Olá pessoal!!
Adoro os figurinos das novelas e séries principalmente de
época.
Êta mundo bom tem um figurino lindo! Principalmente os looks
de Sandra/Flávia Alessandra.
Na pesquisa não vi nada sobre o figurino do professor
Pancrácio e de Anastácia.
Um pouco sobre o figurino da novela.
Para dar o tom da metade do século 20, as equipes de
caracterização, comandada por Sergio Azevedo, e de figurino, capitaneada, Renaldo
Machado e Beth Filipecki que se jogou em filmes de Mazzaropi -grande
inspiração não só no figurino como também no enredo-, além de imagens do cinema
norte-americano e da moda usada pelas europeias através de álbuns de família,
revistas ilustradas e pesquisa iconográfica.
"Desenvolvemos
modelagens, estudando os manuais de corte e costura com os moldes originais.
Também buscamos peças em brechós, acervos originais de trajes e acessórios.
Procuramos vestígios da cultura material para melhor visualizar os tecidos,
caimentos, cores, tentando ampliar o nosso olhar para a telenovela", conta
Beth Filipecki.
A década de
1940 foi determinante na moda, pois marcou o ingresso massivo das mulheres no
mercado de trabalho. Além deste importante passo, era o auge da Segunda Guerra
Mundial, período em que a indústria têxtil deixou de lado as 'firulas' nos looks,
focando em peças mais dinâmicas -entre elas, os uniformes de guerra. Por isso,
vemos muitas opções de cortes secos e alfaiataria.
Para completar a
transformação, a equipe de caracterização – cabelo e maquiagem – também é
fundamental. As mulheres mais modernas apresentam sobrancelhas arqueadas
e olhos bem marcados, com rímel e delineador. Nas unhas, esmaltes com tons
vibrantes, como vermelho e rosa.
Já os cabelos
surgem com a marca dos badoches, rolos bem característicos dos anos 1940 para
modelar os fios cacheados. Ou seja, ondulados largos e pontas para cima
são fundamentais no penteado das personagens ricas da capital. Já para as que
apresentam um visual mais clássico, a make
é básica e composta por tons de nude bem naturais.
O visual
de Sandra (Flávia Alessandra) é inspirado em mulheres chiques, divas
do cinema da época, como Marilyn Monroe e Grace Kelly. A vilã de cabelos
loiríssimos usa penteado com ondas e com os fios bem alinhados como as mulheres
elegantes da cidade. Itens que não podem faltar são delineador nos olhos e um
batom. Nas roupas, ela aposta nos decotes do colo e transparências nas mangas,
que dão um toque sensual em seus vestidos marcados na cintura.
Filomena (Débora
Nascimento) usa cabelos arrumados de forma natural e, normalmente, nada de
maquiagem. Garota do campo, suas roupas seguem a tendência do interior: tecidos
leves, claros e, às vezes com um toque floral.
Mafalda (Camila
Queiroz) é a irmã mais nova de Filomena. Sua ingenuidade reflete em seu visual:
cabelo sempre com duas tranças longas amarradas na ponta com finas fitas de
cetim. Ela usa botas e seus vestidos com diferentes estampas florais têm sempre
muitos babados: na barra da saia, no colo ou nas mangas.
Maria (Bianca Bin) é uma moça rômantica da cidade de São Paulo e seu figurino segue essa linha. A moça investe em saias ou vestidos midi, sempre com um cinto fino marcando a cintura. Estampas estão na maior parte de seus looks. Ela usa pouquíssima ou nada de maquiagem e o cabelo modelado com ondas naturais.
Maria (Bianca
Bin) é uma moça rômantica da cidade de São Paulo e seu figurino segue essa
linha. A moça investe em saias ou vestidos midi, sempre com um
cinto fino marcando a cintura. Estampas estão na maior parte de seus looks. Ela
usa pouquíssima ou nada de maquiagem e o cabelo modelado com ondas naturais.
Celso (Rainer
Cadete) é um homem rico, elegante e boêmio. Assim, suas roupas são sempre
ternos e calças bem cortados. Usa muito gravata borboleta, mas também investe
nas mais longas. O cabelo de lado é sempre impecavelmente penteado.
Emma,
interpretada por Maria Zilda, é empresária e dona de uma loja de roupas na
novela. O visual dela brinca com a questão cíclica da moda, uma vez que mostra
como o estilo sportwear americano –
que atualmente também está bombando – vinha como uma alternativa mais
confortável e prática para a mulher, em oposto às tendências europeias.
Dessa
forma, a novela contextualiza o período próximo à década de 1950, quando a
realidade das calças com bolsos aparentes e cintos no vestuário feminino
começava a chegar no Brasil.
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