Olá
pessoal!
Hoje o perfil vai ser de uma DIVA da
música francesa.
Um amigo me indicou o filme Piaf – Um
hino ao amor e me encantei por Edith Piaf, baixei a trilha sonora do filme que
é maravilhosa.
Infelizmente morreu muito cedo, mas
deixou filmes e belíssimas músicas.
Um pouco sobre Piaf.
Ela nasceu como Édith
Giovanna Gassion em Belleville, um distrito cheio de imigrantes em Paris. Uma
lenda diz que ela nasceu na calçada da Rue de Belleville 72, mas sua certidão
de nascimento cita o Hospital Tenon, que faz parte de Belleville.
O seu canto expressava
claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão
"La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949),
"Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960).
Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme
biográfico sobre ela, chegando aos cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano
com o título "Piaf – Um Hino Ao Amor" (originalmente "La
Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Os pais de Edith
abandonaram-na cedo, e ela viveu por um curto período de tempo com sua avó
materna, Emma (Aïcha) Saïd ben Mohammed (1876–1930), que deixava-a em uma
saleta e não cuidava da sua higiene. Ela ficou 18 meses com a avó; antes de se
alistar na armada francesa em 1916para lutar na Primeira Guerra Mundial, o pai
de Edith pegou-a de volta e levou-a para sua mãe. Esta trabalhava então em um
bordel em Bernay, na Normandia. Lá, prostitutas tomaram conta da pequena Édith.
Em 1929, aos 14 anos,
enquanto seu pai fazia performances acrobáticas nas ruas de toda a França,
Édith cantou pela primeira vez em público.
Em 1935, Édith foi descoberta
cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's,
situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida
artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que
significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha
uma estatura baixa (1m 42 cm). Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao
cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar
a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se
tornou sua marca registrada como roupa de apresentação. Ele também fez enorme
campanha para a noite de estreia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na
presença de várias celebridades, como o ator Maurice Chevalier, e a grande
vedeta do music hall, Mistinguett. Foi durante suas apresentações no Le Gerny's
que Piaf conheceu o compositor Raymond Asso e a compositora Marguerite Monnot,
que se tornou sua parceira e grande e fiel amiga por toda sua vida. É de
Marguerite composições como "Mon légionnaire","Hymne à
l'amour", "Milord" e "Les Amants d'un jour".
No ano seguinte (1936), Piaf
assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco "Les Mômes de la
Cloche", que se torna sucesso imediato. Mas no dia 6 de abril desse mesmo
ano, Leplée é assassinado em seu domicílio. Piaf é interrogada e acusada de
cúmplice, mas acabou sendo absolvida mais tarde. Ele foi morto por bandidos que
tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf. O que gerou uma
atenção negativa sobre ela por parte da mídia, ameaçando, assim, sua carreira.
Para reerguer sua imagem, ela retoma contato com Raymond Asso, com quem, mais
tarde, ela também viria a se envolver romanticamente. Raymond passou a ser seu
novo mentor e foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme
Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Marguerite Monnot canções
que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas. A partir deste
reencontro, Raymond começou a fazer Piaf trabalhar arduamente para se tornar
uma cantora profissional de Music Hall.
Em 1945, Piaf escreveu uma de
suas primeiras canções: "La Vie en rose", a canção mais célebre dela
e seu grande clássico. Em 1946, Montand estréia no cinema ao lado de Piaf em
Etoile sans lumière.
Durante esse tempo Piaf
estava fazendo muito sucesso em Paris e em toda a França. Após a Segunda Guerra
Mundial, tornou-se famosa internacionalmente, excursionando pela Europa,
Estados Unidos e América do Sul. De início ela se deparou com pouco sucesso
entre o público norte-americano. Entretanto, após a publicação de brilhante
matéria de proeminente crítico de Nova York, Piaf viu seu sucesso crescer ao
ponto de sua popularidade levá-la a se apresentar oito vezes no Ed Sullivan
Show e duas vezes no Carnegie Hall (1956 e 1957).
Em 1947, ela faz seus
primeiros shows nos Estados Unidos. Em 1948 durante sua volta aos Estados
Unidos, ela conhece o grande amor de sua vida, o pugilista Marcel Cerdan. De nacionalidade
francesa, mas nascido na Argélia, Marcel era casado ao começar tórrido romance
com Édith Piaf. Em 28 de outubro de 1949, Marcel morreu em acidente de avião
num voo de Paris para Nova York, onde a iria reencontrar. Arrasada pelo
sofrimento e também pelo sofrimento de poliartrite aguda, Édith Piaf começa a
se aplicar fortes doses de morfina. Seu grande sucesso "Hymne à
l'amour" e "Mon Dieu" foram cantadas por Édith em memória de
Marcel.
Começa uma história de amor
com Georges Moustaki ("Jo"), que Édith lança para a música. Ao seu
lado sofre um grave acidente automobilístico em 1958, que piora seu já
deteriorado estado de saúde e sua dependência de morfina. Edith grava novo
sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
Edith Piaf morreu em 10 de
outubro de 1963 em Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes Marítimos),
aos 47 anos, com a saúde abalada pelos excessos, pela morfina e todo o
sofrimento de uma vida.
Édith Piaf está sepultada na
mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu funeral
foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje,
o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
Édith Piaf influenciou grande
parte dos artistas de sua época. Tornou-se, principalmente, uma ponte para que
estes se conhecessem; geralmente seu círculo de amizade se encontrava em sua
casa. Foi na residência da cantora que grandes nomes da música francesa tiveram
o primeiro contato e em diversas vezes iniciaram maravilhosas parcerias
musicais, como por exemplo, Gilbert Bécaud, Jacques Pills (célebre cantor
francês com quem a intérprete se casou em setembro de 1952), Jacques Plante,
Louis Amade, Charles Aznavour (com quem também teve um caso amoroso), Jean
Broussolle, Yves Montand, Jacques Prévert, Francis Lemarque, entre tantos
outros, hoje também consagrados na história fonográfica da França e do mundo.
O filme
La môme (br: Piaf - Um Hino
ao Amor; pt: La Vie en Rose) é um filme francês de 2007, que retrata a vida da
cantoraÉdith Piaf, desde sua infância até seu leito de morte. Foi dirigido por
Olivier Dahan e traz Marion Cotillard no papel principal. Recebeu inúmeros
prêmios e indicações mundo afora, incluindo o Oscar de melhor atriz principal
(Marion Cotillard … Édith Piaf) e de melhor maquiagem.
Trilha-sonora
Todas as gravações presentes
no filme são as originais de Édith Piaf
La vie en rose – Louis
Gugliemi (música) e Édith Piaf (letra)
Non, je ne regrette rien –
Charles Dumont (música) e Michel Vaucaire (letra)
Milord – Marguerite Monnot
(música) e Georges Moustaki (letra)
L'hymne à l'amour – Monnot
(música) e Piaf (letra)
Les mômes de la cloche –
Jacques Médinger (música), Vincent Scotto (letra) e André Decaye (letra)
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dith_Piaf
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