheres participassem, por exemplo, de atividades físicas. No
fim da década de 1920 e início da década de 1930, estilista começaram a brincar
com a peça para mulheres, como se fosse uma “saia dividida”. A italiana Elisa
Schiaparelli foi uma das principais a encabeças o movimento e, é claro, causar
polêmica ao usar a pantacourt.
Versão
II
A
tal calça/bermuda surgiu por volta de 1856 e era usada pelas mulheres por baixo
da criolina de armação (saia arma por arco). Reapareceu nos anos de 1970 e
posteriormente em 1990.
Versão
III
Uma
peça de origem chinesa que ganhou o guarda roupa ocidental na década de 70 e
que tem voltado à moda em versões mais formais.
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